Por Carlos Augusto Guimarães
Que alma por demais estranha
Essa que cultiva a prece
E em pleno verão floresce,
Mesmo na agrura tamanha.
Por Carlos Augusto Guimarães
Que alma por demais estranha
Essa que cultiva a prece
E em pleno verão floresce,
Mesmo na agrura tamanha.
Por Doris Gandres
“Para construir um mundo novo, precisamos de um homem novo” (1)
A cada ano, cada um de nós, com a aproximação do final do ano, alimenta a expectativa de que a virada de ano na contagem terrena trará a realização de nossas esperanças, de nossos sonhos, de nossos projetos e planos de conquistas as mais diversas, inclusive da felicidade, da segurança e da paz; e nos enchemos de bons propósitos que, lamentavelmente, geralmente não são firmados nas sólidas bases do nosso próprio esforço continuado e persistente; acreditamos ingenuamente que uma simples mudança de data pode fazer surgir um novo mundo diante de nós, pode fazer desaparecer o velho mundo deixado para trás, sem que tenhamos primeiramente feito todo o necessário para que isso possa efetivamente acontecer.
Por Roberto Caldas
“A Terra é azul!”, exclamou Iuri Gagarin, cosmonauta russo e primeira pessoa a ir ao espaço, em 12 de abril de 1961. A nossa casa espacial. Rodopiando em torno do sol, sob o equilíbrio das leis universais seria fotografada, 45.000 km de distância, em 07 de dezembro de 1972 pela tripulação da missão Apollo 17, viajantes em direção à lua. Existimos como uma unidade habitada por vida inteligente e Natureza exuberante.
Por Marcelo Henrique
A juventude é uma fase maravilhosa da nossa existência física.
vigor desta etapa permite um dinamismo incrível, capaz de produzir muita coisa boa, útil e importante para as transformações sociais.
O jovem é responsável por muitas mudanças de paradigmas, em vários dos campos dos relacionamentos humano-sociais.
Um desses exemplos da criatividade juvenil diz respeito à existência de uma diferenciação entre os padrões “raiz” e “nutella”.
Por Roberto Caldas
Pedagógica a admoestação de Jesus à tentativa das pessoas em impedir que as crianças se lhes aproximasse. Encontra-se em Mateus (XIX; 14): "Deixem vir a mim as crianças e não as impeçam; pois o Reino dos céus pertence aos que são semelhantes a elas".
Por Jerri Almeida
A aspiração por uma sociedade mais justa e feliz, esteve presente em vários momentos na história do pensamento ocidental. O humanista inglês Thomas More, ao escrever seu livro A Utopia, no século XVI, imaginou uma ilha aonde seus habitantes viviam felizes, num sistema social justo e sábio, retomando a ideia da república em Platão. Condorcet, no final do século XVIII, havia escrito nas páginas de seu Tableau, dez etapas para o avanço triunfal da humanidade, rumo à ciência, à sabedoria e à felicidade. Mais tarde, Victor Hugo, em sua magistral obra: Os Miseráveis, de 1862, escreveu: “Cidadãos, o século XIX é grandioso, mas o século XX será feliz [...]. Não se terá mais a temer a fome e a exploração, [...] a miséria, as batalhas e todas as rapinagens do acaso na floresta dos acontecimentos. Poder-se-ia quase dizer: não haverá mais acontecimentos. Seremos felizes.[...]”. Havia um imaginário, um otimismo literário no tocante aos avanços e promessas de um mundo melhor, trazido pelo desenvolvimento científico.
Por Ana Cláudia Laurindo
Quem silencia as mulheres?
Será essa uma pergunta clichê em tempos de batalhas midiáticas por likes e tudo aquilo que nos transforma em joguetes no mundo liberal?
A verdade dessa pergunta é mais profunda do que a propaganda de empoderamento vendida como revolucionária, mas que está ligada à raiz norte-americana de lutas identitárias, e isto não me interessa reproduzir.
