quinta-feira, 30 de julho de 2015

COMO FUNDAR UM CENTRO ESPÍRITA - PARTE FINAL



Por Francisco Castro (*)

  1. – Quais os requisitos para que alguém possa assumir a presidência de um CE?
Primeiro, que seja espírita em seguida que seja integrante do quadro social da instituição, maior de idade, que exerça uma liderança positiva, que seja pessoa dada ao diálogo a fim de manter um clima de fraternidade e trabalho, qualidades que o tornem merecedor da confiança da maioria dos associados, e, acima de tudo que se proponha a trabalhar no interesse da instituição para o estudo, a difusão e a prática dos princípios da Doutrina Espírita, principalmente pelo exemplo.
  1. – Os trabalhadores do CE recebem algum tipo de remuneração?

Regra geral os trabalhos no Centro Espírita são realizados de forma voluntária, a não ser nas casas cuja estrutura necessite de empregados, quando a instituição deve agir de acordo com a legislação trabalhista e previdenciária a fim de evitar questões judiciais.

quarta-feira, 29 de julho de 2015

MEDIUNIDADE - RELAÇÕES HORIZONTAIS E VERTICAIS¹




Por Dora Incontri (*)




A mediunidade como autoconhecimento e conhecimento do outro

A mediunidade é uma abertura na percepção que temos de nós mesmos e do outro. Bem cultivada, assentada sobre o desenvolvimento de valores morais sólidos, ela nos põe em estado de lucidez permanente. É possível captar melhor quem somos, pelas intuições mais ou menos claras de nosso passado espiritual, pelos insights do nosso eu integral. Sabe-se que a consciência do Espírito fora do corpo é sempre maior que a consciência mergulhada na matéria. Além da possibilidade de comunicarmo-nos com outras mentes, a mediunidade é a abertura para si, o acesso ao próprio eu. Diz J. Herculano Pires: “A mediunidade não é apenas uma comunicação com os Espíritos. Ela é comunicação plena, aberta para as relações sociais e para as relações espirituais. No capítulo destas, figura em destaque, pela importância que assume em nosso comportamento individual e social, a atividade mediúnica interior, em que a essência divina do homem se comunica com sua essência humana. É esse o mais belo ato mediúnico, o fenômeno mais significativo da mediunidade, aquele que mais distintamente nos revela a nossa imortalidade pessoal.” (Pires, J. Herculano. Mediunidade, Vida e Comunicação, São Paulo: Paidéia, 2004, p 121.)
Esse tipo de percepção mais lúcida da existência e da possibilidade de acessarmos — mesmo que na forma de intuição — a bagagem do nosso eu integral, pode ser cultivada, pela elevação de pensamento, pela oração e por um estado mental de alerta e observação. Viver mediunicamente, assim, é estar mais acordado, menos condicionado pelas limitações da matéria.

segunda-feira, 27 de julho de 2015

APESAR DA CEGUEIRA E DA SURDEZ, PODEMOS VER E OUVIR¹

           


Por Roberto Caldas (*)


           Espécie em pujança sobre todas as demais espécies, os seres humanos ocupam privilegiada posição na teia da vida. Último vértice da criação da vida sobre a Terra foi aquele elemento após o qual, na linguagem figurada dos seis dias bíblicos, Deus descansou. Maior predador entre todos os animais é capaz de decidir quanto à existência dos próprios semelhantes. Dotado de inteligência criativa é capaz de resolver problemas das mais variadas escalas, inclusive consegue modificar o próprio ambiente quando necessário.
            A espécie humana é fisicamente frágil, pois escuta menos que um cão, enxerga menos que uma águia, é mais lerda que um gato, proporcionalmente tem muito menos força que uma formiga e menor resistência aos impactos do que uma barata. O enclausuramento no corpo físico nos faz capacitados para identificar próximo à décima parte dos estímulos que nos envolvem. È com essa escassa condição que pretendemos exibir as nossas teorias científicas como se definitivas fossem. É então que percebemos o quanto estamos distantes de um consolidado rastreio da realidade. E quão maior o campo de dores em que estagiamos, menor as nossas possibilidades de avaliação. Os nossos mais especializados aparelhos de detecção de imagens diagnósticas não captam os infortúnios que dificultam os dias das pessoas e ainda não se consolidaram em lesões visíveis aos seus espectros. Provável que tenha sido na direção dessa constatação que Jesus terá dito a Nicodemos, naquele célebre diálogo descrito em João (3, 7b a 15): ...Se não acreditais, quando vos falo das coisas da terra, como acreditareis se vos falar das coisas do céu?

domingo, 26 de julho de 2015

MÍDIA, CRIANÇA E FUTURO¹









Num país como o Brasil, onde 94% dos domicílios possuem ao menos um aparelho de televisão, a publicidade que fomenta novos desejos se depara com um velho problema nacional: a desigualdade.

