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Mostrando postagens de setembro, 2022

BREVE RECORTE SOCIOPOLÍTICO

    Por Sérgio Aleixo 40 anos da morte de J. Herculano Pires. Para Herculano Pires, “o espírita tem, como cidadão, o direito e o dever de intervir na vida civil do seu país, de participar dos pleitos eleitorais, tanto votando como sendo votado.” E “criaríamos uma ilusão antiespírita se acreditássemos na possibilidade dessa abstenção política alvitrada por alguns confrades em diversas ocasiões.” José Herculano Pires, “Apóstolo Do Espiritismo”

HISTÓRIAS VIVIDAS, MEMÓRIAS CONSTRUÍDAS: DONA IZABEL E OUTRAS BENEZEDEIRAS

  Por Ana Cláudia Laurindo   Dona Isabel foi entre outras coisas que amava, uma benzedeira. Trazer sua memória nestas linhas é eleger sua imagem como representação de tantos outros espíritos fiéis à fé na misericórdia de Deus, Jesus, Maria e todos os santos, para curar os males que na Terra afetam ricos e pobres, pois a benzeção não tem classe social. Conheci muitos, por todos eles, fui benzida! Olhado, olho gordo, quizilas diárias eram retiradas com a força das folhas de arruda ou vassourinha e as palavras santas ditas e retornadas.

SOMOS FEITOS DA MESMA MATÉRIA DE NOSSOS SONHOS

    Por Doris Gandres Considerado um dos maiores dramaturgos e escritores de todos os tempos, William Shakespeare apresenta um dado singular, não muito comum: reencarnou e desencarnou no mesmo dia: 23 de abril (de 1564 e de 1616, respectivamente), tendo vivido em grande parte no século dezesseis, quando a Inglaterra desfrutava os tempos de ouro, sob o reinado de Elizabeth I. Escreveu mais de 150 sonetos, inúmeros dramas históricos, tragédias e comédias, particularmente utilizados no teatro, inclusive até hoje; e não só no teatro, mas também no cinema e na televisão.

A RETÓRICA DO PONTO DE VISTA

      Por Roberto Caldas Há um adágio popular, e, portanto sem autor conhecido que subscreve uma verdade incontestável: “a cada cabeça uma sentença”             Verdade, aliás, reforçada como se pode apreciar pela principal obra do Espiritismo, O Livro dos Espíritos (q.833), como se pode ver a seguir: “Há no homem qualquer coisa que escape a todo o constrangimento, e pela qual ele goze de uma liberdade absoluta?   – É pelo pensamento que o homem goza de uma liberdade sem limites, porque o pensamento não conhece entraves. Pode-se impedir a sua manifestação, mas não aniquilá-lo”

AUTOPERDOAR-SE NÃO É APAGAR OS RABISCOS DO DESACERTO

    Por Jorge Hessen A culpa e o alerta da consciência são temas que merecem profundas reflexões. É importante dizer que o “alerta ou conflito da consciência” ainda não é a instalação da culpa, porém, um convite ao arrependimento diante dos erros. Tal constrangimento consciencial é imprescindível para a reamornização do desalinho psicológico, procedente da culpa.

O PONTO DE REFERÊNCIA

    Por Orson P. Carrara   Por que muitos espíritas se fecham no próprio Centro em que atuam e não participam de eventos espíritas de outras casas ou cidades? Medo, insegurança, acomodação, indiferença? Não sabemos! E nem nos cabe saber ou julgar, pois um dos pontos marcantes da Doutrina é a liberdade que se faculta ao espírita.

O PECADO DAS RELIGIÕES

    Por Ana Cláudia Laurindo   Imagens de anjos e santos, conexões antigas com as construções do sagrado imagético utilizado pelo arcaísmo humano para assemelhar Deus o mais possível dos nossos temores, domínios e controles mentais, a serviço do poder no mundo, estão sendo utilizadas de maneira explícita pelos combatentes dos direitos humanos, direitos trabalhistas, direitos das mulheres, crianças, LBGTQI+, pela salvaguarda da sanha trevosa bolsonarista no Brasil.

É MORRENDO QUE SE VIVE...

  Por Roberto Caldas A vida flui como um rio caudaloso que passa sempre adiante. Palmo a palmo de sua trajetória encontra situações que a paisagem oferece enquanto desliza planície abaixo. Por mais distante que esteja do oceano guarda a certeza de que cedo ou tarde, depois de toda a trajetória será recebido num grande abraço pelo senhor das águas. Onde descansará do percurso acrescentando o sabor de sal com que sonhara tantas vezes.

UM GRITO DE INDEPENDÊNCIA

  Grito dos Excluídos   Por Mário Portela A “independência do Brasil” aconteceu em 7 de setembro 1822, tendo como grande marco o grito da independência que foi realizado por D. Pedro I, às margens do Rio Ipiranga. Durante o período Joanino, muitas medidas modernizadoras foram implantadas no Brasil, dentre elas podemos citar a elevação à condição de Reino Unido e, assim, o Brasil deixaria de ser colônia portuguesa. Com o retorno de D. João VI para Portugal, D. Pedro foi colocado como regente do Brasil. O que muitos desconhecem é que esse processo de libertação do Brasil não foi pacífico. Com a declaração da independência, uma série de regiões no Brasil demonstrou sua insatisfação e rebelou-se contra o processo de independência. Certos movimentos eclodiram nas províncias, não aderindo ao processo de autonomia da nação, optando por se manterem leais a coroa portuguesa. Mas, para além dos fatos históricos, o que podemos aprender com tudo isso? Que reflexões podemos tirar do bice...

ESCOLHA - CONQUISTA DO SER PENSANTE

    Por Doris Gandres   Desde muito cedo começamos a fazer as nossas escolhas, ainda primitivos, ainda de forma rudimentar, mais guiados pelo instinto do que pela razão, com senso moral ainda diminuto, mas já de forma consciente, ou não se poderia considerar qualquer atitude como escolha, pois que esta se trata de uma opção individual e voluntária.

31 DE AGOSTO, DIA DE REGURGITAR DOR E LUTA

    Por Ana Cláudia Laurindo   Um dia em experiência de atendimento fraterno, no centro espírita que se propunha a acolher quem sofria, ouvi de uma entidade espiritual que eu não deveria regurgitar o passado. Apesar dos anos idos, a frase ecoa. Com ela a mensagem que me desagrada, porque o passado é um container de vivências que podem nos ensinar muito sobre esta vida, acentuando aprendizados.

PARA QUÊ A HISTÓRIA E OS LIVROS?

    Por Roberto Caldas   Como seria o mundo se todo dia nascesse sem a referência do dia que lhe antecedeu? Pessoas destituídas de memória teriam tarefas a executar, cujo ponto de partida seria a experiência zero. Começando tudo, todo dia. Nenhum conhecimento possível para fazer a vida se transformar. Nada de ciência, nada de inventividade, nada de coisa alguma.