quinta-feira, 31 de outubro de 2013

O MENDIGO E O VEREADOR: O SER OU O POLÍTICO?



"Mendigo não tem que votar. Mendigo não faz nada na vida. Ele não tem que tomar atitude nenhuma. Aliás, eu acho deveria até virar ração para peixe"
(José Paulo Carvalho de Oliveira, vereador pelo PT do B
- Barra do Piraí – RJ)




Por Jorge Luiz (*)



           
                  Maioria dos políticos brasileiros são ignaros ao ponto de não se darem conta do que representam as manifestações que ocorrem praticamente em todo o Brasil desde o dia 16 de junho deste ano. Não se dão conta sequer para com os seus deveres de cidadão e do mandato a que foi revestido por vontade popular, que contempla dentre outras, a principal atribuição: trabalhar em função da melhoria da qualidade de vida da população, elaborando leis, recebendo o povo, atendendo às reivindicações, desempenhando a função de mediador entre os habitantes e os três poderes instituídos.
            Parece que o vereador José Paulo, autor da declaração que inspira o presente artigo desconhece esta atribuição.
            Na realidade, as palavras e atitudes do vereador, mesmo se ditas sob forte emoção, ultrajam os princípios inalienáveis de liberdade, igualdade e justiça inerentes a todos os membros da família Humana, insertos na Declaração Universal dos Direitos Humanos, adotada e proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948.  

terça-feira, 29 de outubro de 2013

"IMAGINATION"






 Por Francisco Castro (*)



A população mundial é algo mais de 7,3 bilhões de habitantes, dos quais 31,5% se dizem cristãos, ou seja, são os católicos, evangélicos, espíritas e outros, perfazendo assim uma população mundial em torno de 2,3 bilhões. A população muçulmana, bastante numerosa, é algo em torno de 23,5 % da população mundial, o que perfaz aproximadamente 2 bilhões de habitantes, sendo que o restante da população mundial, ou acredita em outras divindades ou não tem religião.
Analisando-se os dados acima, percebemos que mais de quatro bilhões de pessoas, acredita em Deus, e desse contingente mais de dois bilhões de pessoas, acredita em Deus e em Jesus. O leitor deve estar se indagando: Por que tantos números e tantos percentuais nesse texto?
Por uma razão muito simples, há poucos dias um teólogo norte americano, Joseph Atwill, (foto abaixo) anunciou que vai lançar um livro onde provará por seus estudos, que a vida de Jesus foi uma ficção criada pelos romanos! Abalando, assim, a crença de mais de mais de dois bilhões de criaturas no mundo inteiro.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

ESCULTURANDO O COMPORTAMENTO¹





 Por Roberto Caldas (*)



Estamos na Terra por uma condução exitosa da lei dos nascimentos. Significa que os nossos pais, dificuldades à parte, deixaram que a conjunção biológica de suas vidas evoluísse além do embrião alcançando a maturidade gestacional e finalmente eclodisse na pessoa que nos tornamos nos dias atuais. Frutos dessa comunhão sexual retratamos o mundo cultural e emocional muito mais ampliado que, naturalmente estabeleceram os padrões de educação e o ambiente familiar que norteou os primeiros anos de nossa atual existência. Os valores que definem as características que gritam em nossa mente no primeiro momento em que nos vemos diante de uma situação nova provavelmente foram incutidos pela repetição de diálogos, que ficaram registrados nos contatos com os indivíduos que marcaram a nossa infância, especialmente aqueles que detinham autoridade sobre os nossos atos. Essa natural evolução sociológica da família vai conseguir influenciar todo o processo de convivência que estabeleçamos no decorrer dos anos.
            Compete-nos como adultos a reavaliação de tais influências. É comum escutarmos algumas histórias que tendem a perpetuar frequências emocionais de desequilíbrio sob a justificativa do que fora testemunhado no passado e que apesar de extremamente desagradáveis são repetidas, como se fosse inexorável. Outras tantas que expressam medo, ansiedade, baixa autoestima, raiva. Felizmente que a grande maioria de nossas reverberações retratam orientações éticas adequadas e ajudam a definir a solidez de nossas escolhas.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

