Por Gilberto Veras (*)
O amor não deve ser limitado ou
cerceado,
sua essência é de liberdade,
sem fronteiras nem condicionamentos,
como motor da vida que é
não se compatibiliza com a
indisponibilidade,
a finalidade imperante é revestir tudo
com a sensação maravilhosa que
proporciona
e com todos compartilhar,
na fraternidade plena,
amparada pela corte de virtudes
divinais,
em movimento de justiça disseminada,
conforme vontade do Criador Amoroso.
Esse sentimento,
original e poderoso,
não deve ser prescindido jamais em
nossas vidas,
sua natureza repudia antagonismos
retardadores do avanço que propicia,
o ódio, líder das vibrações nocivas,
dele, é inimigo perigoso.
O amor é atemporal,
não admite conjugação verbal que não
seja do presente,
é dever superior senti-lo assim para
podermos afirmar,
amo o passado, amo o presente e amo o
futuro,
quem ama é o Espírito e ele está onde
estiver nosso pensamento
que detém o poder de voltar ao
antecedido como de projetar-se no advir.
Se quiseres deliciar-te com o prazer da
felicidade relativa
(a que nos é possível),
com prudência protetora e sabedoria
acolhedora,
sem restrição ou preconceitos,
abraça-te com o amor de qualquer tempo,
de ontem, de hoje ou de amanhã,
e não deixes espaço no teu coração para
a contramão do ódio.
(*) poeta e escritor espírita.
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