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ENTRE A RAZÃO E A TRADIÇÃO: PERMANECER OU PARTIR DO CENTRO ESPÍRITA?

    “Reflexões sobre as tensões internas dos centros e o papel dos reformadores na preservação do verdadeiro Espiritismo”   O dilema que inquieta Nos bastidores silenciosos de muitos centros espíritas brasileiros, cresce uma tensão que opõe dois modos de viver e interpretar o Espiritismo: de um lado, os que permanecem na tradição religiosa, consoladora e mística; de outro, os que despertam para a racionalidade da doutrina, desejando aprofundamento filosófico, revisão de práticas e expansão crítica. Diante do impasse, uma pergunta legítima e perturbadora se impõe:
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OS (MUITOS) DETERMINISMOS ESPÍRITAS

  Por Marcelo Henrique É essencial fugirmos dos determinismos espíritas. É preciso mudar a forma de pensar e de entender a vida. Caso contrário, continuaremos como cegos diante da realidade, seguindo apenas aquilo que uns e outros estabelecem como “a interpretação única” dos fatos. *** Minha saudosa mãe, desde os meus dias de criança, tinha uma expressão que, volta e meia, aparecia, em distintas situações do cotidiano. Dizia, ela: – Não cai um fio de cabelo sequer de nossas cabeças, se não for da vontade de Deus! Confesso que aquilo, desde a tenra idade, me instigava…

DESIGUALDADE DAS CONDIÇÕES SOCIAIS: OBRA DO HOMEM

    Por Doris Gandres Em O Livro dos Espíritos, questão 806 (1) , Allan Kardec pergunta aos Espíritos Superiores se a desigualdade das condições sociais é uma lei natural e eles respondem, clara e objetivamente, que não, é obra do homem. Então nós, espíritas, mesmo sem aprofundado conhecimento doutrinário, não podemos pretender delegar a severa desigualdade das atuais condições sociais, pura e simplesmente, à lei de causa e efeito; nem pretender ignorar a nossa responsabilidade em todo esse contexto, pois sabemos que tudo se encadeia no Universo e que vimos caminhando há muito, muito tempo, fazendo e desfazendo, construindo e destruindo...

AFINIZO-ME? SINTONIZO-ME? ... EU SOU!

      Por Jorge Luiz   Clarividência e Ideoplastia – Fenômenos da Mente Jesus, porém, conhecendo os pensamentos deles, disse: “Por que pensais nos vossos corações?” (Mt, 9:4; Lc, 5:22). Muitas são as passagens nos Evangelhos em que Jesus se utiliza desse recurso, demonstrando que, através da sua largueza espiritual, via os pensamentos dos escribas e dos fariseus que presenciaram a cura do paralítico. Interessante nessa passagem é que esses interlocutores apenas raciocinavam sobre o feito que haviam presenciado. Nesses episódios, pode-se identificar dois fenômenos anímicos, ou seja, provocados pelas almas envolvidas: a clarividência e a ideoplastia. Clarividência ou lucidez é a faculdade de adquirir conhecimentos precisos sem o socorro dos sentidos normais e sem leitura de pensamentos (Geley, 1998). Já a ideoplastia é quando a matéria viva exteriorizada é plasmada pela ideia (Bozzano, 1998).

DISTINÇÃO DE CLASSE: O PENSAMENTO COMO ARTIGO DE LUXO

      Por Ana Cláudia Laurindo Coisas que passam despercebidas podem falar muito sobre o presente instante. E a neurociência mostra que não é obsoleta, mas é pouco ouvida pelo mundo. O que está sendo criado neste tempo, será um exército de não-pensantes?