A VIDA QUE VAI ALÉM DA VIDA








O último paciente do dia que se tornara quase noite entrou no consultório com passos curtos e respiração abreviada pela dispnéia. Tinha o abdômen bastante volumoso pelo líquido que extravasou dos vasos, tornando a cavidade um repositório chamado de ascite. Em fase terminal de câncer, ainda tinha o cuidado de cuidar de outros problemas de saúde, entre eles a disfunção da tireóide.
Como se fosse inevitável para o momento e situação surgiu a pergunta fatal _ “O que a Medicina tem a dizer do momento da morte, devo  me preparar para o nada?” Não perguntava a opinião do médico, eivada das crenças e convicções pessoais, mas a visão da ciência chamada por Hipócrates de Arte de Curar.
Uma década se passou desde a publicação do artigo do Dr. Pin Van Lommel pela prestigiosa revista médica inglesa The Lancet, o qual estudou a prevalência e as consequências da Experiência de Quase-Morte após parada cardíaca, sobre uma população de 10 hospitais da Holanda.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

ALÉM DO DESTINO¹




Por Roberto Caldas (*)



            Um aviso aos que creditam os fatos que sucedem ao longo da existência como consequência impositiva do destino: o destino simplesmente não existe!
 Há, antes de encarnar-se no novo corpo, um planejamento existencial que estabelece diretrizes fundamentadas nas necessidades levantadas por cada Espírito que pretenda o retorno. Nesse caso, a compreensão ampliada das responsabilidades geradas pelos atos das existências passadas permite, com a utilização ampla do livre arbítrio, que estabeleçamos critérios para a escolha do gênero de encarnação mais apropriada para que atinjamos os objetivos da existência por iniciar.
Esse planejamento, realizado antes mesmo que aconteça a fertilização do embrião que projeta o corpo físico, tem como base as condições trazidas na bagagem espiritual do candidato à nova existência sendo que os caminhos escolhidos consideram qual o ambiente mais favorável, as parcerias mais adequadas com a escolha da parentela e o padrão de provas que mais bem se disponham para as provas e expiações que devem se desenrolar no decorrer do tempo a partir do nascimento.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

POR ONDE ANDAM OS ESPÍRITAS?






“O Espiritismo será o que dele fizerem os homens.” (Léon Denis)



Por Jorge Luiz (*)



            Número razoável de instituições espíritas em Fortaleza apresenta baixa frequência de público. É óbvio que não se pode generalizar considerando-se que algumas casas mantêm bom índice de frequentadores, muito embora com alto percentual de rotatividade.
            Outro aspecto que também merece reflexão diz respeito a baixa adesão dos espíritas cearenses aos eventos externos – seminários, fóruns -, à exceção dos que são centrados na pessoa do confrade e tribuno espírita baiano Divaldo Pereira Franco. Lamentável constatação!
 
            Necessário faz-se elencar algumas premissas:

  •   O Brasil é o país com maior população de espíritas do mundo;
  • O Espiritismo permeia de alguma maneira o imaginário de todo brasileiro;
  • O Espiritismo se apresenta com a única alternativa para a espiritualização do homem com o declínio natural das religiões institucionalizadas, e já é a segunda opção religiosa da maioria de brasileiros;
  • A Federação Espírita Brasileira e a Associação Médico-Espírita do Brasil fazem do Brasil o principal pólo difusor do Espiritismo em outros países;
  • O censo do IBGE de 2010 indica crescimento na população de espíritas no Brasil, inclusive com maiores indicadores de educação e renda quando comparada com outros segmentos religiosos;
  • Sinergia entre a cultura espírita e as diversas culturas.


Como explicar esse paradoxo: Terreno fértil e semeadura árida?

sábado, 19 de outubro de 2013

CENTRO ESPÍRITA AO AR LIVRE







Há algum tempo, aproximadamente oito anos, publicamos um pequeno opúsculo com o título: Fundação e Funcionamento de Centros Espíritas – Perguntas e Respostas, onde procuramos explicar que Centro Espírita pode ser assim considerado, um local onde se reúne um grupo de pessoas com o fim de desenvolver atividades de estudo, difusão e prática da Doutrina Espírita, que tanto pode ser de pequeno, médio como de grande porte, dando a entender que nos referíamos a um local circundado por paredes, com piso e cobertura de telhado.
Nessa mesma publicação, distribuída gratuitamente a quem demonstrasse interesse, transcrevemos um conceito emitido por Emmanuel, através do médium Francisco Cândido Xavier, de que “Um Centro Espírita é uma escola onde podemos aprender e ensinar, plantar o bem e recolher-lhe as graças, aprimorar-nos e aperfeiçoar os outros na senda eterna”, desse conceito do benfeitor espiritual, me parece que o aspecto físico é o que menos importa.
Assim, passa a ser de fundamental importância que nele se possa aprender e ensinar, e isso pode acontecer a qualquer tempo e em qualquer lugar. Para que se faça algum tipo de plantação, basta que o terreno seja fértil e que se tenha uma boa semente. Ora, a boa semente é a Doutrina Espírita, o semeador é alguém com o mínimo de conhecimento do mister a que se propõe e aquele que vai recolher as graças através do aprimoramento íntimo, o terreno fértil é quando alguém deseja, ou necessita, ouvir a mensagem esclarecedora, orientadora e consoladora da Doutrina Espírita.
Pois bem, prezado leitor, fizemos essa introdução, para dizer que havíamos sido convidados para proferir uma palestra sobre “O Livro dos Espíritos”, no local intitulado Centro Cultural Jáder de Carvalho, nome de um cidadão (foto abaixo) que, quando encarnado, foi o pai do Professor, Advogado, Jornalista e Ex-Senador Constituinte, Cid Carvalho, ambos figuras muito conhecidas em nossa terra.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

16 DETALHES IMPORTANTES PARA ATINGIR A BOA COMUNICAÇÃO






 Por Alkíndar de Oliveira (*)


I) Evite começar a fala pedindo desculpa.
Se você chegar atrasado em sua apresentação é sinal de sensatez pedir desculpa ao público, mas em qualquer outra circunstância, evite esta atitude. Reflita: no que irá melhorar sua fala pedindo desculpa pela sua dor de cabeça, pela gripe repentina, por não estar bem preparado?
Quando você pede desculpa evidencia um fato que muitas vezes o público nem havia dado grande peso.

II) Evite emitir sua opinião no início da fala.
Se você emitir opinião no início de sua fala, assim como terá pessoas que pensam como você, também haverá ouvintes que pensam diferentemente de você. O que significa que você, neste último caso, começará perdendo. Você deve estar pensando: “Mas, eu não posso emitir minha opinião quando falo em público?”. Pode e deve. Mas não no início da fala. Lembre-se que toda palestra consta de três partes sequentes: Introdução-Assunto Central-Conclusão. Sua opinião deverá estar presente na parte do Assunto Central, isto é, depois daquele momento em que por meio da Introdução você captou positivamente a atenção do público.

III) Evite enumerar itens.
Isto é, na fala em público se, por exemplo, você falar “Cinco são as causas do problemas econômicos do nosso país”, haverá o risco de esquecer uma ou mais das causas. Diga “As causas dos problemas econômicos do nosso país são...”. Este procedimento fará com que diminua o risco do esquecimento de um ou mais itens.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

A PROPÓSITO DA LEI ADORAÇÃO¹





 Por Roberto Caldas (*)


              No mundo das formas DEMONSTRAR parece ser a maneira mais fácil de buscarmos a aceitação das pessoas e instituições. As nossas atitudes revelam facetas internas que atestam as afinidades que declaramos na objetividade dos fatos que a ação provoca. Quando esboçamos movimentos que contrariam as concepções internas que valorizamos, isso cria um espaço entre o pensamento e a ação projetando uma dupla intencionalidade. Assim iniciamos uma trajetória de perda de identidade que nos faz resvalar na perigosa estrada pavimentada pelo verniz do disfarce. O pensamento e o discurso parecem retratar duas pessoas quando na contemplação do espelho, nem sempre vistas pelos companheiros do caminho, alheios ao nosso movimento de perda de rumo.
            O desejo de IMPRESSIONAR é uma das formas mais hábeis de fugir à simplicidade de ser o que se é e contextualiza uma equivocada estratégia de pregar às multidões uma realidade que não tem ressonância no coração. Buscar a conversão do pensamento do outro, sem se questionar o que podemos fazer de importante com a informação que dispomos em nossa própria existência, é sinal de que acreditamos na possibilidade modificar o mundo sem nos comprometermos com a nossa própria mudança.

domingo, 13 de outubro de 2013

QUAL A VERDADEIRA RELIGIÃO?





