Por Jorge Luiz
A questão n.º 344, de O Livro dos Espíritos, afirma que o Espírito, como ser
preexistente, une-se ao corpo no momento da concepção, mas não se completa
senão no momento do nascimento. O grito, dizem os Espíritos, que então escapa
de seus lábios, anuncia que a criança entrou para o número dos vivos e dos
servos de Deus. Na questão n.º 358, os Espíritos são enfáticos: “Há crime sempre que transgredis a
lei de Deus. Uma mãe, ou quem quer que seja, cometerá crime sempre que tirar a
vida de uma criança antes do seu nascimento, pois impede uma alma de passar
pelas provas a que serviria de instrumento o corpo que se estava formando.” Na
questão seguinte, os Espíritos acrescentam que na hipótese em que a gestação
ponha em risco a vida da mãe, sim, o aborto é admissível, considerando que: “Preferível é que se sacrifique o ser
que ainda não existe a sacrificar-se o que já existe.