quinta-feira, 29 de novembro de 2018

OS ESPÍRITAS E A PÓS-VERDADE




 
Ilustração do deus Loki, deus da mentira, mitologia nórdica


“é mais fácil enganar as pessoas do que convencê-las de que elas foram enganadas.” (Mark Twain)


“Grande parte da imprensa tenta impor o controle das situações divulgando informações e Fake News que lhe convêm, cabendo as pessoas o discernimento. Todos somos parte dessa engrenagem. Uns sabem e tentam mudar, outras se camuflam ou escancaram e outros são inocentes instrumentos. (Carlos Bolsonaro, via twiter)



MENTIRA X FAKE NEWS
Segundo pesquisa, 98% do eleitorado brasileiro foi exposto a notícias falsas e a maioria acredita na veracidade das “informações”.
A pesquisa é importante para se ter uma ideia como o império da mentira domina hoje os processos eleitorais, não só no Brasil, mas no mundo, chamada de Fake News. Na verdade, não é de hoje que notícias mentirosas são veiculadas como verdadeiras. O fenômeno, entretanto, popularizou-se e tomou vulto com o advento das redes sociais. O seu uso através do WhatsApp tornou a veiculação da mentira de forma descontrolada, por ser efetivada através dos chamados robôs.

terça-feira, 27 de novembro de 2018

SEGUIR PLANTANDO


           


             Um velho conto árabe relata que um ancião se encontrava semeando tamareiras em sua propriedade, quando um jovem que ali passava se dirige àquele homem e lhe questiona o porquê daquela semeadura. Antes das modernas técnicas de plantio a espera para a frutificação das tâmaras era de 80 a 100 anos. Questionava o jovem o fato de o ancião estar plantando um fruto do qual jamais usufruiria, pois morreria antes. O idoso, então lhe responde: meu jovem se hoje eu conheço a maravilha que é o frescor de uma tâmara é porque pessoas que já se foram as plantou para mim, apenas retribuo para as próximas gerações as graças que recebi das gerações que me antecederam.

domingo, 25 de novembro de 2018

FRANCISCO, A OUTRA FACE




"Oferece também a outra face!"
Precisas compreender tal metáfora,
Com o fim de exercitar-te, sem demora.
Não é rosto, esquece a física face.

Faces: ódio, ofensa, discórdia e dúvida.
As outras faces: o amor e o perdão,
A bênção da fé e a graça da união,
Que são luzes para as noites da vida.

sexta-feira, 23 de novembro de 2018

A MORTE DÓI?


 


Quando morre alguém, sentimo-nos todos tomados por um sentimento de perda e dor. É natural, gostamos da pessoa e desejamos que continue vivendo conosco. Mas, a morte é a única certeza da vida e está enquadrada nos acontecimentos normais da existência de todo mundo. A todo instante, partem jovens e velhos, sadios e enfermos...

E muitos perguntam, talvez temerosos do momento em que também enfrentarão a circunstância e acerto de contas com D. Morte: ela dói? O que ensinam os espíritos a respeito?

quarta-feira, 21 de novembro de 2018

A ESCOLA PODERÁ FAZER O CIDADÃO, MAS SOMENTE O LAR PODE DIGNIFICAR O HOMEM




No Japão, tarefas escolares como limpeza da sala de aula são feitas pelos próprios alunos que ainda têm atividades extracurriculares de esporte e artes que instruem para o respeito à coisa pública e a importância do trabalho em grupo. Além das aulas, a rotina de um professor no Japão inclui aconselhamento, serviços administrativos e visitas às casas dos alunos. Valoriza-se a aprendizagem ativa, onde o aluno é protagonista, e o professor mediador, sempre com o envolvimento da família na educação para se alcançar os melhores resultados.