Por Doris Gandres
Recentemente li um livro “delicioso”, chamado Arroz de Palma, de Francisco Azevedo, em que um senhor idoso, enquanto prepara um almoço para a família, conta sua história e a de seus familiares, envolvendo três gerações. A maneira como relata e, sobretudo, como aborda o tema, com narrativa simples e fluente, falando de problemas triviais, e mesmo dos graves, que todos, de alguma forma, vivenciamos no quadro familiar, deixa o livro literalmente, como disse, “delicioso” e de muito agradável leitura.
Por Alexandre Júnior
É assim que transborda! A música ecoa no litoral da alma, mansamente avança pelos recôncavos mais íntimos de nossos convexos, é assim que a alma treme, a sensibilidade pulula festejando o encontro do eu com a arte!
É assim que conseguimos de alguma forma avançarmos vivendo, sentindo o efeito do tempo, que implacável, interroga todas as nossas certezas, nada esta estabelecido, não há mais convicções imortais, o tempo se encarrega de fazer ruir as mais concretas das arrogâncias.
Por Roberto Caldas
Fatos históricos explicam a dificuldade que o mundo exibe perante a adoção de uma ética tal aquela pregada por Jesus. Sim, aquele Jesus que foi tornado o maior entre os homens, mas andava como qualquer um de nós, enquanto desenvolvia a sua doutrina ético-social-espiritual que pretendia alcançar os potenciais humanos a partir da compreensão da partilha e da tolerância. Lutou dessa forma pelo nascimento de uma sociedade calcada numa filosofia humanista caracterizada pela convivência dos diferentes solidários mútuos.
Por Ana Cláudia Laurindo
Será a riqueza uma prova terrível?
A maioria dos espíritas responderá que sim e ainda encontrará no Evangelho Segundo o Espiritismo a sustentação necessária para esta afirmação.
Eis a necessidade de evoluir pensamentos e reflexões.
Por Mário Portela
Ao longo de nossas vidas, experimentamos inúmeras situações dolorosas que permanecem nítidas em nossa mente: a morte de um ente querido, um relacionamento fracassado, a insatisfação profissional, etc. Todas essas recordações, muitas vezes, influenciam nosso comportamento e nossa maneira de ser. Em minhas lembranças, permanecem acesas as cenas da morte de meu pai. Ainda criança, por volta dos seis anos, senti o gosto amargo da orfandade. As imagens daquele dia perduram fortes e com elas, consigo rememorar o amargor da sensação de angustia, do nada e da morte. Mas, se pararmos e refletirmos acerca de nossa essência, veremos que a vida passa rapidamente, é um instante da existência e se não nos adequarmos à velocidade dos ponteiros do relógio do tempo, perderemos momentos preciosos de nosso dia a dia.
Por Jerri Almeida
O espiritismo reencontra sua perspectiva social! Desde Deolindo Amorim, Humberto Mariotti, Nei Lobo, Herculano Pires, Cosme Mariño – para citarmos apenas alguns pensadores espíritas que se preocuparam com temáticas sociais – o movimento espírita brasileiro não contava com uma publicação de sólida envergadura intelectual sobre o assunto.
Por Roberto Caldas
Impossível não ser repetitivo quando o tema central for a morte. Por outro lado, o aprendizado só se dá sob a batuta da repetição. Necessário que se escute e enxergue-se uma realidade muitas vezes, até que o processo de educação estabeleça o entendimento e consolide a lição.
Por Marcelo Henrique
A Filosofia Espírita encara o belicismo como um instrumento social, humano, para a moralização e progressão de indivíduos e povos, já que, a par das mortes e da destruição, novas ideias são semeadas, vicejam e se engrandecem, no sentido da renovação das coletividades.
Nas manchetes dos principais veículos de mídia, as lamentáveis imagens e narrativas sobre mais uma guerra. De modo reticente, o inestancável conflito secular entre Israel e o grupo extremista Hamas, próximo à Faixa de Gaza, já contabiliza mais de 1.200 mortos, em três dias de (novo) conflito.
Por Ana Claudia Laurindo
Guerras ferem o globo, em todas as suas manifestações.
Sensibilidade social aflora, revela sofreres universais.
Contudo, quem decide pelas guerras?
