quarta-feira, 30 de outubro de 2024

APATIA E PASSIVIDADE

 

Por Doris Gandres

Impressionante a paralisia da vontade, o aniquilamento da indignação, o esvaziamento mental, intelectual, da capacidade de pensar, de refletir, de avaliar e, sobretudo, de valores morais, até os mais básicos, de respeito, de solidariedade e de fraternidade. E o crescimento exponencial da indiferença, da acomodação, da aceitação subserviente, do fanatismo, do doentio apego ao ter ou mesmo apenas ao parecer ter e isso a qualquer custo; e também o acirramento dos preconceitos e das discriminações de todo tipo: de credos, etnias, gênero, posição social etc etc etc.

domingo, 27 de outubro de 2024

O ESPIRITISMO COMO “TÁBUA DE SALVAÇÃO DA HUMANIDADE” - PARTE FINAL

 

 Por Valnei França

 

             A final, podemos “salvar a Humanidade” ou não?

             O que sabemos até aqui?

 a) A Natureza não é caótica, já diziam alguns gregos. Sendo assim, o medo não deve reger as nossas ações a exemplo das figuras mitológicas(21) e afins, entre elas o “Diabo(22), o Demônio, o Cramunhão, a Bruxa, o Inominável, Aquele que não se pronuncia o nome, o Sairon, o Hades, Satanás, Dianho, Belzebu, Anjo Mau, Tinhoso, Anjo Das Trevas, Lúcifer, Canhoto, Cão, Cão-Tinhoso, Chifrudo, Cornudo, Demônio, Jurupari, Mafarrico, Maldito, Maligno, Malvado, Mau, Pai Do Mal, Príncipe Das Trevas, Satã, Satanás, Serpente, Tendeiro, Tentador”(23).

sexta-feira, 25 de outubro de 2024

KARDEC: CÉTICO POR NATUREZA E EDUCAÇÃO

 

Por Jorge Luiz

        Pululam no movimento espírita características da personalidade de Allan Kardec, decorrentes da necessidade de se contextualizá-lo para que os fundamentos da Doutrina Espírita se tornem mais compreensíveis, o que sempre se fez necessário, embora o ranço religioso que o movimento espírita tomou o impedisse. É preciso andar com cuidado nessa direção para que não se desprezem as principais características de Kardec: o de cientista do invisível e de cético por natureza e educação.

terça-feira, 22 de outubro de 2024

O ESPIRITISMO COMO "TÁBUA DE SALVAÇÃO DA HUMANIDADE" - PARTE II

 

Por Valnei França

            O que é religião? Uma invenção, construção cultural em dois sentidos. Um, o teórico, vinculado às definições acadêmicas e nominadas em suas comunidades. A outra, é a histórica, que é um sentimento que vive, surge no indivíduo, e se completa no grupo social quando este é homogêneo em “forma e conteúdo”. Este segundo, é um modo de ver, perceber, sem necessariamente conceituar ou se prender a um termo, uma palavra.

sábado, 19 de outubro de 2024

JUVENTUDE ELETRÔNICA - JUVENTUDE AMEAÇADA

 

Por Doris Gandres

Nosso tão decantado mundo moderno globalizado mal compreendido vem agredindo cada vez mais o livre-arbítrio das criaturas, qualquer seja a sua faixa etária; contudo, são os jovens os mais atingidos pelos apelos e imposições do consumismo, pois, entregues a si mesmos, por uma ou outra razão, carentes e inexperientes - e são em muito maior número do que imaginamos - tornam-se presas fáceis. Portanto, cabe a nós todo o cuidado com eles.

quarta-feira, 16 de outubro de 2024

ESSENCIALMENTE EDUCATIVO

 

Por Orson P. Carrara

A Doutrina Espírita é essencialmente educativa. Seu objetivo é a melhora moral de todos aqueles que se conectam ao seu inesgotável conteúdo, sempre orientativo e luminoso. Aliás, como indicou o próprio Codificador do Espiritismo, Allan Kardec, no comentário acrescentado à resposta da conhecida e sempre comentada questão 685-a de O Livro dos Espíritos, referindo-se a um elemento capaz de equilibrar as relações sociais e seus desdobramentos nos diversos segmentos com suas especificações próprias: “(...) Esse elemento é a educação, não a educação intelectual, mas a educação moral. Não nos referimos, porém, à educação moral pelos livros e sim à que consiste na arte de formar os caracteres, à que incute hábitos, porquanto a educação é o conjunto dos hábitos adquiridos. (...)”

domingo, 13 de outubro de 2024

O ESPIRITISMO COMO "TÁBUA DE SALVAÇÃO DA HUMANIDADE" - PARTE I

 

El Dilúvio Universal - Teto da Capela Sistina

Por Valnei França

“Conta-se que Paulo, o Apóstolo, em viagem à Roma, para depor, teve seu navio que enfrentar uma terrível tempestade. O navio, de madeira, esfacela-se nas rochas, próximo à costa. Então, Paulo orienta que àqueles que sabem nadar vão para a terra e aqueles que não sabem nadar se agarrem a uma tábua para sua salvação”.

