Os laços relacionais, conviviológicos, que
envolvem nossas estradas como caminheiros sociais não precisam obrigatoriamente
amarrar nem desamarrar política e senso de religiosidade e transcendência; há
algum arbítrio pessoal e escolhas são possíveis, embora nem sempre as pessoas
percebam as escolhas que podem de fato fazer.
Escolhi há algumas décadas aproximar a vida
do legado kardequiano, pois sentia lacunas incômodas no meu próprio senso
religioso e buscava mais do que já sabia possuir, e ao sair da fase juvenil, a
realidade foi sendo mastigada com ânsias e amargores, descobrindo que as
receitas (até mesmo as caseiras) podem não saciar todas as fomes.