domingo, 13 de maio de 2012

ATIVIDADES FEDERATIVAS


                  “Porque, se a trombeta der sonido incerto, quem se preparará para a batalha?”
          Paulo (I Coríntios, 14:8)
 

       Sequenciando meus comentários, fundamentados em algumas das diretrizes da proposta de mudanças construída pelo grupo “Ética, Transparência e Fidelidade Espíritas”, em prol do movimento espírita cearense, no ano de 2006.
        Abordarei mais uma das diretrizes inseridas no contexto do 1º PILAR – MUDANÇAS CONCEITUAIS:
·         DESVINCULAR DA FEEC AS ATIVIDADES TÍPICAS DE UM CENTRO ESPÍRITA

          O saudoso irmão Benvindo Melo esforçando-se para que a Federação Espírita do Estado do Ceará (FEEC) granjeasse a sua sede, propôs a sua fusão com a Comunhão Espírita Cearense (resultado da fusão em 1974 do Centro Espírita Meimei com o Centro Espírita Cearense), proprietária do imóvel localizado na Rua Princesa Isabel, 255. Essa fusão ocorreu no ano de 1996.
          A ideia do irmão Benvindo era de que a FEEC prestasse a assistência aos necessitados 24h/dia. “Obreiros federativos” assim o irmão Benvindo designou os trabalhadores que desenvolveriam essas atividades.

        Esses trabalhadores também promoveriam cursos e reciclagens, bem como o ESDE e o TE.
     Com o passar do tempo essas atividades vieram a compor o que se passou a chamar “campo experimental”, tema que será comentado na próxima semana. Esse “campo experimental” deveria servir como um laboratório de atividades com propósito de replicá-las nas casas filiadas, o que nunca funcionou.
       A atual diretoria promoveu teoricamente essa desvinculação ao “ressuscitar” o Centro Espírita Cearense, absorvendo as atividades inerentes ao “campo experimental”. Digo teoricamente uma vez que na prática consumou-se uma simbiose física terminando por criar uma confusão patrimonial que ainda não se solucionou.
       Essa desvinculação deve ocorrer em todos os níveis. A convivência será como a de bons vizinhos.
          Um órgão federativo tem que diligenciar ações e providências com vistas a adequar o centro espírita para o melhor atendimento de suas finalidades.
          De forma substancial, uma Federação tem que ter um planejamento direcionado para que suas atividades busquem realizar e manter permanentemente, o trabalho de unificação do Movimento Espírita, através da união das sociedades e dos próprios espíritas.
          Portanto, a finalidade federativa precípua é a de agregar e não dispersar; é ter contato permanente com as casas de sua área de atuação objetivando conhecer suas atividades, suas realidades e necessidades; promover e ajudar na criação, na formação e na organização de novos núcleos espíritas; promover a união das sociedades espíritas sob sua jurisdição, propiciando a troca de informações e experiências relacionadas com suas atividades.
          Por fim, um convite do Espírito Emmanuel:

“Trabalhar pela Unificação dos órgãos doutrinários do Espiritismo no Brasil é prestar relevante serviço à causa do Evangelho Redentor junto à Humanidade. Reunir elementos dispersos, concatená-los e estruturar-lhes o plano de ação, na ordem superior que nos orienta o idealismo, é serviço de indiscutível benemerência porque demanda sacrifício pessoal, oração e vigilância na fé renovadora e, sobretudo, elevada capacidade de renunciação.”
          
        Avancemos!

Um comentário:

  1. "Reunir elementos dispersos, concatená-los e estruturar-lhes o plano de ação, na ordem superior que nos orienta o idealismo, é serviço de indiscutível benemerência porque demanda SACRIFÍCIO PESSOAL, oração e vigilância na fé renovadora e, sobretudo, ELEVADA CAPACIDADE DE RENUNCIAÇÃO.”
    Eis a grande dificuldade.

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