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Mostrando postagens de junho, 2017

O ORADOR ESPÍRITA DEVE REJEITAR PLÁGIOS E RIBALTAS CIRCENSES

  Acessando diversos vídeos do You Tube somos convidados a reconhecer que há no Brasil, de maneira especial, em Brasília, alguns palestrantes que plagiam os gestos, a dicção (entonação) verbal e trechos de palestras produzidas pelo Divaldo Franco. Há, (pasmem!) os que não se refreiam na incontida autopromoção e montam (nos salões de palestras) uma superprodução de filmagens, visando posteriormente comercializarem os Dvd’s da “monumental” palestra gravada e logicamente espalharem (ao vivo) pela Internet seus discursos “prestigiosos”. É evidente que tais confrades não têm o menor senso de ridículo ao apoderarem-se da identidade alheia, sem o menor constrangimento, Ao imitarem Divaldo, esquecem-se de que tal atitude não passa de uma comédia. Sabemos daqueles que permanecem “horas a fio” em frente ao espelho para treinarem os gestos ou entoação de voz do imitado, que invariavelmente é sempre Divaldo Franco.

SEQUÊNCIA PROFÉTICA

A verdade é universal e sua espiritualidade, evidente; entretanto Jesus parece tê-la demonstrado. Bem se costuma dizer que ele matou a morte e Kardec assinou-lhe o atestado de óbito. Houve muitas revelações. Mas, a priori, infensas à noção de processo, caminho natural da razão, mesmo nos domínios do espírito. Essa noção exulta no complexo civilizatório judaico-cristão, nas suas revelações concatenadas, em que, segundo admite o espiritismo, uma etapa anuncia e prepara a outra. Alguns querem que o islamismo seja considerado uma fase desse complexo. Mas como? A influência de Jesus deu origem à tradição do seu novo mandamento, que corresponde não mais a amarmos o próximo como a nós mesmos, e sim mais ainda do que a nós, ao ponto da abnegação, do sacrifício, pois ninguém possuiria amor maior do que quem entrega a própria vida pelos seus amigos.[i] Aperfeiçoando assim a antiga lei mosaica, a herança de Jesus foi selada com seu martírio pessoal. Que fez Maomé? E já 600 anos depois? ...

A REENCARNAÇÃO EXPLICANDO CHAMPOLLION

Jean-François Champollion (1790-1832) O domínio de uma língua extinta através dos dons de um homem. Ilustração 1 A doutrina das vidas sucessivas ou reencarnação explica com lógica e segurança o porquê das dessemelhanças da vida, oferecendo argumentações convincentes e conformes à razão.

FÉ SEM OBRAS É FÉ MORTA¹

            A figueira estéril - ilustração              Qualquer pessoa que estuda a Doutrina Espírita sabe que os mais de 7 bilhões de habitantes que compõem a população do planeta são Espíritos em processo de nova encarnação, em lição de aprendizado e renovação. Cada um de nós traz histórias diferentes, caminhos diferentes a seguir e diferentes planos para executar, apesar de estarmos caminhando em grupos e vivendo em sociedade, estabelecendo contratos e sinalizando parcerias, co-dependentes que somos das habilidades e funções dos outros.

COERÊNCIA DA LEI DIVINA ANTE A REENCARNAÇÃO

Como toda criança, Virsayia Borum, de sete anos, é bastante ativa - em suas próprias palavras, adora "dançar, pular e voar". Mas ela tem de tomar muito mais cuidado, pois nasceu com a chamada Pentalogia de Cantrell. Uma doença, que afeta apenas cinco em cada 1 milhão de pessoas, faz com que os órgãos vitais se desenvolvam fora de suas cavidades. No caso de Virsayia , seu coração não desenvolveu dentro da cavidade, mas abaixo da pele do tórax  e seus intestinos se desenvolveram fora do abdômen. [1]

O MOBILIÁRIO DO CÉU

                       Conta Jesus (Lucas, 12:16-21) que a seara de um homem rico produziu muitos frutos, tantos que não tinha onde guardar. Resolveu, então, derrubar velhos celeiros e construir novos, bem maiores, e ali recolheria o seu tesouro. Depois diria à sua alma:           – Tens em depósito muitas riquezas para muitos anos. Descansa, come, bebe e folga.           Mas Deus lhe disse:           – Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado para quem será?           Comenta Jesus: – Assim acontece com aquele que é rico diante dos homens, porém não rico diante de Deus.

