Por Jorge Luiz
O Brasil é um dos países mais desiguais do mundo. Ocupa o oitavo lugar no ranking mundial e quarto na América Latina. Parcela de 1% da população do Brasil (equivalente a 2,1 milhões de pessoas), controla 49% das suas riquezas, equivalentes a 8,1 trilhões e 50% dos brasileiros não possuem nada, só dívidas. A taxação dos investimentos financeiros aplicados em offshore (1) pelo Estado poderá oferecer uma receita para a União de US$ 24 bilhões em 2023, suficiente para financiar um terço do programa Minha Casa Minha Vida. Apesar de esse público só representar 0,001% da população nacional, mexer nesse vespeiro não é fácil, principalmente quando se fala em tributação das suas riquezas. As reações contrárias acontecem em diversos setores da sociedade, uma delas é de um desses super-ricos que se saiu com uma pérola: ser rico não é pecado. Será essa afirmativa verdadeira?