quinta-feira, 25 de julho de 2024

SEVERIDADE DAS LEIS

 

Por Doris Gandres

Hoje vemos as autoridades competentes dedicarem-se a proporcionar à sociedade maior cobertura legal e jurídica por meio de leis mais rigorosas, exigindo de seus executores em todas as instâncias mais atenção e empenho na sua aplicação criteriosa e imparcial.

Isso de certa forma nos satisfaz, enquanto que, ao mesmo tempo, nos entristece. Se por um lado essa observância mais eficaz tem-se demonstrado capaz de atingir até mesmo aqueles que até a pouco estavam – ou julgavam estar – acima da lei, regozijando-se com a impunidade flagrante, por outro lado vem mostrar claramente o quanto ainda somos uma sociedade necessitada de “rédeas curtas”, “cabresto apertado”.

segunda-feira, 22 de julho de 2024

AONDE NOS LEVARÃO ESSES "PASTORES"?

 

Por Jorge Luiz

            Padre Vieira (1608-1697), orador português da Companhia de Jesus, conhecido pela sua oratória, em conhecido Sermão da Epifania ou do Evangelho (1662), de forma primorosa e original surpreende e comove, devido a sua eloquência, diante da Corte Portuguesa, logo após a expulsão dos jesuítas do Grão Pará e do Maranhão. O Sermão tem como pano de fundo a comemoração do aparecimento dos reis Magos como a primeira manifestação de Cristo aos Gentios. Estes reis foram conduzidos em segurança até o Menino Jesus, pela estrela de Cristo.  

sexta-feira, 19 de julho de 2024

BASES DA "FÉ CEGA"


Por Jerri Almeida

A fé abraâmica definiu profundamente o arcabouço teológico e psicológico das relações entre os homens e o “sagrado”. A rigor, devemos lembrar que Abraão é visto como uma figura importante para as três grandes religiões monoteístas: Judaísmo, Cristianismo e Islamismo, isto porque ele representa uma espécie de “encruzilhada” entre os vários povos. Paulo, por sua vez, argumentará que Abraão foi o “pai da fé”. (Romanos 4: v.16-19  e Gálatas 3: v.7)

terça-feira, 16 de julho de 2024

O ESPIRITISMO E OS NOVOS ARRANJOS FAMILIARES¹

 

Por Alexandre Júnior

A família é uma instituição social, que de acordo com Engels (1984), teve início com a origem da propriedade privada, quando os grupamentos humanos passaram de nômades para sedentários. Os grupos foram se acomodando em torno de outros menores até que se constituiu a família, com o contato mais próximo uns dos outros, se desenvolveram os laços afetivos. Foi também nesse momento que surgiu a desigualdade de gênero e o determinismo biológico dos corpos humanos, o qual determinou papéis, status sociais, os quais definiram o lugar que homens e mulheres passariam a ocupar na sociedade. Essa forma de organização social instituiu o modelo de família nuclear, cujo princípio seria o homem mantenedor e a mulher cuidadora do lar. Esse modelo foi estabelecido socialmente como padrão “normal, como modelo a ser seguido”, no entanto, com o desenvolvimento social, todo e qualquer outro modelo fora desse padrão seria considerado desviante.