SER ESPÍRITA É SER LIVRE-PENSADOR

Limitando a liberdade da mente - Al Margen A educadora, escritora, poetisa e jornalista brasileira, Dora Incontri, postou um artigo-desabafo no site da Universidade Pampedéia ,  (leia mais) em reação a centenas de comentários agressivos e elogiosos, acerca de outro artigo de conteúdo eminentemente político. (leia mais) . No artigo, ela se declarou espírita, anarquista e cristã. O que mais lhe constrangeu, o que é óbvio, foi o turbilhão de agressões surgidas no contexto do movimento espírita. Para permitir avaliação espírita sobre a situação enfrentada pela professora Dora, como gosto de a ela me referir, é imprescindível ouvir Allan Kardec - onde se obtém visão robusta sobre o assunto - na Revista Espírita de janeiro de 1867, no artigo Olhar Retrospectivo sobre o Movimento Espírita, que pinço trecho, por mais que seja extenso, apresenta-se efetivamente necessário:

CULTIVAR TERRAS E CULTIVAR PESSOAS NO BRASIL - É PRECISO

  Sempre que sobrevoo o Brasil, perco o fôlego com a sua vastidão. O horizonte parece não ter fim. E dias atrás, estivemos Maurício Zanolini e eu numa tarefa pela Universidade Livre Pampédia, em Brasília e interior de Goiás. Roda de conversa na UNB, seminário com os professores da Escola Humberto de Campos, na Cidade da Fraternidade perto de Alto Paraíso, (Goiás), seminário sobre Educação e Espiritualidade numa instituição espírita que faz acolhimento de crianças em situação de vulnerabilidade e por fim, participação no Conane (Conferência Nacional de Alternativas para a Nova Educação), onde fizemos a exposição de nossa experiência na Universidade Livre Pampédia.

RESIGNAÇÃO

  A cada ciência o seu objeto. O espiritismo cuida da alma, vê pelo prisma da evolução do espírito. Tudo certo, mas sempre em termos. Onde está dito na doutrina espírita que a resignação seja passividade ante as injustiças e os desmandos de quem detém poder, seja político, seja também econômico, aliás sempre mancomunados? O que devemos fazer como bons espíritas? O que é caridade nesse caso? Kardec diz sobre o bom espírita: “Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma; retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte e sacrifica sempre seus interesses à justiça”.[i] Por que será então que quando se critica o capitalismo, ou mais propriamente as formas de sua sociabilidade usurária, alguém sempre lembra do tema resignação de modo seletivo, aconselhado ao socialista, ao comunista, visto como revoltado sem causa, invejoso inconsequente, ou, por outra, ao pobre, julgado em provas ou expiações inamo...

NÃO TEMOS MAIS TEMPO... PARA SERMOS GENTE!

 Nesses dias, fui dar aula para um grupo de pais, sobre paternidade e educação, e fiz a seguinte pergunta para o grupo de 25 homens, entre mais jovens, que estão tendo filhos agora, e outros mais velhos, que já têm filhos maiores: quem sai do trabalho na hora certa? Ninguém levantou a mão. Todos chegavam duas ou três horas depois do horário de saída regulamentar. Atualmente, isso vale para corporações, bancos, escritórios de serviços… e não se recebe hora extra. Uma pessoa que conheço, professora, foi contratada recentemente para trabalhar numa escola e o contrato de trabalho diário foi de 10 horas. Ou seja, estamos avançando para o modelo China, leia-se escravidão, e ainda com as reformas ou antes a destruição, das leis trabalhistas no Brasil, isso tende a piorar.

TOC-TOC-TOC

Três velhinhas tomavam o chá da tarde. Preocupada, ponderava uma delas: – Minhas queridas, creio que estou ficando esclerosada. Ontem me vi com a vassoura na mão e não me lembrava se varrera a casa ou não. – Isso não é nada, minha filha – comentou a segunda –, noutro dia, de camisola ao lado da cama, eu não sabia se tinha acabado de acordar ou se me preparava para dormir. – Cruzes! – espantou-se a terceira. – Deus me livre de ficar assim! E deu três pancadas na mesa, com o nó dos dedos, toc-toc-toc, enfatizando: – Isola!