Na verdade, os pais são responsáveis pelo desenvolvimento dos valores dos filhos e não devem apostar na escola para exercer essa tarefa. Um pai autêntico éaquele que cultiva em casa a cidadania familiar. Ou seja, ninguém em casa pode fazer aquilo que não se pode fazer na sociedade. É preciso impor a obrigação de que o filho faça isso, e assim cria-se a noção de que ele tem que participar da vida comunitária. Não há dúvida de que ante as balizas do bom senso e moderação os pais precisam estabelecer limites. Porém, essa exigência é muito mais acompanhar os limites daquilo que o filho é capaz de fazer.

segunda-feira, 19 de novembro de 2018

SEISCENTOS


      Resultado de imagem para ANTENA ESPÍRITA

 
         Quem imaginava meus amigos? Chegamos nesse domingo completando 600 Programas Antena Espírita no ar, ao vivo, direto dos estúdios da Rádio Cidade AM 860, com a possibilidade de acesso pelo site www.cidadeam860.com. Seiscentas horas de temas espíritas.
          Quando iniciamos, há 12 anos, não fizemos qualquer profecia de longevidade. Mirávamos apenas a iniciativa momentânea que se auspiciava. Tínhamos muito claro que a importância da mensagem espírita, em um mundo tão conturbado quanto o nosso, cairia como luva, no fim de noite de domingo entre as pessoas que são fã de rádio. Descobrimos nesse meio tempo que esse meio de comunicação ainda é muito poderoso, apesar do surgimento de outras mídias utilizadas pela população. 

sábado, 17 de novembro de 2018

HERDAR A TERRA




– Crime horroroso cometeu aquele sujeito! Embriagado, avançou o sinal, atropelou e matou três inocentes! Devia existir pena de morte para essa gente!

– Seria pouco! Se eu estivesse ali participaria com satisfação de um linchamento. O miserável merecia morrer junto com suas vítimas!

– Mundo violento este em que vivemos! Você leu sobre a mulher que agrediu o amante que pretendia deixá-la? Aproveitou o momento em que dormia para dar-lhe uma violenta martelada na cabeça! O infeliz não morreu mas terá sequelas que complicarão sua vida.

quinta-feira, 15 de novembro de 2018

DESABAFAR MUDA O CÉREBRO


Contar um trauma altera funções cerebrais, diz o psicoterapeuta. E ajuda a superar a dor

Por Suzane Frutuoso

Falar sobre as dores vividas é essencial para superar um trauma. Ao fazer isso, a pessoa é capaz de reorganizar sentimentos. Até aí, nenhuma novidade. O psicólogo Julio Peres, de 38 anos, foi além. Conseguiu mostrar que a conversa modifica o funcionamento do cérebro. A pesquisa, tema de doutorado de Peres em Neurociências e Comportamento pela Universidade de São Paulo, deve ser publicada em junho na revista Journal of Psychological Medicine. O estudo foi feito com 16 pacientes que sofreram estresse pós-traumático parcial (que não apresentam todos os critérios de diagnóstico). Eles passaram por oito sessões de psicoterapia. Os indivíduos narraram o momento traumático várias vezes. Depois, foram convidados a relembrar situações difíceis que viveram anteriormente e a sensação positiva que tiveram ao superar o problema. Exames de tomografia ao final do tratamento revelaram que o funcionamento cerebral é modificado com a narração. "Quem passou pela psicoterapia apresentou maior atividade no córtex pré-frontal, que está envolvido com a classificação e a 'rotulagem' da experiência", diz Peres. "Por outro lado, a atividade da amígdala, que está relacionada à expressão do medo, foi menos intensa." Isso fortalece a tese de que falar sobre o problema ajuda a pessoa traumatizada a controlar a memória da dor que sofreu.

terça-feira, 13 de novembro de 2018

COMPULSÃO SEXUAL E ESPIRITISMO


 

Certamente, na quase totalidade dos distúrbios na área da sexualidade, a presença da espiritualidade refratária à luz está presente ativamente, participando como causa ou mesmo coadjuvante do processo. O Livro dos Espíritos, na questão 567, é bem claro, ensinando-nos que espíritos vulgares se imiscuem em nossos prazeres porquanto estão incessantemente ao nosso redor, tomando parte ativamente naquilo que fazemos, segundo a faixa vibratória na qual nos encontramos.

