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Mostrando postagens de outubro, 2016

DIA DO EVANGELHO DE JESUS¹

Durante muitos anos e seguindo um ritual de tradição nascida entre os Celtas, povo que viveu na antiga Inglaterra e França entre 600 a 100 anos a.C, o dia 31/10 se destinava, também no Brasil, à comemoração do dia das bruxas ou Halloween.  Festejada em alguns países europeus e especialmente nos EUA e Canadá (países colonizados por aqueles). Apesar da migração da ideia, pouco se sabe das razões que nos levaram a copiar essa tradição. Na verdade ela é surgida a partir do final da colheita daquele povo antigo e o início o inverno naquele hemisfério, o que em nada se assemelha em nossas terras, mas também antecipava o dia de festejo dos mortos, data referenciada em 02/11 em nosso calendário.

KARDEC E "OS PRESENTES DE GREGOS" AMEAÇADORES

Há muitas admissões inaceitáveis no Movimento Espírita Brasileiro em torno de questões como roustanguismo (este o mais ameaçador), ubaldismos, ramatisismos, “datas limites “e tantos outros assuntos, infiltrados em nossos meios como verdadeiros    presentes de grego ou “Cavalos de Troia”, visando despedaçar Kardec no Brasil. Promovem-se, nas tribunas, certos shows personalíssimos protagonizados por “ilustres” oradores, alguns “doutores” que sequer abrem mão da arrogante distinção do “Dr”. antes dos próprios nomes. Outros se arremessam nos trabalhos assistencialistas, visando galgarem espaços no teatro da política partidária.

FELICIDADE E PAZ

Felicidade, do latim felicitate, de acordo com os dicionaristas, “ é o estado de quem é feliz”, ”é uma sensação real de satisfação plena”, “é ventura”, ´”é bem estar” e ainda que “é um sentimento passageiro”. Já a Paz, que deriva do latim “ pacem” seria, segundo as mesmas fontes, “calma”, “sossego”, “tranquilidade”, “repouso”,” harmonia,” “ausência de conflitos”, “estado de calmaria”, um “estado de espírito”. Consta que o homem não pode gozar, na Terra, de uma felicidade completa, visto que a vida lhe foi dada como prova ou expiação, mas que depende dele amenizar seus males e ser tão feliz quanto se pode ser sobre a Terra. Depreende-se, portanto, que se pode ser relativamente feliz.

PERDA DE TEMPO

                                   Se você perguntar-me, prezado leitor, qual o móvel das ações humanas, não serei nem um pouco original ao responder que é o anseio de felicidade. Também não é nenhuma novidade que raros a encontram, não que esteja aquém das possibilidades humanas, mas, simplesmente porque as pessoas parecem ter perdido seu endereço.             Voltaire (1694-1778), o irreverente filósofo francês, definia bem essa situação: “Os homens que procuram a felicidade são como bêbedos que não conseguem encontrar a própria casa, mas sabem que têm uma”.

ECUMENISMO É UMA DECISÃO PESSOAL¹

Sabemos que nem sempre os profitentes de outros credos conseguem ter acerca do Espiritismo uma concepção que faça justiça a sua mensagem de renovação humana emitindo juízos de valor muito equivocados. Há quem expresse temores às mensagens de lavra mediúnica estabelecendo conexões de suas origens com forças demoníacas desconsiderando-lhes o caráter de profundo respeito aos princípios universais encabeçados pela absoluta convicção da existência de Deus.

OUTUBRO ROSA

JESUS DE NAZARÉ

Desenho à caneta de Wagner Pardini Muito se fala em reforma íntima, interior. Que seja. A expressão, contudo, é insuficiente a propósitos demasiado transversais como os da doutrina espírita. Simples reformas não operam mudanças substantivas, cuja significação anime em definitivo o fomento de uma nova sensibilidade coletiva, que é, sem dúvida, a meta suprema do legado daquele camponês judeu do Mediterrâneo. Os ensinos e a vida de Jesus em tudo se distanciam desses simulacros comportamentais, de meras exibições de prosélito individualista, que as religiões do oportunismo ousam chamar de conversões. Há que considerar os sentidos mais originários das falas daquele magnético iletrado de Nazaré, que se reportam a nossa mudança de mente, à passagem de nossos níveis de consciência a percepções mais apuradas do existir, mediante a compreensão da necessidade de enfrentarmos o coexistir segundo sua revolucionária proposta: devemos fazer aos demais aquilo que queremos nos façam...