SEMELHANÇAS FÍSICAS E MORAIS

  Imagem internet É comum que os pais transmitam aos filhos a semelhança física, porque o corpo deriva do corpo. Quanto ao Espírito, no entanto, isto não ocorre, porque o Espírito não procede do Espirito. Entre os descendentes das raças há apenas consanguinidade. A simpatia recíproca que entre uns e outros existe, os atrai pela analogia de pendores, daí as semelhanças morais que se podem verificar. Ao contrário do que se possa pensar, bem grande é a influência que exercem os Espíritos dos pais sobre o filho, depois do nascimento deste, pois os Espíritos têm que contribuir para o progresso uns dos outros. Pois bem, os Espíritos dos pais têm por missão desenvolver os dos seus filhos, pela educação. Constitui-lhes isso uma tarefa. Tornar-se-ão culpados, se vierem a falir no seu desempenho.

TATUAGENS ESTIGMATIZAM A ALMA?¹

  Uma leitora narrou-me o seguinte: “meu noivo tem tatuados desenhos exóticos, como a “caveira”, “Capitão Gancho”, “morte”, “deuses da mitologia nórdica” e “símbolos de bandas Death Metal”. Sei que tais emblemas o representam, pois que ele venera essas coisas. Acho de mau gosto, estranhos e um tanto “patológicos”. Entretanto é a opção dele. A escolha dele só a ele diz respeito”. Você concorda comigo? Explicamos para a nossa leitora que ante as regras morais do Espiritismo não há dispositivos para “danações infernais”. Certamente, pela tatuagem a pessoa pode estar pronunciando algo de si mesma. Todavia e apesar disso, paradoxalmente, não cremos que as tatuagens retratem totalmente a índole e o caráter de alguém. Nada obstante conhecermos alguns modelos de tatuagens, com pretextos assombrosos que podem ser classificados (sem excomunhões) como censuráveis e inadequados para o cristão.

UM TREM NO JARDIM?¹

                                    É possível que a maioria das pessoas tenha dificuldade em ver-se nessa realidade, mas é desafiador refletir a respeito disso: somos seres condicionados. Haverá certamente controvérsias e desagrados por parte de muitos, afinal buscamos defender a possibilidade de autonomia e liberdade naquilo que realizamos. Ainda aí, até mesmo esse senso que defendemos é uma proposta com a qual nos condicionamos.             A explicação não é tão complexa, sem que se busque para a mesma uma aceitação unânime. Precisamos estabelecer princípios se quisermos viver de forma harmônica com nossa proposta de vida. Princípios são aqui referidos como um conjunto de normas que estabelecem a sucessão de medidas e atitudes a serem adotadas em s...

O CARANGUEJO

                                              O pregador anunciou:             – Meus queridos companheiros de ideal, tenho três notícias. A primeira é ruim. Diz respeito a algo que todos já notaram: nosso templo está em péssimas condições. Necessita de uma reforma.               – Oh! …             – A segunda é boa: temos o dinheiro! – Ah! …             – A terceira pode ser ruim ou boa. Depende de cada um. O dinheiro está no bolso de vocês!             – Ui!     …

LIVRE-PENSAMENTO

  Para os que compreendem a posição epistêmica do espiritismo em face dessa ciência de um estado de consciência — oficializada por consensos que não deixam de constituir outros tantos discursos de poder —, as negativas de cientistas acerca dos fatos espíritas pouco representam. Kardec foi claro: le spiritisme n’est pas du ressort de la science: o espiritismo não é da alçada da ciência.[i] Depois da morte do mestre, espíritas impacientaram-se de ansiedade por converter meio mundo e, para tanto, não hesitaram em conferir a hipóteses fugidias a precipitada condição de verdades doutrinárias. Resultado: todo um cortejo de pseudossabedorias a serviço de um movimento espírita desatento às lições de Kardec, a quem alguns preferiram mal criticar em vez de assimilar em sua especialidade. Quantos ainda ressaltam a adoção da geração espontânea como erro exarado na doutrina? Kardec esclareceu que esse tema pertencia aos especialistas, não sendo da competência espírita. A opinião de Kar...