Considerando que a maioria das pessoas não tem dinheiro sobrando para comprar tudo o que deseja, ou que passa a desejar a partir das campanhas publicitárias, disseminam-se pacotes de frustração, angústia, ansiedade, tristeza, eventualmente depressão e, em casos extremos, a violência, podem surgir como resposta à exclusão da sociedade de consumo, à impossibilidade de adquirir um novo produto ou serviço.

sábado, 25 de julho de 2015

A CRENÇA E A ATITUDE


Por Francisco Barbosa(*)





É preciso, sim, acreditar
Durante esta vida passageira
 Numa força maior se apoiar
Na esperança de luz mensageira

Entrementes, agir é imprescindível
Acolher o faminto e desnudo
É missão que ao homem é cabível
Disse um Mestre a seu povo e fez tudo

quinta-feira, 23 de julho de 2015

S.O.S. IPREDE


COMO FUNDAR UM CENTRO ESPÍRITA - PARTE V



Por Francisco Castro (*)


  1. – É obrigatória a filiação do CE a uma Federação Espírita?

Os pequenos trechos abaixo, transcritos de Obras Póstumas e do Livro dos Médiuns, são mais do que elucidativos a respeito dessa questão. Pensemos nisso!

 “Daí vem que os centros que se acharem penetrados do verdadeiro espírito do Espiritismo deverão estender as mãos uns aos outros, fraternalmente, e unir-se para combater os inimigos comuns: a incredulidade e o fanatismo” (Obras Póstumas – Amplitude da Comissão Central, in fine) – Grifamos.

“Esses grupos, correspondendo-se entre si, visitando-se, permutando observações, podem desde já, formar o núcleo da grande família espírita, que um dia consorciará todas as opiniões e unirá os homens por um único sentimento: o da fraternidade, trazendo o cunho da caridade cristã.” (Livro dos médiuns – item 334) – Grifamos.

“A bandeira do Espiritismo Cristão e humanitário (...) aí é que está a âncora de salvação, a salvaguarda da ordem pública, o sinal de uma nova era para a Humanidade.”
“Convidamos, pois, todas as Sociedades Espíritas a colaborar nessa grande obra. Que de um extremo ao outro do mundo elas se estendam fraternalmente as mãos e eis que terão colhido o mal em inextrincáveis malhas.” (Livro dos Médiuns – item 350, in fine) – Grifamos.

Para o Centro Espírita participar do Movimento Federativo é demonstrar que aceitou o convite do Codificador para colaborar nessa grande obra de Regeneração da Humanidade de forma unida e organizada.

quarta-feira, 22 de julho de 2015

CRÔNICAS DO COTIDIANO: "O SEXO DE DEUS."

“A teologia ortodoxa diz que todos os seres humanos são feitos à imagem de Deus, que Deus não tem um gênero. Portanto, quando falamos de Deus só na forma masculina, no final das contas, estamos fazendo uma compreensão deficiente do que é Deus”
(Jody líder do grupo que quer o reconhecimento de Deus como mulher)


Por Jorge Luiz (*)



            Com o propósito de combater o sexismo, um grupo de religiosas ligadas à igreja da Inglaterra, querem que Deus seja reconhecido como mulher, alegando que na Bíblia o tratamento é sempre expresso com o sentido do sexo masculino.
            A visão antropomórfica de Deus, ainda é o grande entrave para uma convivência pacífica entre os indivíduos e as religiões. Fazendo Deus à imagem e semelhança do homem, dão ênfase em Deus a todos os atributos do homem. Não poderia ser diferente quanto à questão da sexualidade. Os atributos de Deus não se confundem com a miséria humana.
            Os Espíritos Reveladores no capítulo I de “O Livro dos Espíritos”, advertem que falta um sentido (grifamos), para se compreender a natureza de Deus. Eles continuam: na medida que nos elevamos sobre a matéria, através do pensamento iremos percebendo melhor a sua natureza.

segunda-feira, 20 de julho de 2015

VITIMIZAÇÃO DA INCOMPETÊNCIA



Por Dora Incontri (*)

"Que brilhe a vossa luz" (Jesus)

Quando Sócrates disse há 2500 anos que ele era o mais sábio de todos, porque era o único sábio que sabia que nada sabia, não estava adotando uma postura de humildade postiça, de autoflagelação… Ao contrário, estava nos dando uma lição milenar de uma atitude existencial que é a única que nos leva à superação de nossas limitações e à transcendência de nós mesmos.

