Por Gilberto Veras (*)
Nasci muitas vezes e tantas mais ainda nascerei, 
cada nascimento é início de estágio em minha vida
imortal. 
Quantos natais todos nós já tivemos? 
Não é possível precisar, 
a ordem de grandeza é milenar. 
Essas idas e vindas são importantes oportunidades 
de crescimento espiritual, 
é através delas que comprovamos saberes adquiridos 
e, ao mesmo tempo, outros são acrescidos. 
Estamos em processo de aperfeiçoamento 
como seres perfectíveis em marcha evolutiva, 
relativamente aprendendo e ensinando, 
com vistas ao desenvolvimento de sentimentos
briosos. 
Nesses mergulhos repetitivos, 
em múltiplas ocorrências de natais, 
quando visitamos mundos densos da escala de
adiantamento, 
vimos e veremos incontáveis momentos de por do
Sol   
e da Lua prateada aparecer, 
em espetáculos da vida,
para a alma de amor se abastecer.
Nosso mundo inferior 
(gira em torno de estrela de quinta grandeza), 
por amor a irmãos-crianças 
envolvidos nas trevas da ignorância 
moral e intelectual, 
recebeu nascimento especial, 
missionário e único, 
essa chegada de luz compassiva, 
os homens, 
maus e bons, 
há dois mil e doze anos, 
graças a Deus, 
comemoram no dia 25 de dezembro, 
em evento de fraternidade maiúscula, 
o Natal do Mestre Jesus. 
Que permaneça vivo para sempre 
o lume do Messias em nossos corações, 
e bússola do Pai Amoroso 
orientará passos de felicidade, 
sem opressões 
e com a paz da liberdade. 
(*) escritor e poeta, autor das orbas "O Retrato do Ser",  "Contos Conclusivos", a  "Recompensa do Bem", dentre outros. 

Feliz Natal, amigos: Jorge e Gilberto Veras!
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