sexta-feira, 21 de agosto de 2020

LIVROS, LIVROS, LIVROS À MANCHEIA!

 

          Era uma vez, na história de todos nós, o livro. Aparentemente, apenas um conglomerado de folhas de papel simplesmente. Misterioso instrumento que trazia caracteres que os nossos olhos não conseguiam compreender. E ele nos alfabetizou ensinando a descobrir desde o “A” de abelha até o “Z” de zebra, a mágica da leitura e com isso a descoberta do mundo. Na condição de provedor de ideias, das simples às complexas, o livro aparece na base da evolução humana, como um mensageiro que fomenta o progresso.

            A importância do livro na formação e qualificação da pessoa é tão essencial que a sua disseminação é dramaticamente exigida nos empreendimentos que pretendam uma escalada de conquistas superiores em qualquer campo da evolução humana, enquanto as empreitadas que intentam destruição e controle ditatorial propagandeiam a sua destruição, seja pela queima ou censura. A síntese é que a presença do livro na rotina dos dias é capaz de gerar grupamentos humanos capacitados na solução dos seus problemas. Difícil encontrar alguém a quem falte a referência de uma obra que catapultou a sua existência.  

            Múltiplo em suas informações, derivadas do campo em que se aplica e da densidade da mente que o criou, o livro é uma das mais completas ferramentas para a transformação da humanidade e a sua leitura se constitui numa das atividades responsáveis pela manutenção da saúde do cérebro. Rico na produção de conhecimentos guarda a potência de nos fazer viajar muito além do espaço físico limitado e destampa o mundo em todas as dimensões: poética, científica, espiritual, artística, lúdica, histórica. Revela toda a grandiosidade da vida. Terá sido o encanto por todas as possibilidades que desperta que terá levado o grande poeta Castro Alves (Salvador - 14/03/1847 a 06/07/1861) que em sua obra Espumas Flutuantes (1870) a fazer uma confissão de amor: Oh! Bendito o que semeia/Livros à mão cheia/E manda o povo pensar! /O livro caindo n’alma/É germe – que faz a palma/É chuva que faz o mar!

            Muito antes de aportar nos estudos e debates que levariam ao advento do Espiritismo, Hippolyte Léon, se notabilizara pela sua capacidade de ler, aprender e produzir livros que se tornaram importantes veículos na transformação da educação na França. Pela sua formação intelectual não poderia ser diferente, agora que descobrira verdades espirituais capazes de educar num nível muito mais amplo, a educação do Espírito. Adotando o pseudônimo da Allan Kardec, de pronto se dispôs a nos deixar o legado da Codificação Espírita, cujo laboratório de criação – A Revista Espírita - completa o arcabouço de obras que descortinaram um dos mais importantes caminhos, senão o mais importante, que esclarece a humanidade quanto à grandiosidade do Universo, a Vida Imortal, a Transcendência humana, a Mecânica de Deus.

            Sem dúvidas, o livro enobrece a vida e presta grande contributo para a evolução humana, auxiliando no debate, na renovação dos pensamentos, no progresso experimentado pela civilização. Convém que o elejamos como companheiro de nossas horas. Quanto ao livro espírita, notadamente aqueles da lavra de Allan Kardec, aprenda a tê-lo como um emissário de luzes espirituais, tenha-o e presenteie aos amigos. Permita que a mensagem iluminativa da Doutrina Espírita alcance a maior divulgação possível, cumprindo a sua missão de esclarecer e orientar os caminhos da humanidade em busca da vida plena.    

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