Durante muitos anos e seguindo um ritual de
tradição nascida entre os Celtas, povo que viveu na antiga Inglaterra e França
entre 600 a 100 anos a.C, o dia 31/10 se destinava, também no Brasil, à
comemoração do dia das bruxas ou Halloween.
Festejada em alguns países europeus e especialmente nos EUA e Canadá
(países colonizados por aqueles). Apesar da migração da ideia, pouco se sabe
das razões que nos levaram a copiar essa tradição. Na verdade ela é surgida a
partir do final da colheita daquele povo antigo e o início o inverno naquele
hemisfério, o que em nada se assemelha em nossas terras, mas também antecipava
o dia de festejo dos mortos, data referenciada em 02/11 em nosso calendário.
domingo, 30 de outubro de 2016
sexta-feira, 28 de outubro de 2016
KARDEC E "OS PRESENTES DE GREGOS" AMEAÇADORES
Há muitas admissões inaceitáveis no Movimento
Espírita Brasileiro em torno de questões como roustanguismo (este o mais
ameaçador), ubaldismos, ramatisismos, “datas limites “e tantos outros assuntos,
infiltrados em nossos meios como verdadeiros
presentes de grego ou “Cavalos de Troia”, visando despedaçar Kardec no
Brasil.
Promovem-se, nas tribunas, certos shows
personalíssimos protagonizados por “ilustres” oradores, alguns “doutores” que
sequer abrem mão da arrogante distinção do “Dr”. antes dos próprios nomes.
Outros se arremessam nos trabalhos assistencialistas, visando galgarem espaços
no teatro da política partidária.
quarta-feira, 26 de outubro de 2016
FELICIDADE E PAZ
Felicidade,
do latim felicitate, de acordo com os
dicionaristas, “é o estado de quem é
feliz”, ”é uma sensação real de satisfação plena”, “é ventura”, ´”é bem estar” e
ainda que “é um sentimento passageiro”. Já
a Paz, que deriva do latim “pacem”
seria, segundo as mesmas fontes, “calma”,
“sossego”, “tranquilidade”, “repouso”,” harmonia,” “ausência de conflitos”, “estado
de calmaria”, um “estado de espírito”.
Consta
que o homem não pode gozar, na Terra, de uma felicidade completa, visto que a vida lhe foi dada como prova ou
expiação, mas que depende dele amenizar seus males e ser tão feliz quanto se
pode ser sobre a Terra. Depreende-se, portanto, que se pode ser
relativamente feliz.
terça-feira, 25 de outubro de 2016
PERDA DE TEMPO
Voltaire
(1694-1778), o irreverente filósofo francês, definia bem essa situação: “Os homens que procuram a felicidade são
como bêbedos que não conseguem encontrar a própria casa, mas sabem que têm
uma”.
domingo, 23 de outubro de 2016
ECUMENISMO É UMA DECISÃO PESSOAL¹
Sabemos que nem sempre os
profitentes de outros credos conseguem ter acerca do Espiritismo uma concepção
que faça justiça a sua mensagem de renovação humana emitindo juízos de valor
muito equivocados. Há quem expresse temores às mensagens de lavra mediúnica
estabelecendo conexões de suas origens com forças demoníacas
desconsiderando-lhes o caráter de profundo respeito aos princípios universais
encabeçados pela absoluta convicção da existência de Deus.
sábado, 22 de outubro de 2016
JESUS DE NAZARÉ
Desenho à caneta de Wagner Pardini |
Muito se fala em reforma íntima, interior.
Que seja. A expressão, contudo, é insuficiente a propósitos demasiado
transversais como os da doutrina espírita. Simples reformas não operam mudanças
substantivas, cuja significação anime em definitivo o fomento de uma nova
sensibilidade coletiva, que é, sem dúvida, a meta suprema do legado daquele
camponês judeu do Mediterrâneo.
Os ensinos e a vida de Jesus em tudo se
distanciam desses simulacros comportamentais, de meras exibições de prosélito
individualista, que as religiões do oportunismo ousam chamar de conversões. Há
que considerar os sentidos mais originários das falas daquele magnético
iletrado de Nazaré, que se reportam a nossa mudança de mente, à passagem de
nossos níveis de consciência a percepções mais apuradas do existir, mediante a
compreensão da necessidade de enfrentarmos o coexistir segundo sua
revolucionária proposta: devemos fazer aos demais aquilo que queremos nos
façam.
quinta-feira, 20 de outubro de 2016
HOMEOPATIA
1 – A Homeopatia é uma terapia espírita?
Tem
alguma relação, porém não podemos situá-la como terapia genuinamente espírita,
até porque é anterior ao Espiritismo. Seus princípios foram estabelecidos por
Samuel Hahnemann (1755-1843) no final do século dezoito. Sua obra fundamental, Organon da Arte de Curar, foi publicada em 1810, 47 anos antes
de O Livro dos Espíritos.