 Por Francisco Castro (*)


Encontramos hoje, tanto na televisão como no rádio, propaganda de cunho religioso, sendo comum ouvirmos expressões como: O povo de Deus se referindo aos católicos e, Jesus Cristo é o salvador, expressão usada pelos evangélicos, isso para dar certo tipo de identificação aos profitentes quanto à sua corrente religiosa.
Há ainda algumas pessoas que, quando se fala em almas do outro mundo, dizem logo que isso é coisa dos espíritas. Ora, se uma corrente é de Deus, outra de Jesus, outros lidam com as almas do outro mundo, com quem estarão as demais correntes religiosas? E nós sabemos que existem dezenas delas!
Haveria algum tipo de sinal identificador para que alguém possa saber se está fazendo parte do verdadeiro grupo? A salvação é o produto mais procurado, mas onde vamos acha-la? Qual a corrente religiosa que detém a palavra mágica que irá permitir alguém entrar no reino dos céus? Existirá um tipo de senha capaz de fazer com que uns sejam salvos e outros sejam condenados inapelavelmente pela escolha errada em termos de religião?

sábado, 12 de outubro de 2013

COMO E POR QUE SOU ANARQUISTA - "Pequena Cartilha Política"









Em tempos de discussão política, de diferentes pautas e interesses, que se entrecruzam e se misturam, às vezes de maneira confusa e imprecisa, é bom pontuar algumas ideias e marcar uma posição mais clara.

Digo isto, porque embora tenha ficado a princípio muito satisfeita e entusiasmada com o despertar do povo, saindo às ruas e reivindicando direitos, logo fui ficando menos empolgada, ao verificar que a maioria tem insatisfações genéricas, que as reivindicações vão da esquerda à direita, misturadas, e muitas vezes, mostrando a mesma alienação de sempre. Ou seja, embora tenha notado com alegria que há muita gente mais conscientizada, ainda percebe-se que há muitos outros conservadores de plantão que se dividem em duas classes: a dos que têm interesses próprios no sistema vigente e a dos que simplesmente não têm consciência política (ou seja, são alienados), por falta de formação e de informação! Alguns padecem simultaneamente dos dois problemas.

Como esse não é um espaço para um tratado profundo sobre o assunto, apenas quero deixar algumas definições básicas, úteis para quem não está habituado a certas reflexões.

Em primeiro lugar, quero definir como conservadores (ou de direita) aqueles que não conseguem ou não querem elaborar uma crítica ao sistema econômico globalizado em que vivemos. Podem criticar a corrupção (e criticam de preferência e com mais ênfase a do PT), podem querer genericamente mais saúde e educação, podem estar conscientes de alguns absurdos crônicos do cenário da política brasileira. Mas não vão além. Não percebem que por trás de políticos corruptos no Brasil e mesmo por trás de alguns possíveis bem intencionados, há as corporações e os bancos, que comandam o sistema mundial, diante de quem os governos nada podem. Mesmo um Obama é um marionete do sistema, sem muito o que fazer diante dos lobbies econômicos, da força das indústrias de armas, dos banqueiros internacionais… Entre esses conservadores, pode haver os que acreditam nas instituições democráticas e não gostariam de uma ditadura (ditadura explícita, porque já vivemos numa ditadura econômica). Mas há também os radicais, que sentem saudades do militarismo (e agora soubemos da formação de um partido militar no Brasil!!!), que querem o fechamento do Congresso e coisas assim… Esses naturalmente não dão a mínima para aqueles que foram torturados, assassinados e desaparecidos nos tempos da repressão e ainda acham que comunistas comem criancinhas!

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

DEPRESSÃO, UMA ABORDAGEM MÉDICO-ESPÍRITA

     




              Entender Depressão enquanto doença não é uma tarefa fácil. Isso porque o termo Depressão descreve uma manifestação comum a uma série de alterações bioquímicas cerebrais diferentes entre si, que dão as tonalidades, ou a falta delas, à doença.
            Existem tipos principais de manifestações da Depressão, a Depressão Maior, que é caracterizada pelo impedimento quase total, quando não pleno, do paciente, que interrompe suas atividades e relacionamentos normais, tem alteração do padrão de sono e do apetite, perda da libido, ou seja, a perda do prazer de viver. Outro tipo comum de manifestação é a Distimia, que é um quadro arrastado de Depressão, ou seja, o paciente tem humor deprimido, irritado, que se arrasta por anos, afetando também seu sono e o prazer de viver.          Outros tipos de Depressão também importantes são a Depressão Psicótica, onde a doença se confunde com outros transtornos mentais pela presença de delírios e alucinações, ou seja, além da depressão o paciente apresenta medo patológico, descreve que ouve vozes ou relata como real um fato que não ocorreu senão em sua mente. E também a Depressão Pós-Parto, que ocorre após o parto, ou mesmo durante a gestação.
            Várias doenças orgânicas podem desencadear Depressão, que se torna secundária, ou decorrente dessas doenças. Entre as doenças que podem provocar Depressão, as mais frequentes são todos os tipos de câncer, diabetes, AIDS, Hipotireoidismo, Doença de Parkinson, doenças cardíacas como Insuficiência Cardíaca e doenças pulmonares crônicas, como o Enfisema e a Asma.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

