Por Gilberto Veras (*)
Nada na natureza é fato absoluto, sempre há,
nos acontecimentos ou nas providências, as relações necessárias, não existe
trabalho isolado, seja qual for a área de atuação na matéria ou no espírito,
tudo está encadeado, regido por leis superiores. Absoluto, só o Pai Infalível e
Insondável, Criador da vida universal. Nem mesmo as virtudes de que fomos
dotados realizam obras efetivas sem o concurso de parcerias, paciência não é
obtida sem calma que precisa de paz, tolerância, compreensão e por aí vai, em
ligações infindáveis, indicando a solidariedade inteligente entre elas, enfim o
todo virtuoso está em alerta para o desempenho vitorioso nas oportunidades de
relacionamento.
E no perdão, como identificar a contribuição
de ações cúmplices nessa virtude tão difícil de ser vivenciada? Em primeiro
lugar, é necessário entender o verdadeiro sentido do perdão. Qual o objetivo
dele, que sensação gera, como ocorrem as providências evolutivas decorrentes?