Por Paulo Eduardo (*)
Juntar palavras. Tornar forte a expressão.
Usar a técnica sugestiva do bem. Bom senso. Ter cuidado para agir com
inteligência. Dosar de sensatez nosso modo de falar. Evitar o mau humor
corrosivo das nossas ideias. Respirar fundo para não ser grosseiro. Trazer a
educação como pano de fundo da nossa sabedoria
interior. Bom senso! Parece simples. Não é. Temos ímpetos selvagens para
dialogar em assuntos contraditórios. Queremos ser sempre os donos da razão. Não
somos. Há um mundo de conceitos religiosos tentando nos colocar nos trilhos da
boa caminhada em busca da fraternidade. Credos de paz. Doutrinas filosóficas de
grande porte, a exemplo do Espiritismo numa convocação harmônica tendendo para
o ecumenismo de coração. Doutrina Espírita cujo bom senso surge atrelado à
lógica procedimental da razão pura. Na codificação trazida por Allan Kardec
vai-se ao encontro, de logo, com a ciência, a filosofia e a religião. Tripé
fortíssimo de bom senso para esclarecer rumos sem discussão. Nas prédicas
espirituais não há espaço para contendas. Há, sim, vontade enorme de harmonizar
no crescimento da caridade que redime. Somos seres crentes na evolução da
espécie exatamente por desejar a igualdade entre todos os filhos de Deus. Não
pretendemos fazer proselitismo da Doutrina Espírita. Apenas estamos empolgados
com a possibilidade de entendimento conforme vem, agora, demonstrado no
discurso do papa Francisco. É a mesma temática deixada por Chico Xavier através
de livros ditados por irmãos do outro lado da vida. O bom senso está batendo na
porta de entrada para a casa da paz.
(*) jornalista e integrante da equipe do programa Antena Espírita.
Muito bom!
ResponderExcluirDe simples entendimento, sem faltar à profundidade.
Everaldo C. Mapurunga
Viçosa do Ceará