Realmente, na compulsão sexual ou ninfomania, a atuação deletéria de seres espirituais não esclarecidos é atuante, apresentando-se como verdadeiros vampiros, sugando as energias vitais dos doentes. O excelso sistematizador da Doutrina Espírita, Allan Kardec, em A Gênese, capítulo 14, define a obsessão como "(...) a ação persistente que um mau espírito exerce sobre um indivíduo". Diz, igualmente, que "ela apresenta características muito diferentes, que vão desde a simples influência moral, sem sinais exteriores perceptíveis, até a perturbação completa do organismo e das faculdades mentais".

sábado, 10 de novembro de 2018

SUPERAÇÕES ÍNTIMAS POR MEIO DO PERDÃO


 


 Com Kardec aprendemos que devemos amar os criminosos [que nos ultrajam] como criaturas de Deus, “às quais o perdão e a misericórdia serão concedidos, se se arrependerem” (1), como também a nós, pelas faltas que cometemos contra sua lei. Não nos cabe dizer de um criminoso: é “um miserável; deve-se expurgar da terra; não é assim que nos compete falar. Que diria Jesus se visse junto de si um desses desgraçados? Lamentá-lo-ia; considerá-lo-ia um doente bem digno de piedade; estender-lhe-ia a mão. Em realidade, não podemos fazer o mesmo, mas pelo menos podemos orar por ele.” (2)

No quotidiano, quando somos ofendidos por esse ou aquele motivo, quase sempre encapsulamos o desejo de revanche e mantemos o “link” mental com as forças poderosas do mal, que somadas a outras tantas circunstâncias potencializam as sombras de nossos desagravos. Naturalmente, o perdão não significa conivência com o erro, até porque a atitude de perdoar e desculpar sem limites pode incitar o criminoso à prática do mesmo ato reprovável. Isso não é perdão, mas subserviência ou omissão.

quarta-feira, 7 de novembro de 2018

LEMBRAR-SE DE JESUS


          

 
           Quem é Jesus em nossas vidas? O que representa mesmo sabermos que passou por esse mundo e deixou uma série de fatos, controvérsias e sugestões para o que julgava ser a construção de um novo tempo? Afinal qual a importância que, na prática, atribuímos aos ensinamentos que nos foram deixados? Realmente Jesus é importante?

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

ASAS DA EVOLUÇÃO





Atenta à exposição na casa espírita, a participante aguardou o momento reservado às perguntas para inquirir o palestrante: “Se somos detentores de livre-arbítrio, poderíamos então decidir por não evoluir?”
A pergunta é pertinente, muito embora pareça para alguns ingênua.
Na questão nº 132 de O Livro dos Espíritos, as Vozes dos Céus respondem que Deus impõe a encarnação com o fim de levar os Espíritos à perfeição, e de colocá-los responsáveis de cumprirem à sua parte na obra da Criação. Para uns, missão, para outros, expiação; que consiste em sofrer todas as vicissitudes da existência corpórea.

domingo, 4 de novembro de 2018

FAMÍLIA E DESAFIOS




 Caminhamos para o amor universal,
Por pelejas de cíclicas existências,
A reclamarem a renúncia do mal
E o acolhimento das Divinas Essências.

sexta-feira, 2 de novembro de 2018

PERANTE A ANCESTRAL DEFERÊNCIA AOS "FINADOS"


 

 
Segundo Leon Denis, o sentimento de cultuar os mortos foi moldado a partir de época bem remota e está sedimentado em quase todas as tendências religiosas. Para o autor de “Depois da morte” a comemoração dos mortos é um legado dos celtas. Porém os gauleses “em vez de comemorar nos cemitérios, entre túmulos, era no lar que eles celebravam a lembrança dos amigos afastados, mas não perdidos, que eles evocavam a memória dos espíritos amados que algumas vezes de manifestavam por meio das druidisas e dos bardos inspirados". [1]

Assim, não veneravam os restos cadavéricos, mas a alma sobrevivente, e era na intimidade de cada habitação que celebravam a lembrança de seus mortos, longe das catacumbas, diferentemente dos povos primitivos. A Festa dos Espíritos era de suma importância para eles, pois homenageavam Samhain, "O Senhor da Morte", festividade, essa, iniciada sempre na noite anterior a 1º de novembro, ou seja, no dia 31 de outubro.