"Solidariedade, amigos, não se agradece,
comemora-se."
(“Betinho” – Herbert José de Sousa – 1935-1997)
(“Betinho” – Herbert José de Sousa – 1935-1997)
Acabo
concordando com Betinho. O que nos resta comemorar
nas tragédias humanas e nos flagelos destruidores naturais é o sentimento de
solidariedade que se revela no coração do homem.
Solidariedade
é do francês solidarité, significa “responsabilidade
mútua”. Cunhada em 1765, de solidaire, “inteiro, completo, interdependente; de solide, do latim solidus,
“firme, inteiro, sólido”.
Em
Santa Maria (RS), jovem salvo, constata que irmã está bem, adentra novamente a
boite Kiss, ajuda quatorze vítimas a sair e terrmina desencarnando. A solidariedade
genuína faz o ser esquecer-se dele
próprio. É doação ao outro total e integral.
Allan
Kardec insere-a na tríade-lema de sua bandeira, para as atividades espíritas: Trabalho, solidariedade e tolerância. Inspirada
na tríade de Pestalozzzi, que havia estabelecido que o êxito da educação é
consequência de três elementos indissociáveis: Trabalho, Solidariedade e a Perserverança.
Quem
sabe, Pestalozzi não se inspirou nos ideais libertadores da Revolução Francesa:
Igualdade, Liberdade e Fraternidade.
Para se alcançar a fraternidade, é
necessário vivenciar a solidariedade.