Genocídio do povo tutsi em Ruanada, ocorrido há 29 anos |
Por Doris Gandres
Atualmente, mais do que antes, as pessoas em geral se sentem impactadas pelos nefastos acontecimentos que assolam a humanidade, em todos os níveis, em todos os lugares. Atos os mais assustadores, mais inesperados, mais cruéis até se poderia dizer, vêm sendo perpetrados com uma frequência cada vez maior – nem bem um aconteceu, pouco depois surge outro. E, a maioria, fruto de um planejamento prévio, cuidadoso, detalhadamente premeditado...
Por Roberto Caldas
Quando analisamos a palavra de Jesus identificamos as suas orientações dirigidas ao cuidado com o tempo. Apesar de discorrer a respeito do passado e do futuro, a sua visão estava concentrada na atenção ao momento vivido, mesmo sabendo que a significação daquelas informações demoraria ainda muitos séculos para ser entendida e incorporada na dinâmica psicológica dos povos. Essa talvez tenha sido a sua opção em falar por parábolas, pois relato de histórias e simbologias tornam possível que, em todas as épocas e idades, se faça o entendimento pontual esperado pelo contador de casos.
Valnei França
O termo preconceito tem origens no “Direito Romano”, “prejulgare”. Todavia, ao olharmos mais atrás, nos tempos, verificamos uma ação que corresponde ao sentido deste termo. A vida comunitária era insegura quanto às questões climáticas, sazonais e também em relações intergrupais, que nem sempre foram amistosas. O clima de animosidades criou situações que forneceram as bases para toda uma gama de precauções com a intenção de se evitar o perigo.
Ana Cláudia Laurindo
Alguma vez alguém “adivinhou” que você era espírita por causa do seu “ar de bondade”?
Comigo já aconteceu muitas vezes.
No entanto, hoje consigo compreender que por trás deste estereótipo estava uma ideia religiosa de espiritismo.
Por Doris Gandres
Essa citação vem sendo difundida e recomendada há muito tempo, como consta de um ensinamento espiritualista. Geralmente e possivelmente devemos entender esse “caminho do meio” como a via do equilíbrio, da moderação, da precaução e do discernimento desapaixonado e sem escolhas impensadas, sob o uso da reflexão esclarecida e isenção de todo e qualquer preconceito e/ou discriminação.
Por Carlos Augusto Guimarães
Que maravilhoso ter minha idade!
E ainda ter olhar tão consciente
E a minha fé em Deus sempre crescente...
Tudo a dizer-me da Felicidade.
Por Roberto Caldas
A palavra é minúscula e representa um sentimento. Gramaticalmente é um substantivo masculino. Na prática sua utilização parece definir as diversas situações que exibem empatia, leveza e senso associativo. O Amor. Curta e simples, dotada de amplitude, altura e profundidade, cuja significação não é completamente entendida por quem a profere nem pelos que a escutam.
Por Jorge Luiz
O Brasil é um dos países mais desiguais do mundo. Ocupa o oitavo lugar no ranking mundial e quarto na América Latina. Parcela de 1% da população do Brasil (equivalente a 2,1 milhões de pessoas), controla 49% das suas riquezas, equivalentes a 8,1 trilhões e 50% dos brasileiros não possuem nada, só dívidas. A taxação dos investimentos financeiros aplicados em offshore (1) pelo Estado poderá oferecer uma receita para a União de US$ 24 bilhões em 2023, suficiente para financiar um terço do programa Minha Casa Minha Vida. Apesar de esse público só representar 0,001% da população nacional, mexer nesse vespeiro não é fácil, principalmente quando se fala em tributação das suas riquezas. As reações contrárias acontecem em diversos setores da sociedade, uma delas é de um desses super-ricos que se saiu com uma pérola: ser rico não é pecado. Será essa afirmativa verdadeira?
Por Marcelo Henrique¹
Lemos – não sem uma sensação de estupefação e perplexidade – as notícias do momento. A primeira, dá conta da publicação, no dia 31 de maio último, no “Diário Oficial da União”, da sanção (aprovação) presidencial a projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional, dele derivando a Lei (Federal) n. 14.354/2022 (que “Institui o Dia Nacional do Espiritismo”).