HOMEOPATIA

1 –     A Homeopatia é uma terapia espírita?                         Tem alguma relação, porém não podemos situá-la como terapia genuinamente espírita, até porque é anterior ao Espiritismo. Seus princípios foram estabelecidos por Samuel Hahnemann (1755-1843) no final do século dezoito. Sua obra fundamental, Organon da Arte de Curar , foi publicada em 1810, 47 anos antes de O Livro dos Espíritos. 2 –     Por que, então, há tantos médicos homeopatas espíritas e no receituário mediúnico os Espíritos dão preferência à homeopatia?

O DIA É HOJE¹

Há um anseio de eternidade permeando a nossa certeza de temporalidade. A inegável concretude da ocorrência da morte estabelecendo um ponto final em qualquer fase do ciclo humano não nos permite duvidar da fluidez da existência. O nosso período de tempo de vida na Terra não parece obedecer a qualquer regra estatística, apesar de se poder estimar a média de vida de uma população, tal não se aplica à individualidade.   Inclusive a Genética, ciência que joga luz a certos mistérios dos mecanismos celulares, não está absolutamente capacitada para estabelecer quantos anos haveremos de permanecer em posse do corpo físico.

VOSSA EXCELÊNCIA, A HIPOCRISIA

                         Maldita Geni! Bendita Geni! A canção “Geni e o Zepelim”, (ouça) composição de Chico Buarque, para a trilha sonora da peça “Ópera do Malandro” , musical de 1977/1978, é uma crítica à hipocrisia e ao poder no período do governo dos militares.   Geni, uma travesti que, na verdade, é a heroína injustiçada do enredo. É o refrão que revela o preconceito e a hipocrisia de toda a cidade com a heroína prostituída e apedrejada. “Joga pedra na Geni/Joga pedra na Geni/Ela é feita pra apanhar/Ela é boa de cuspir... Maldita Geni!.. Bendita Geni!”

ÓRFÃOS DE PAIS VIVOS

            Crianças de ruas no DISTRITO FEDERAL               Aos milhares e milhares, encontram-se crianças e adolescentes vagueando pelas ruas e avenidas brasileiras, a mendigar a sobrevivência nos semáforos da vida ou nas esquinas da prostituição. Apesar disso, gritam as pesquisas sobre o assunto que, em sua maioria, essas crianças têm pais e até mesmo, embora em condições precaríssimas, um cantinho para morar. Sabemos ser irrefragável o nível de indigência e de miséria que fustiga boa soma do nosso povo, o que, porém, não anula o amor, o carinho e o respeito devidos pelos pais aos seus filhos. Nada obstante, muitos desses infantes são estimulados – e até mesmo conduzidos – aos vícios, ao crime e à prostituição por seus próprios genitores ou responsáveis que, por sua vez, marginalizados e carentes, distorcem as mais elementares noções de moral e ética.

OS CLÁSSICOS E A EDUCAÇÃO PARA A PAZ¹

  A responsabilidade de evitar aos conflitos, cabe aos políticos;a de estabelecer uma paz durável, aos educadores.” Maria Montessori, A Educação e a Paz.   Os clássicos da Educação são clássicos porque apontam ideias e propostas que transcendem o seu momento histórico. Claro, considerando-se que existam pelo menos algumas verdades atemporais e que nem tudo é mero contexto das circunstâncias. E justamente um dos conceitos atemporais que nos servem na hora de pensarmos uma educação para a paz é o conceito do ser humano. Quem são esses clássicos a que nos referimos, em primeiro lugar? Entre os antigos, destacamos Sócrates (morto em 399 a.C.); retratado e continuado por Platão; Jan Amos Comenius (1592-1670) educador checo e pacifista, autor da Pampaedia (Educação Universal); Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), um pouco menos desconhecido no Brasil; e Johann Heinrich Pestalozzi (1746-1827), o educador que introduziu o conceito e viveu a prática do amor ped...

O GRANDE PASSO

                    Os grandes princípios morais têm características de universalidade e eternidade, isto é, servem para todos os quadrantes do Universo, em todos os tempos.          O exercício do Bem como caminho para a felicidade é um exemplo marcante, sempre evocado em todas as culturas e religiões:          Budismo: O caminho do meio entre os conflitos e a dor está no exercício correto da compreensão, do pensamento, da palavra, da ação, da vida, do trabalho, da atenção e da meditação.          Confucionismo: Não se importe com o fato de o povo não conhecê-lo, porém esforce-se de modo que possa ser digno de ser conhecido.          Judaísmo: Não faça ao próximo o que não deseja para si.     ...