            Essa narrativa vem a reforçar a imaginação crescente da educação religiosa a partir de então. Tornar-se uma expressão a ser utilizada por várias áreas do conhecimento.

            – Podemos considerar o Espiritismo como uma Tábua de Salvação?

quinta-feira, 10 de outubro de 2024

MORTE E APEGO: ESTÁGIOS DA EVOLUÇÃO

 

Por Jorge Luiz

 

“Se vida é, da alma, a escravidão que a humilha,/Treva que envolve a estrada que palmilha;/Se morte é a mutação de sua sorte/E a volta sua, livre, à luz perdida/Por que esse apego que se tem à vida?/Por que esse medo que se tem da morte?”

            Os versos acima foram extraídos do soneto Eterno Enigma, de autoria de Índio do Prado, que confronta de forma racional a realidade dos fenômenos vida e morte ante o ser. Não há fonte bibliográfica que comprove a sua origem ou não, mediúnica, pelo menos, não consegui encontrar. O soneto foi musicado por Tarcísio Lima e gravado pelo Grupo Ame, aqui de Fortaleza (CE).

terça-feira, 8 de outubro de 2024

O AUTO-DE-FÉ E A REENCARNAÇÃO DO BISPO DE BARCELONA¹ (REPOSTAGEM)


“Espíritas de todos os países! Não esqueçais esta data: 9 de outubro de 1861; será marcada nos fastos do Espiritismo. Que ela seja para vós um dia de festa, e não de luto, porque é a garantia de vosso próximo triunfo!” 
(Allan Kardec)






            Por Jorge Luiz
 
            Cento e sessenta e três anos passados do Auto-de-Fé de Barcelona, um dos últimos atos do Santo Ofício, na Espanha.
            O episódio culminou com a apreensão e queima de 300 volumes e brochuras sobre o Espiritismo - enviados por Allan Kardec ao livreiro Maurice Lachâtre - por ordem do bispo de Barcelona, D. Antonio Parlau y Termens, que assim sentenciou:

“A Igreja católica é universal, e os livros, sendo contrários à fé católica, o governo não pode consentir que eles vão perverter a moral e a religião de outros países.”
           
            Allan Kardec reagiu dessa forma:

“Podem queimar-se os livros, mas não se queimam idéias; as chamas das fogueiras as superexcitam, em vez de abafar. Aliás, as idéias estão no ar, e não há Pireneus bastante altos para as deter. Quando uma idéia é grande e generosa encontra milhares pulmões prestes a aspirá-la.”

domingo, 6 de outubro de 2024

CIDADANIA - DIREITO E DEVERES DE TODOS

 


Por Doris Gandres

N’O Livro dos Espíritos, na questão 573, quando Allan Kardec pergunta qual a missão dos espíritos encarnados, a Espiritualidade maior que com ele trabalhou na elaboração da doutrina espírita responde: “Instruir os homens, ajudá-los a avançar, melhorar as suas instituições por meios diretos e materiais”.

sexta-feira, 4 de outubro de 2024

SACUDIDOS E DERRUBADOS

 

Por Orson Carrara

Esta curiosa expressão que uso como título lembra movimentos bruscos, inesperados, produtos de choques elétricos, desabamentos, rompimentos variados, tremores de terra, raios que atingem pessoas ou construções e mesmo árvores. Ou ainda enchentes que devastam cidades e outros acidentes com veículos variados, podendo causar mortes ou não, com desdobramentos que se perdem no infinito. E que variam em sua intensidade, a depender de determinadas circunstâncias. Ruídos e pancadas, de forma ordenada ou desordenada, objetos movidos ou mantidos em suspensão... num verdadeiro caos desafiando a observação mais atenta.

terça-feira, 1 de outubro de 2024

MENTES FECHADAS PELA FÉ

 

 


Por Ana Cláudia Laurindo

Nem sempre basta acreditar. Mas sempre precisaremos acionar nossos mecanismos de crença para vivermos em conformidade social, ligando princípios a atitudes.

Isso significa que está tudo bem? Significa que está tudo mal? Em verdade, o verdadeiro ponto de questão é o tempo que temos para superar essa ambígua interpretação, e permitir que os ventos da complexidade tragam outros sons e gemidos, porque considerar a dor é preciso.