A segunda notícia, deriva da repercussão da primeira, no chamado Movimento Espírita Brasileiro (MEB). De modo “efusivo”, como se, a partir de tal norma, a situação do país (e das instituições e adeptos espíritas) sofresse uma significativa e importante mudança.
Por Doris Gandres
A terceira parte de O Livro dos Espíritos apresenta de forma transparente seu conteúdo profundamente social. Quando discute as leis de sociedade, de reprodução, de destruição, de igualdade, de liberdade, de justiça; quando discorre sobre o trabalho, o repouso, a propriedade; quando assegura que a desigualdade de condições sociais não é obra de Deus, mas sim dos homens (1), que todos somos iguais, com o mesmo princípio e a mesma destinação, a Doutrina dos Espíritos revela claramente o seu objetivo social, seu propósito fundamental de auxiliar o homem (encarnado e desencarnado) a constituir, o mais brevemente possível, uma sociedade intelecto-moral (2), baseada na lei de justiça, amor e caridade.
Ana Cláudia Laurindo
Ainda estamos em desconfortos constantes diante das necessidades de aprimorar as referências de devir com as quais buscamos alinhar pensamentos, para salvaguardarmos uma essência filosófica de nós mesmos, na esperança de não entregar tudo ao deus consumo.
Por Roberto Caldas
Prossegue a comemoração dos 17 anos do Programa Antena Espírita com uma abordagem central a respeito do “Adoecimento e a Educação da Alma”. Nessa ocasião traz uma entrevista sobre “Viver com Alegria”. Buscou-se para tão importante tarefa uma Doutora em Educação e Psicologia, Professora e Terapeuta do Luto, na pessoa de Joana Angélica da Costa, para discutir o assunto.
Por Jerri Almeida
“Não se deve temer no suicídio o suposto castigo de Deus, mas as consequências naturais do ato de violação de um processo vital. Temos que compreender a dinâmica da natureza, tanto para viver como para morrer”. [1]
Por Jorge Luiz
“A vantagem principal da consolidação do socialismo está, sem dúvida, no fato de que ele poderia nos livrar dessa imposição sórdida de viver para outrem, que nas condições atuais pesa de forma implacável sobre quase todos. Com efeito, dificilmente alguém consegue escapar.” Assim, o grande escritor do século XIX, Oscar Wilde (1854-1900), inicia o ensaio sob o título A Alma do Homem sob o Socialismo, publicado em 1891, obra considerada revolucionária e questionadora.
Por Ana Cláudia Laurindo
Existem inúmeros perfis de escritores, articulistas, pensadores, gente que se dedica a refletir sobre a vida e os movimentos do mundo sob variados ângulos, gerando conteúdo. Em alguns momentos eu me afasto das minhas ilhas para contemplar ao longe e tentar vê-las melhor, como sugeriu um pensador. Visito outras ilhas. Com elas reflito, penso também sobre tudo o que nos faz andar de ilha em ilha, para compreender com maior nitidez essa jornada existencial.
Roberto Caldas
Embalada pela data comemorativa de 17 anos do Programa Antena Espírita, a equipe destacada para preparar a celebração decidiu pela abordagem de complexa temática que traz “O Adoecimento e a Educação da Alma”, com subtemas que ocuparão as semanas desse mês de setembro, numa sequência que inicia hoje com “Vencendo o Desânimo”, com a presença no estúdio de Thiago Sales, médico espírita, especializado em psiquiatria.
Alexandre Júnior
A crença nos Espíritos constitui sem dúvida a sua base, mas não basta para fazer um espírita esclarecido, como a crença em Deus não basta para fazer um teólogo.2
Segundo o comentário de Kardec citado acima percebemos, e a cada dia que passa, mais temos certeza, que se dizer espírita, não é sinônimo de conhecer o Espiritismo. Essa afirmativa se torna evidente com alguns artigos escritos na Edição 118, de junho/julho de 2023 do periódico espírita Kardec Ponto Com.
Por Doris Gandres
Atualmente, com tantos fatos desastrosos, comportamentos em completo desacordo com os princípios ético-morais e fraternos, gerando crises que afetam milhões de criaturas; ocorrências em que a generosidade e o respeito até para consigo próprio parece terem se esvaído na poeira dos tempos; temos dificuldade, muitos de nós, sobretudo os que ainda não conhecemos as leis naturais, de compreender o que está se passando.
