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VERDADE RELATIVA



O melhor caminho para encontrar a verdade, que é relativa, pois se revela aos poucos, está na simplicidade porque é direta (não confundir com simplório), não retarda a marcha em opções intelectivas fora de hora, antes da capacitação obtida pela verdade relativa cuja validade depende apenas de forças sentimentais e racionais, representadas pelo binômio amor-razão (é bom entender que intelectualidade não significa certeza presencial da razão, ambas contribuem na busca do objetivo da vida humana - o aperfeiçoamento direcionado à Felicidade - mas não, necessariamente, em conjunto, podem, sim, atuarem separadamente). A vantagem do amparo na simplicidade evidencia-se pela objetividade e, acima de tudo, pela motivação que propicia ao sentir efeitos harmonizados com a natureza que cresce em lentidão contínua para revelar benesses ao alcance de todos, pequenos e grandes, cultos e aculturados, belos e desairosos, assim, passos da caminhada serão adiante e, em velocidade de vanguarda proporcional.

Com comprovação, infelizmente não é incomum identificar intelectuais, de fala bonita e convincente, porém com sua verdade atrofiada por falta de uso em recursos sentimentais, amor subdesenvolvido e fraternidade desprestigiada, tal situação abre portas à vaidade que desconhece o outro, em prejuízo do atendimento da Vontade Divina que condiciona o estado de felicidade à prática do Bem incondicional no relacionamento com o irmão, seja ele atencioso ao Pai ou não.

(*) poeta e escritor espírita.

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