Por Jerri Almeida
Podemos pensar numa moral-humanista-espírita,
diante dos desafios e complexidades do século 21? Herculano Pires afirmou que:
“O homem é um projeto, um ser que se lança na existência e a atravessa como uma
flecha em direção à transcendência que é o objetivo da existência” [1],
realizando na vivência do mundo, no plano individual e social, uma síntese
dialética de seu desenvolvimento interexistencial [2]. Ora, isto
significa que o humano-espírito-complexo é um ser inacabado, incompleto,
faltante e, portanto, desejante, autônomo e perfectível, isto é, passível de
melhoramento. A filosofia espírita é humanista na medida em que resgata a
dignidade dos sujeitos como protagonistas de um mundo melhor, mais sensível,
humanitário, empático e amoroso. Eugenio Lara, reconhecido pensador espírita,
escreveu que: