Não é de política que vou falar, por enquanto. Vou falar de humanismo, de cristianismo, de fraternidade. Estamos mergulhados numa onda de ódio, de radicalismo fascista, de rejeição ao bom senso. E a quem podemos recorrer para inspirar nossas ações, nossas palavras, nossos pensamentos? Se nos pretendemos cristãos, sejamos católicos, evangélicos ou espíritas, ou simplesmente simpatizantes de Cristo, é justamente a ele que devemos apelar: para os seus ensinos, para o seu exemplo, para o seu legado. Jesus puro e simples e não aos cristãos, que dizem segui-lo. Cristãos já fizeram as Cruzadas, já incendiaram gente na Inquisição, participaram e participam de grupos racistas e violentos, como a Ku-klux-klan, apoiaram o nazismo e perseguiram judeus e muçulmanos, séculos afora… Mas será que, ao fazerem tudo isso, chegaram alguma vez perto de seu Mestre, foram semeadores do seu Reino nesse mundo? Ou a cada gesto de violência e intolerância, guerra e morticínio, retardaram a vinda do Reino...