Eros e Thanatos |
Por Dora Incontri
Duas notícias recentes na mídia levam ao texto de hoje, que será necessariamente polêmico. Uma, a autorização da Holanda para a eutanásia de uma moça de 29 anos, que tem doenças psíquicas, mas não tem nenhuma doença terminal. Quando a pessoa se encontra em estado terminal e há uma abreviação do sofrimento final, geralmente se usa o termo eutanásia. No caso de não haver nenhuma doença terminal e nem previsão de morte, o termo mais comum é suicídio assistido – coisa que cada vez mais países estão incluindo em sua legislação. Mais recentemente a Alemanha abriu essa possibilidade legal. A mídia alemã, que sigo nas redes, está já relatando alguns casos, de forma romantizada: velhinhos morrendo de mãos dadas, no jardim de casa, e que necessariamente não tinham nenhuma doença. Apenas resolveram encerrar o expediente da vida.