TRIBUTO AO EDUCADOR DE ALMAS¹






 Por Roberto Caldas(*)



O mundo ainda não tem ideia exata da importância do nascimento ocorrido em 03/10/1804. A ocorrência se deu na cidade de Lyon, na França. Naquele dia o casal Jean Baptiste Antoine Rivail e Jeanne Louise Duhamel recebia pela maternidade uma criança do sexo masculino a quem registraram com o nome de Hippolyte Léon Denizard Rivail. Assim que ficou conhecido até o quinto decênio de sua existência, tempo durante o qual de forma reconhecidamente pública e notória influencia os rumos do ensino e educação francesa, discípulo de um dos mais eméritos pedagogos europeus Pestalozzi, até hoje considerado um dos mais influentes homens da educação contemporânea. Agraciado com títulos e prêmios pela sua atividade pedagógica, o professor Rivail se tornaria um entusiasta estudioso do magnetismo e o magnetismo o atrairia para os fenômenos de mesas girantes e tais fenômenos o transformaram naquele que é reconhecido como o Codificador do Espiritismo, Allan Kardec.

domingo, 6 de outubro de 2013

UMA GRANDE SINERGIA






 Por Francisco Castro (*)


Allan Kardec, entre os escritos que deixou, e que, vários anos após o seu desencarne, foram publicadas sob o título Obras Póstumas, se encontra um capítulo sob o título “Projeto 1868” onde, no quarto parágrafo do texto introdutório, leem-se as seguintes palavras do Codificador:
“Dois elementos hão de concorrer para o progresso do Espiritismo: O estabelecimento teórico da Doutrina e os meios de a popularizar. O desenvolvimento cada dia maior, que ela toma, multiplica as nossas relações, que somente tendem a ampliar-se, pelo impulso que lhe darão a nova edição de O Livro dos Espíritos e a publicidade que se fará a esse propósito.”

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

EVOLUIR É UMA ROTINA¹





 Por Roberto Caldas (*)



A rotina das pessoas, como o nome o indica é um desenrolar de situações que se repetem à exaustão. Não há como fugir de suas premissas seja qual for a vocação ou a direção que tenha sido escolhida para percorrer. Não importa que a escolha resvale numa atividade conservadora ou numa grande sucessão de aventuras. Piscou, a rotina logo se estabelece.  Esse fato é uma grande armadilha para aquela pessoa que tem a pretensão de viver de forma completamente livre e original, por maior que seja a sua genialidade, acaba por se transformar em alguém que teve muitas ideias e boas intenções, mas não terá conseguido produzir nada de importante para si nem para o mundo, decorridos os dias de sua existência. O conquistador de qualquer monta, da arte, do esporte, da ciência é alguém que se submeteu aos exercícios diários de construção com todos os cansaços que isso provoca.
A repetição é a lei que o Universo escalou para toda realização que alcançou a sua completa finalização. São minutos, horas, dias, meses, anos, décadas, séculos, milênios de dedicação para que se alcance uma conclusão. O objetivo do que se quer é que determina o tempo suficiente para se alcançar o controle final. Até lá a estrada será uma sucessão de exigências e disciplinas, sem as quais um refluxo de recomeços leva o candidato a um eterno trilhar de primeiros passos, até que se curve à necessidade de aceitar a rotina.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

ALLAN KARDEC, O DEMIURGO DA NOVA ERA




 Por Francisco Cajazeiras (*)




Das gaulesas paisagens do passado,

Na memória profunda inda presente,

Volve à França então resplandecente

De cultura, saber sobrelevado.



Personagem de lidas pertinentes

Em defesa do Cristo, persistente,

Em Lyon, missionário destacado

Por Jesus, volta à vida, abnegado.



Em suas mãos, destemido, a sublime

E espinhosa missão ao mundo exprime:

O cumprir-se a promessa de Jesus.



De epicentro da tarefa faz-se

Humilde tarefeiro, se esmaece,

E o legado do Mestre auriluz.


(*) escritor e poeta espírita, presidente do Instituto de Cultura Espírita do Ceará.