terça-feira, 19 de maio de 2020

MEDIUNIDADE E HONRARIAS


  
A mediunidade é abençoada oportunidade que se recebe para o exercício da humildade e da fraternidade e do esquecimento de si mesmo.
A dedicação e a alegria de servir devem ser a marca registrada do medianeiro beneficiário pelas claridades da ciência espírita.
A tarefa mediúnica deve ser executada com serenidade e amor, confiança e aceitação, equilíbrio e determinação, no anonimato dos corações dos companheiros desassistidos e carentes que te batem à porta rogando abrigo.

A vivência mediúnica nunca deve ser encarada como sinônimo de sofrimento e angústia, mas de abnegação consciente e amor incondicional.
Vivencia-se, pois, livre dos objetivos meramente pessoais, mas plena de doação em favor do próximo que se te acerca das possibilidades interacionais.
O mediunato¹ , como um bem outorgado pela Providência Divina, não se destina à exaltação própria de qualquer dimensionalidade, bastando ao seu portador unicamente a absoluta certeza de que o serviço pertence ao Senhor da Vinha, único responsável pelo pleno êxito do labor.
Guarda no teu coração o desejo puro de seu exercício, livre de preconceitos e dos anseios corriqueiros de quaisquer lucros, destaque ou usufruto particular e personalista.
Vive plenamente o sentimento de desapego, liberto do pensamento de honrarias mundanas, isento de receios e medos injustificáveis, buscando em Jesus, mestre de todos nós, o amparo e a condução suave e protetora, dirigindo-lhe invariável e completamente todo o crédito e todas as honrarias pelas possibilidades infinitas advindas do inter-relacionamento medianímicos.
Persevera no bem e exercita, acima de tudo, a humildade verdadeira, a fim de te fazeres digno de pertencer à luminosa tarefa de descortinar para o mundo a vida palpitante e estuante para além das formas do concreto domicílio da Humanidade encarnada.
Que te abençoe Jesus em tuas tarefas de aprendizado continuado.



¹ “Missão providencial dos médiuns”. (O Livro dos Médiuns, cap. XX, XII, Vocabulário espírita)

fonte: Vivências Mediúnicas, Francisco Cajazeiras


Nenhum comentário:

Postar um comentário