Sua fala queria indicar que o verdadeiro sábio (e para ele o sábio era sereno e feliz, porque sua sabedoria não poderia lhe ser tirada) é aquele que se põe em permanente disponibilidade para aprender. Que considera natural não saber tudo. Que indagar, procurar, dispor-se a achar a verdade, é um movimento natural, saudável e nunca humilhante. Ao contrário, aquele que se jacta de já saber tudo ou estaciona à beira da própria ignorância está fazendo ridículo de si mesmo.

ATEÍSMO PODE SER UMA PROTEÇÃO À SANIDADE MENTAL¹



Por Roberto Caldas (*)


             A mente humana é uma verdadeira caixa de surpresas. Muitas vezes nem sempre a própria pessoa consegue entender a si mesma. Imagine-se, então a dificuldade que é conseguir entender o outro. Existem idéias e argumentos tão diversos que podem arrazoar qualquer teoria, daí quando estivermos diante de propostas que nos fujam à compreensão imediata é importante deixar um espaço antes de condenar a mensagem divergente.
            Curiosamente, a crença em algo geralmente provém de uma condição instintiva. Já a compreensão a esse respeito emana da capacidade da razão. Exemplificando tal assertiva é possível dizer que crer em Deus é uma condição instintiva e faz parte do reflexo inconsciente da alma, enquanto compreendê-LO exige um exercício da inteligência.
            É surpreendente a quantidade de textos e opiniões que nos dias de hoje abonam a teoria do ateísmo, doutrina que difere do agnosticismo, pois não admite a existência de Deus enquanto o segundo apenas identifica a nossa incapacidade de alcançar através da razão os conteúdos metafísicos. A resposta à questão 73 de O Livro dos Espíritos que indaga se o instinto é independente da inteligência lança luzes ao tema: “Não precisamente, mas ele é uma espécie de inteligência. O instinto é uma inteligência não-racional. É por meio dele que todos os seres provêm as suas necessidades”.

sábado, 18 de julho de 2015

AS ESPIGAS



Por Francisco Barbosa (*)


No cimo de um morro parou
E contemplou a paisagem
Ele estava de passagem
Havia sol e calor

Era um Mestre e ensinava
Apóstolos o rodeavam
E como sempre indagavam
Do que viam e se passava

A visão lhes dava idéia
O vento agitava o ar
O solo fértil a pisar
Dos vales da Galiléia

quinta-feira, 16 de julho de 2015

MOTIVAR É POSSÍVEL¹



Por Alkíndar de Oliveira (*)

                Qualquer Centro Espírita tem aquele grupo de pessoas “não insatisfeitas”, ou seja, não reclamam das atividades que realizam nem deixam de cumprir suas metas. Contudo, não estar insatisfeito, necessariamente, não significa estar satisfeito ou motivado. Frederick Herzberg (1923-2000), professor emérito da Universidade de Harvard, EUA, em um artigo que se tornou lendário nas páginas da revista Harvard Business Review Book, entrevistou 1.685 funcionários para chegar à seguinte conclusão: a ausência de insatisfação não significa necessariamente a presença da satisfação e da motivação.

            Mas como motivar uma pessoa?

            É preciso fazer que ela sinta prazer por aquilo que faz, sentindo-se realmente realizada.

            Portanto, essa é uma ferramenta motivacional importante no Centro Espírita. Está aí à razão de alguns Centros Espíritas destacarem-se em relação a outros, pois eles têm como meta fazer o trabalhador sentir prazer pelo que executa. Nenhuma pesquisa, nenhum estudo derrubou essa tese. Portanto, se na teoria motivacional “evitar a insatisfação” é o pilar de barro (apesar de necessário), a “busca do prazer” é o pilar de ferro.

terça-feira, 14 de julho de 2015

O CRISTO DO ISLù



Por Dora Incontri (*)



O livro O Jesus Muçulmano, recentemente lançado pela Imago, organizado, editado e compilado por Tarif Khalidi, respeitada autoridade em Islamismo, é instigante e fecundo para reflexões históricas e atuais.
Quando o profeta Maomé proclamou sua mensagem aos povos do Oriente médio, o Cristianismo já era uma tradição de 600 anos. Mas, conta Paul Johnson que muitos dos que se converteram à nova doutrina foram recrutados entre cristãos não-ortodoxos daquelas paragens orientais, que jamais puderam aceitar os rumos da Igreja Romana. (JOHNSON, 2001)
Sabe-se que durante os primeiros séculos de Cristianismo, as interpretações a respeito da figura de Jesus eram várias, tendo demorado muito tempo e custado muitas lutas (e violentas) para que o que é hoje reconhecido como ortodoxia se impor às demais interpretações, acabando por suprimi-las todas.

