Por Roberto Caldas (*)
Tema discutido e repetido ao largo de diversos capítulos de O Livro dos
Espíritos, a obrigatoriedade da encarnação nos mundos materiais não deveria ser
colocada sob dúvidas por qualquer estudioso criterioso da Doutrina Espírita.
Definitivamente é fundamental entendermos que não há para o Espírito em sua
jornada evolutiva outra opção de progresso espiritual sem a experiência dos
renascimentos. Há quem defenda a possibilidade de evolução sem passar pelo
número necessário de incursões no corpo, mas tal conclusão é fruto da ausência
de reflexão relativa ao pensamento de Kardec, o qual se baseia completamente
nas informações dos Instrutores da Codificação.
A
estruturação doutrinária trazida por Allan Kardec, quando se refere à questão
básica da encarnação desfaz por completo a crença de destinação imposta aos
fatos da existência e torna cada vez mais importante entendermos o valor do
livre arbítrio nas escolhas das experiências que perpassam as nossas
existências.