Por Jerri Almeida
Não, não pretendo fazer exercícios de futurologia. Nem mesmo tensiono fundamentar qualquer tese absoluta, otimista ou pessimista, sobre o futuro do espiritismo. Parafraseando Zygmunt Bauman, não sou pessimista, nem otimista. Sou, apenas, esperançoso! Kardec, como sabemos, imaginou que o espiritismo – estando na ordem da natureza – iria se tornar crença geral. Certamente, foi um otimista! De forma mais “pé no chão”, Léon Denis compreendia que o espiritismo seria o que fizessem dele os homens. Inclino-me a pensar que Denis estava mais certo. Pelo menos neste ponto.
Por Roberto Caldas
A história da Física e o mundo moderno muito devem aos estudos realizados pelo cientista inglês conhecido sob a designação de Sir Isaac Newton. Quando em 1687 publicou três volumes com as suas pesquisas tinham como objetivo descrever a relação entre forças agindo sobre um corpo e seu movimento causado pelas forças. A obra ficou reconhecida como as Três Leis de Newton descrevendo os princípios da gravitação universal e mudou toda a mentalidade acerca das forças que interagem no Universo. A terceira dessas leis ficou reconhecida como Lei de Ação e Reação e foi assim descrita pelo lorde inglês: “A toda ação há sempre uma reação oposta e de igual intensidade: ou as ações mútuas de dois corpos um sobre o outro são sempre iguais e dirigidas em direções opostas”.
Por Jerri Almeida
A compreensão dos fatores reencarnacionistas nos permite perceber, e analisar sob um ângulo mais profundo, o papel das relações humanas no interior da família. Em linhas gerais, quando o espírito – conforme o seu grau de maturidade ou sob a orientação de seus instrutores, programa sua próxima reencarnação, ele o faz com base em suas experiências passadas e a partir de suas necessidade permanentes. Tais necessidades, de modo amplo, representam a sua busca evolutiva na direção do amor e da qualificação intelectual.
Por Doris Gandres
No limite não se trata apenas de um programa de competições que geralmente despertam e atiçam algumas tendências negativas e inferiores que ainda não superamos; em que o objetivo é não só ser melhor do que o outro, arrecadar sozinho o que poderia ser partilhado com os demais, todos de alguma forma necessitados, mas também em que, para tanto, muitas vezes não importam os meios a serem utilizados e onde tudo torna-se válido em função da recompensa material a ser atingida.
Por Orson Carrara
Por timidez, medo, condicionamentos, traumas e mesmo comodismo deixamos de descobrir nossos próprios talentos, potencialidades e perspectivas. Muita gente verdadeiramente se trava pela ausência dessa iniciativa de autovalorização. Não há o que temer. Todos somos capazes!
Por Roberto Caldas
Tudo indica que a humanidade se encontra numa encruzilhada, aliás, a frase teria sido dita por Gandhi, com o arremate que eleva em muito a importância desse entendimento: “tem de escolher entre a lei da selva e a lei da humanidade”.
O cenário é de um frenesi de mudanças que trazem um grupo de exigências de adaptação e apontam para um redimensionamento da compreensão. Por outro lado, levanta-se um padrão de resistência característica da falta de condições de aceitação das múltiplas ondas que movimentam o tumultuado oceano das disputas sociais.
Deolindo Amorim, autor de inúmeros livros e artigos em jornais e revistas espíritas e laicos, fundador do Instituto de Cultura Espírita do Brasil e da Associação Brasileira de Jornalistas e Escritores Espíritas (ABRAJEE, hoje ABRADE), assegura, em seu livro O Espiritismo e os Problemas Humanos, capítulo Definição e Opção, que “o Espiritismo é, para nós, uma filosofia de vida, não é simplesmente uma crença”. E continua afirmando, no capítulo II – Entre Deus e César, que: “o pensamento social da Doutrina Espírita ainda não foi descoberto em sua plenitude”.
Por Marcelo Henrique
“O Espiritismo é uma doutrina moral que fortalece os sentimentos religiosos em geral e se aplica a todas as religiões; ele é de todas, e não é de nenhuma em particular; por isso não diz a ninguém que a troque; deixa a cada um livre para adorar Deus à sua maneira e para observar as práticas que sua consciência lhe dita, pois Deus leva mais em conta a intenção do que o fato”.
Allan Kardec (“Revue Spirite”, fevereiro de 1862, “Resposta à mensagem dos espíritas lioneses por ocasião do Ano Novo”. Nossas marcações.).
Por Jerri Almeida
Nietzsche foi o filósofo que, possivelmente, mais veementemente, criticou a moral cristã. Escavando a origem da moral ocidental, enraizada na tradição judaico-cristã, ele utiliza um método genealógico para compreender o contexto histórico de construção do que chamou de uma moral ressentida. A experiência do povo hebreu, de opressão e escravidão sofrida no contato com egípcios, babilônicos e romanos, sem que houvesse condições de reação bélica para a conquista da liberdade, segundo Nietzsche, teria levado os sacerdotes judeus a construírem e incorporarem uma moral que tornava seus opressores a própria imagem do mal.
Por Roberto Caldas
A história contemporânea da sociedade planetária iniciava os seus primeiros passos em 14/07/1789 e trazia armazenado em suas entranhas um cortejo de dores e aflições que fazia o homem daquela época, sufocado pela dominação absolutista de poderosos monarcas, gritar pela eclosão de uma nova era para a humanidade.
Por Dora Gandres
Tem sido muito comum e generalizado o comentário: “meu Deus, como o tempo está passando rápido”; “nossa, já é Natal novamente”; “céus, meu dia não rende mais, não tenho mais tempo pra nada” – e assim por diante. Ouvem-se tais afirmações de pessoas de todas as idades, vivendo nas mais diversas situações, atuando nos mais diversos meios ou simplesmente já em fase de afastamento do que se chama “vida ativa”, isto é, os aposentados; e também daqueles que ainda estão no início de sua nova fase reencarnatória.
Por Orson P. Carrara
Sim, ele também é gente. Percebe-se, a certo ponto da vida, com sensações estranhas que não consegue entender, nem explicar. Normalmente sofre preconceitos e, quando é reconhecido como tal, torna-se alvo de bajulações e chega a ser endeusado pela ignorância dos que não o compreendem – com sérios riscos de vaidade que podem colocá-lo a perder-se em seus compromissos.
Por Marcelo Henrique
A Ciência e as Sessões Espíritas (Science and the Seance) – Documentário BBC
Documentário produzido pelo respeitado canal de televisão britânico BBC, no qual temos o resgate histórico daqueles foram os mais extraordinários eventos do século XIX: as manifestações espirituais, das quais brotaram, além da Doutrina Espírita, as grandes e revolucionárias invenções tecnológicas no âmbito das telecomunicações, como o rádio e a televisão.
Por Roberto Caldas
Apesar de tantos e efetivos progressos o mundo ainda convive com profundas feridas, cuja cicatrização parece ser de difícil alcance.
É sabido que a Natureza escala uma ladeira passo a passo, sem dar saltos. Especialmente se essa natureza é a humana, quando o livre-arbítrio estabelece a velocidade em que cada um s desloca. Nesse quesito nem mesmo Deus teria a prerrogativa de interferir, dada a sua inviolabilidade.
Por Jerri Almeida
Como qualquer pensador, Kardec precisa sofrer o impacto da análise contemporânea sobre seus escritos. O conhecimento é dinâmico. Assim como acontece com os textos de vários filósofos e escritores, a obra kardequiana precisa ser prospectada para contribuir com os desafios e angústias do mundo atual. A filosofia espírita, progressista, humanista, laica, é rica de possibilidades nesse sentido.
Por Ana Cláudia Laurindo
A laicidade do estado brasileiro não sido parâmetro com força suficiente para garantir a não influência religiosa dentro das políticas e dos espaços públicos de maneira geral, desde escolas, judiciário e todos os outros territórios institucionais que expõem crucifixos, pois a associação da fé cristã a uma ideia de assepsia moral nunca cedeu um milímetro para os pressupostos legais da laicidade.