ESPIRITISMO E MEDICINA: CAMINHOS PARA A TERAPÊUTICA DOS DISTÚRBIOS MENTAIS

 As mulheres em quase toda a Inglaterra são agredidas ou às vezes ficam em situações muito desumanas, como no caso das mulheres grávidas que perdem seus bebês (aborto) diante das violências praticadas pelos seus esposos (muitos deles obsidiados) diagnosticados como estressados pós-traumático. Uma delas, a britânica Lindsey Roberts, diz ter sofrido cinco abortos após ser agredida por seu marido, o militar Andrew Roberts, que era um obsedado e repleto de paranoias de guerra, além de distúrbios de ansiedade contraídos nos campos de batalha (Iraque, Afeganistão). (1) A obsessão é a trágica pandemia dos dias atuais. A perturbação espiritual dos soldados oriundos dos campos de batalha não é um problema inglês, pois nos EUA, na França, na Itália é comum existirem homens (ex-soldados) obsidiados, portadores de demência e distúrbios de ansiedade, contraídos nos campos de guerra, lembrando aqui que tais países fomentam, convivem e mantêm a guerra no planeta.

PLATÔNICO OU UTÓPICO¹

                                 O mundo real é um aguilhão que nos propõe intensa vigília e resguardo de opiniões e atitudes. Constitui-se no aglomerado de compromissos que seguem os rígidos modelos que alicerçam a nossa vida social com toda a sua gama de leis com o estabelecimento de direitos e deveres norteadores. Mergulhados nesse cenário de realidades é natural que, por parte dos descontentes com esse contexto, se aspire outras possibilidades que democratizem as oportunidades e se estabeleça a meritocracia como elementos de apaziguamento social.

UM HOMEM, UMA HISTÓRIA RESIGNIFICANDO O VÍNCULO SOLIDÁRIO

        Objetivando transmitir uma mensagem de “alento” e “esperança” a pessoas em desespero, John Edwards, de 61 anos, um ex-dependente de drogas e ex-alcóolatra (sóbrio há mais de duas décadas) inexplicavelmente se voluntariou deitar em um caixão que foi fechado e enterrado no terreno de uma igreja de Belfast, na Irlanda do Norte. Obviamente o ataúde foi especialmente adaptado para que Edwards “sobrevivesse” por três dias (quando fosse desenterrado) e pudesse transmitir a experiência ao vivo pelas redes sociais. No passado Edwards enfrentou abuso sexual, viveu na rua, recebeu tratamentos para distúrbios mentais, sobreviveu a várias overdoses e “perdeu” mais de 20 amigos por conta de abuso de drogas, álcool e suicídios. Sobreviveu a dois cânceres e a um transplante de fígado após desenvolver hepatite C por causa de uma agulha contaminada.

SER ESPÍRITA, SER SOCIAL

  A ausência de debates e ações sobre questões sociais e políticas é um fato no movimento espírita brasileiro. Tanto, que é de causar estranheza e até mesmo críticas, um espírita engajado politicamente ou participando atividade de movimentos sociais. Mas por que isto acontece? A visão equivocada do Espiritismo como religião está na raiz do problema. Desde a Antiguidade a religião é utilizada como forma de dominação das massas, manobra que atingiu seu apogeu na Idade Média e perdura até hoje variando de intensidade nos diferentes países. Tantas vezes utilizada pelos detentores do poder para tal fim, já faz parte da mentalidade coletiva de muitas culturas a ideia de que devemos nos resignar com a realidade em que nos encontramos, mesmo sendo a mais desumana possível, pois é da vontade de Deus que seja assim.

PERSONALIDADE PSICÓTICA SOB A ÓTICA ESPÍRITA

O que se conhecia, anteriormente, em Psiquiatria, como “Personalidade Psicopática”, é, no momento atual, denominado de “Transtorno da Personalidade Antissocial” ou “Transtorno da Personalidade Dissocial”. Os indivíduos portadores dessa disfunção, por certo, sendo espíritos com graves transtornos de caráter e conduta, desprovidos da capacidade de sentimento do remorso, da culpa e do arrependimento pelos erros cometidos, impossibilitados de empatizar com o próximo, desrespeitadores das regras de conduta moral, demonstrando falta de emoções e, em grande proporção, violentos, necessitam enfaticamente de uma internação na carne pela reencarnação compulsória.