segunda-feira, 13 de julho de 2015

CONTATOS COM O ALÉM¹

                

Por Roberto Caldas (*)
           

               O capítulo IX de O Livro dos Espíritos traz uma discussão muito rica a respeito das intervenções dos Espíritos no mundo corporal. Certamente um dos temas que mais curiosidades gera entre os aspirantes ao estudo das relações entre os dois mundos, por isso um campo constante de risco a quem resolva expor-se à prática de fenômenos mediúnicos de intercessões.
            As informações práticas relativas ao mundo espiritual datam de muitos anos e vários precursores do Espiritismo, entre eles Swedenborg e Irving, já retratavam a existência das diversas faixas de mundos no plano invisível antes mesmo que André Luiz, através do médium Chico Xavier, lançasse o best seller “Nosso Lar” na década de 40 do século passado, obra que contém detalhes e particularidades da vida depois da morte e fala dos limites frágeis entre encarnados e desencarnados.

domingo, 12 de julho de 2015

COMO FUNDAR UM CENTRO ESPÍRITA - PARTE IV







Por Francisco Castro (*)

  1. – Qualquer pessoa pode ser um trabalhador do CE?

O Centro Espírita, como escola de formação espiritual e moral, só deve considerar na condição de trabalhador, aqueles que participem ativamente das atividades de estudo da Doutrina e demonstrem estar “esforçando-se por fazer o bem e coibir os seus maus pendores”.
  1. – Qual a melhor maneira de formar trabalhadores para o CE?

A experiência tem demonstrado que a melhor forma de preparar trabalhadores para a Casa Espírita é através das reuniões de Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita e de Grupos de Estudo da Mediunidade. Através do estudo prepara-se para o trabalho, sempre se levando em consideração a aptidão de cada um.

sexta-feira, 10 de julho de 2015

"CAUSA E EFEITO" - UMA LEI, MUITAS HISTÓRIAS E DOLOROSOS PRANTOS




Por Jorge Hessen (*)


O Airbus A320, da companhia aérea Germanwings, que caiu no sudeste dos Alpes franceses, durante um voo entre Barcelona, na Espanha, e Düsseldorf, na Alemanha, com 144 passageiros e seis tripulantes a bordo, provocou uma sobressalto psíquico da comunidade internacional. Segundo o The Weather Channel francês, as condições meteorológicas eram boas no momento do acidente. Todavia, o copiloto Andreas Lubitz, de 27 anos, que sofria de transtorno de ansiedade generalizada (TAG), segundo informou o jornal francês "Le Parisien”, derrubou o avião deliberadamente.

Todos os fatos dantescos precisam ter uma explicação lógica e coerente, até porque nos Estatutos do Criador não há espaços para injustiças e categoricamente o acaso é mera ficção, ainda mesmo quando os fatos desnorteantes se nos afigurem incompreensíveis. Não obstante, a insana atitude suicida de Andreas Lubitz, obviamente estamos diante de um evidente acontecimento de resgate coletivo. Desta forma, o ressarcimento dos débitos pretéritos, o resgate de nossas ações opostas ao bem e ao amor pode e deve acontecer de diversas formas, até mesmo coletivamente.

terça-feira, 7 de julho de 2015

VISITANDO O FUTURO¹



Por Roberto Caldas (*)


            Deixar para amanhã é uma atitude que define um perfil de encanto pelo descanso antecipado. Toda vez que algo é adiado é porque provavelmente ficou difícil a sua realização e o momento que assim define parece mais agradável do que seria cumprir com o compromisso. Deixar de fazer algo que exija esforço, em troca de alguns momentos de relativo sossego, faz o tempo escoar sem mudança significativa. O que deixamos de produzir mantém a paisagem exatamente como a percebíamos antes da decisão de agir com procrastinação.
            Observando o quadro que está a nossa frente não é necessário muito esforço de compreensão para vermos que o que está posto nessa realidade é apenas uma consequência das atitudes que adotamos no passado. Fosse a vida finita e a linha do tempo tropeçaria numa instância de inoperância desastrosa e arrependimentos cruéis. Sendo a vida infinita, e múltiplas as oportunidades, fronteamos com repetições desagradáveis que consolidam a visão de que a preguiça é inimiga visceral do espírito de conquista. Individual e coletivamente colhemos o fruto de uma semeadura que nos responsabiliza pelos resultados atuais.