MARCHANDO PELA VIDA¹

                     Fortaleza viveu momento de apoteose espiritual   na tarde de ontem (08/10/16) quando um grupo de pessoas colocaram os pés no asfalto para defender aqueles que não podem fazê-lo. Com o slogan “Amamos a Mamãe e Amamos o Bebê” o lusco-fusco vespertino viu o sol e a lua trocando de lugar no espaço azul, enquanto uma oração ambulante clamava a favor da vida e pedia dos céus a benção para que os homens entendam de uma vez por todas: a existência de todos os seres humanos é protegida pela vontade de Deus e não pode depender da decisão de homens e mulheres que se travestem em jaleco ou togas, instituídos em simples funções humanas, por mais garbosas e poderosas que pareçam ser.

ENTREVISTA COM ANTONIO CESAR PERRI DE CARVALHO, EX-PRESIDENTE DA FEB (*)

(*) Questões propostas por: Jorge Hessen, José Passini, Leonardo Marmo, Astolfo Olegário, Eurípedes Kuhl, Wilson Garcia, José Sola, Paulo Neto, Roberto Cury, Irmãos W. (Autores Espíritas Clássicos). 1) Considerando as pressões e complexidades inerentes ao cargo de presidente da Federação Espírita Brasileira (FEB), que tipo de concessão o senhor foi constrangido a aceitar em prol de um apaziguamento ou visando à obtenção de projetos que, no respectivo momento, considerava mais prioritários para o Movimento Espírita e para a melhor divulgação doutrinária? Que avaliação retrospectiva o senhor faria, hoje, desse (s) procedimento (s) e de suas repercussões? Cesar Perri – Assumimos a presidência interina da FEB, na condição de um dos vice-presidentes, por indicação do ex-presidente Nestor João Masotti, que se licenciava para tratamento de saúde; em seguida, por renúncia deste amigo, fomos eleito presidente. No conjunto atuamos na presidência no período de maio de 2012 a març...

NADA EM EXCESSO

  Conta Platão (428-348 a.C.), em seu Protágoras , que gregos famosos, que ele situa como os sete sábios da Grécia, reuniram-se no templo de Apolo, em Delfos, no século VI a.C. Eram Tales de Mileto, Pítacos de Mitilene, Bias de Priene, Sólon, Cleóbulo de Lindos, Mison de Khene e Chilon. Após intensos debates fizeram gravar duas inscrições numa das paredes do templo. A primeira é bastante conhecida, sempre lembrada quando se cogita da edificação de uma vida melhor: Homem, conhece-te a ti mesmo.

ALLAN KARDEC, O DRUIDA REENCARNADO

Das reencarnações atribuídas ao Espírito Hipollyte Léon Denizard Rivail, a mais reconhecida é a de ter sido um sacerdote druida chamado Allan Kardec. A prova irrefutável dessa realidade é a adoção desse nome, como pseudônimo, utilizado por Rivail para autenticar as obras espíritas, objeto de suas pesquisas. Os registros acerca dessa encarnação estão na magnífica obra “O Livro dos Espíritos e sua Tradição História e Lendária” do Dr. Canuto de Abreu, obra que não deve faltar na estante do espírita que deseja bem conhecer o Espiritismo.

03.10 - ANIVERSÁRIO DE NASCIMENTO DE ALLAN KARDEC

PRECISAMOS ESTUDAR "O LIVRO DOS ESPÍRITOS"

  Allan Kardec, em O Livro dos Espíritos, para explicar o que de fato o motivou à publicação do livro, que trata da Doutrina Espírita, e até refutar algumas possíveis críticas, faz uma introdução bastante extensa, que ocupa mais de quarenta (40) páginas, mas que valem a pena a sua leitura. Em seguida à introdução, ele publica uma página a que ele denominou de “Prolegômenos”. Consultando a enciclopédia livre, Wikipédia, na internet, ficamos sabendo que essa palavra tem sido usada como introdução a um estudo particular de qualquer ciência, uma espécie de estudo preparatório para que se possa compreender melhor o assunto numa exploração posterior.