A “Pluralidade das Vidas Sucessivas”, o
“Nascer de Novo” ou a Doutrina da Reencarnação, anunciada por Jesus e
perfeitamente explicada hodiernamente pelo Espiritismo, já era do conhecimento
dos apóstolos e ignorada pelo povo em geral, como afirmou o Mestre: “Porque a
vós outros é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas àqueles não lhes
é isso concedido” (1). Disse, igualmente: “Bem-aventurados, porém, os vossos
olhos, porque veem; e os vossos ouvidos, porque ouvem. Pois em verdade vos digo
que muitos profetas e justos desejaram ver o que vedes e não viram; e ouvir o
que ouvis e não ouviram (2).
O motivo de o Cristo não divulgar
ensinamentos mais profundos está no fato de a humanidade de então não estar
ainda preparada para recebê-los devido ao intenso atraso evolutivo, tanto
espiritual quanto científico, do qual eram portadores: “Por isso, lhes falo por
parábolas; porque, vendo, não veem; e, ouvindo, não ouvem, nem entendem” (3).