domingo, 5 de julho de 2015

NOSSAS CICATRIZES







Segundo a Doutrina Espírita nós, criaturas humanas, somos seres espirituais vivendo, momentaneamente, experiências carnais. Partindo dessa constatação, nós já tivemos muitas existências antes desta e ainda teremos outras tantas após a que estamos agora experimentando.
Ao longo das nossas existências físicas, desfrutamos relações de afeto, mas também experimentamos relações traumáticas e que nos causam feridas, muitas delas bastante profundas. Sejam no âmbito familiar, nas relações amorosas, profissionais e até ocasionais.
Algumas dessas feridas cicatrizam mais rapidamente, às vezes até sem deixar marcas, outras, porém, além de demorarem bastante tempo para cicatrizar, deixam marcas profundas, são aquelas que afetam, mais diretamente, o nosso lado emocional, são exemplos, as traições de natureza amorosa, familiar, de simples amizade, ou profissionais e comerciais, capazes de levar alguém à falência ou coisa semelhante, por exemplo.

sexta-feira, 3 de julho de 2015

O CENTRO ESPÍRITA SEGUNDO ALLAN KARDEC





Por Jorge Luiz (*)

 
A partir de 1860, a SPEE e a Revista Espírita
tinham como nova sede o endereço acima, 1º andar,
porta da esquerda.
            Quase um ano depois do lançamento de “O Livro dos Espíritos”, em 01 de abril de 1858, Allan Kardec funda a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, que se pode considerar, o primeiro centro espírita da Terra.
            Allan Kardec ao anunciar a sua fundação, na Revista Espírita, maio de 1858, ressalta que o quadro de constituição dos sócios fundadores é exclusivamente de pessoas sérias, isentas de prevenções e animadas do desejo sincero de serem esclarecidas. Essa sociedade é chamada, continua ele, a presta incontestáveis serviços à comprovação da verdade.
            Apesar do objetivo principal da Sociedade Parisiense ser a pesquisa, em sua essência ela converge para o modelo de Centro Espírita atual, quando o próprio Kardec assinala a necessidade do estudo das consequências morais, em que reside a sua utilidade. Observe-se o artigo 1º do Regulamento da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas (SPEE), inserto em “O Livro dos Médiuns”, cap. XXX:

quarta-feira, 1 de julho de 2015

S.O.S. IPREDE

Com estoque suficiente para apenas 20 dias, Iprede solicita doações de leite para 1.250 crianças.

Segundo o presidente da instituição, Dr. Sullivan Mota, pelo menos 450 latas de leite são usadas diariamente.
Foto: Alex Costa/Diário do Nordeste

Por dia, o Instituto da Primeira Infância (Iprede) recebe cerca de 100 crianças com idades entre zero e seis anos. Muitas chegam desnutridas, já que pertencem a famílias que vivem em situação de miséria no Ceará. Lá, recebem atendimento e acompanhamento de profissionais especializados. Também levam para casa alimentos essenciais para um bom desenvolvimento. O estoque de um destes itens, no entanto, está quase no fim. Com urgência, a instituição pede doações de leite.

Segundo o presidente do Iprede, Dr. Sullivan Mota, a instituição usa, pelo menos, 450 latas de leite diariamente. Atualmente, o estoque é de 9.000, suficiente para apenas 20 dias. “O leite é imprescindível para as crianças, e isso é muito pouco em relação ao tempo que levamos para adquirir tal quantidade. O Iprede já passou por situações muito mais difíceis e a sociedade sempre respondeu muito bem. Por isso, pedimos que a sociedade nos atenda não só pontualmente, mas se projete a doar com frequência, para que essas crianças tenham um futuro de qualidade através de uma boa nutrição”, diz.

Fundado em 1986, o Iprede hoje supre as necessidades nutricionais de 1.250 crianças e oferece atendimento psicossocial a 80 famílias. Cerca de 15 toneladas de alimentos são utilizadas mensalmente. Além do leite, outros itens como arroz, feijão, óleo, açúcar, massa, frutas, verduras e carnes são distribuídos. Dr. Sullivan Mota explica que a instituição tem um custo fixo de R$ 750 mil por mês e já consegue arcar com 75% dos gastos gerados por algumas ações. Mesmo assim, as doações continuam sendo fundamentais.