Foi
realizada uma experiência empírica num palco de um programa de televisão, a
qual foi disseminada posteriormente através das mídias virtuais da internet.
Crianças em idade inferior aos 10 anos foram vendadas enquanto uma fileira de
mulheres, suas mães se deixavam expostas numa fila e só podiam ser tocadas nas
faces e nos cabelos, com a finalidade de avaliar quantas delas seriam
reconhecidas com a visão dos filhos bloqueadas. Resultado: cada criança
reconheceu a sua mãe, talvez pelo cheiro, quem sabe pelo hálito ou ainda pela
textura da pele ou dos cabelos.
A turminha da experiência emocionou
toda a plateia que assistia ao vivo e deu uma prova cabal da associação
transcendente que vincula mães e filhos para além da perspectiva visual, em
obediência a uma conexão de energia que extrapola à forma.
A importância do papel que a mãe
exerce na vida dos filhos é surreal. Sabendo que é a encarnação que permite a
possibilidade de progresso ao Espírito (LE – q. 132), se a sua ação fosse
apenas abrir as portas ao nascimento já seria de grande significação. Funciona
como provedora do alimento mais perfeito que o ser humano conhece nutrindo da
forma mais completa o recém nato com o leite materno fluidificado pela maior
torrente de afeto que nenhum outro ato iguala. Ainda mais é, junto com a
parceria escolhida, a grande responsável pela ética e educação que vai moldar o
caráter do ser encarnado (LE – q. 208).
Relacionadas toda a influência e ação
exerce sobre a vida planetária é possível admitir, desde a essencialidade da
gestação, que a relevância do seu papel excede a qualquer parâmetro de
importância. Uma pessoa que não precisou ser apresentada, pois esteve sempre
presente; mudou toda a logística de sua vida para atender às necessidades daquele
recém chegado que sequer tinha a capacidade de prover as próprias necessidades
básicas e para tanto muitas vezes terá parado a escalada dos seus planos;
alguém que precisou sacrificar o sono e a saúde para atender às demandas de sua
cria.
Saber
quem é a melhor entre as mães para garantir-lhe um prêmio que faça jus ao seu
denodo seria uma espetacular iniciativa e muitas seriam as variáveis em
julgamento. A escolha recairia sobre aquela que conseguisse gestar os meses
necessários ou recebesse pronto de outra mãe que por quaisquer razões
oferecesse em adoção. Além disso, teria que perder noites de sono e ocupar-se com
o bem estar da criança acima de outros objetivos. Também não olvidaria esforços
para que o seu filho alcançasse os melhores postos nas diversas atividades de
sua vida e assim também seria capaz de oferecer o melhor de si para servir de
escada às conquistas sociais e em favor da saúde física e emocional do seu
rebento.
Indistintamente aos critérios de seleção para a escolha da
“Melhor Mãe” entre todas certamente haverá uma unanimidade para aquela que
haverá de receber esse título: a SUA mãe é a Melhor entre todas as mães.
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