2 – Por que, então, há tantos médicos
homeopatas espíritas e no receituário mediúnico os Espíritos dão preferência à
homeopatia?
quarta-feira, 19 de outubro de 2016
O DIA É HOJE¹
Há um anseio de eternidade
permeando a nossa certeza de temporalidade. A inegável concretude da ocorrência
da morte estabelecendo um ponto final em qualquer fase do ciclo humano não nos
permite duvidar da fluidez da existência. O nosso período de tempo de vida na
Terra não parece obedecer a qualquer regra estatística, apesar de se poder
estimar a média de vida de uma população, tal não se aplica à individualidade. Inclusive a Genética, ciência que joga luz a
certos mistérios dos mecanismos celulares, não está absolutamente capacitada
para estabelecer quantos anos haveremos de permanecer em posse do corpo físico.
segunda-feira, 17 de outubro de 2016
VOSSA EXCELÊNCIA, A HIPOCRISIA
domingo, 16 de outubro de 2016
ÓRFÃOS DE PAIS VIVOS
Aos milhares e milhares, encontram-se
crianças e adolescentes vagueando pelas ruas e avenidas brasileiras, a mendigar
a sobrevivência nos semáforos da vida ou nas esquinas da prostituição. Apesar
disso, gritam as pesquisas sobre o assunto que, em sua maioria, essas crianças
têm pais e até mesmo, embora em condições precaríssimas, um cantinho para
morar. Sabemos ser irrefragável o nível de indigência e de miséria que fustiga
boa soma do nosso povo, o que, porém, não anula o amor, o carinho e o respeito
devidos pelos pais aos seus filhos. Nada obstante, muitos desses infantes são
estimulados – e até mesmo conduzidos – aos vícios, ao crime e à prostituição
por seus próprios genitores ou responsáveis que, por sua vez, marginalizados e
carentes, distorcem as mais elementares noções de moral e ética.
sexta-feira, 14 de outubro de 2016
OS CLÁSSICOS E A EDUCAÇÃO PARA A PAZ¹
A responsabilidade de evitar
aos conflitos, cabe aos políticos;a de estabelecer uma paz durável, aos
educadores.” Maria Montessori, A Educação e a Paz.
Os clássicos da Educação são clássicos porque
apontam ideias e propostas que transcendem o seu momento histórico. Claro,
considerando-se que existam pelo menos algumas verdades atemporais e que nem
tudo é mero contexto das circunstâncias. E justamente um dos conceitos
atemporais que nos servem na hora de pensarmos uma educação para a paz é o
conceito do ser humano.
Quem são esses clássicos a que nos referimos,
em primeiro lugar? Entre os antigos, destacamos Sócrates (morto em 399 a.C.);
retratado e continuado por Platão; Jan Amos Comenius (1592-1670) educador checo
e pacifista, autor da Pampaedia (Educação Universal); Jean-Jacques Rousseau
(1712-1778), um pouco menos desconhecido no Brasil; e Johann Heinrich
Pestalozzi (1746-1827), o educador que introduziu o conceito e viveu a prática
do amor pedagógico. Entre os clássicos contemporâneos, podemos enumerar, pelo menos
aqui, Maria Montessori (1870-1952) a médica-educadora italiana e o também
médico-educador judeu polonês Janusz Korczak (1878-1942), morto no Campo de
Concentração de Treblinka, com suas 200 crianças órfãs. Esses dois inspiraram
no século XX todo o movimento de Direitos das Crianças.
quarta-feira, 12 de outubro de 2016
O GRANDE PASSO
Os grandes princípios morais têm
características de universalidade e eternidade, isto é, servem para todos os
quadrantes do Universo, em todos os tempos.
O
exercício do Bem como caminho para a felicidade é um exemplo marcante, sempre
evocado em todas as culturas e religiões:
Budismo:
O caminho do meio entre os conflitos e a
dor está no exercício correto da compreensão, do pensamento, da palavra, da
ação, da vida, do trabalho, da atenção e da meditação.
Confucionismo:
Não se importe com o fato de o povo não
conhecê-lo, porém esforce-se de modo que possa ser digno de ser conhecido.
Judaísmo:
Não faça ao próximo o que não deseja para
si.
Islamismo: A verdadeira riqueza de um homem é o bem que ele faz neste mundo.
Cristianismo:
Faça ao semelhante todo bem que deseja
receber.
Espiritismo:
Fora da caridade não há salvação.
segunda-feira, 10 de outubro de 2016
MARCHANDO PELA VIDA¹
Fortaleza viveu momento de apoteose
espiritual na tarde de ontem (08/10/16)
quando um grupo de pessoas colocaram os pés no asfalto para defender aqueles
que não podem fazê-lo. Com o slogan “Amamos
a Mamãe e Amamos o Bebê” o lusco-fusco vespertino viu o sol e a lua
trocando de lugar no espaço azul, enquanto uma oração ambulante clamava a favor
da vida e pedia dos céus a benção para que os homens entendam de uma vez por
todas: a existência de todos os seres humanos é protegida pela vontade de Deus
e não pode depender da decisão de homens e mulheres que se travestem em jaleco
ou togas, instituídos em simples funções humanas, por mais garbosas e poderosas
que pareçam ser.
quinta-feira, 6 de outubro de 2016
ENTREVISTA COM ANTONIO CESAR PERRI DE CARVALHO, EX-PRESIDENTE DA FEB (*)
(*) Questões propostas por: Jorge
Hessen, José Passini, Leonardo Marmo, Astolfo Olegário, Eurípedes Kuhl, Wilson
Garcia, José Sola, Paulo Neto, Roberto Cury, Irmãos W. (Autores Espíritas
Clássicos).
1) Considerando as pressões e
complexidades inerentes ao cargo de presidente da Federação Espírita Brasileira
(FEB), que tipo de concessão o senhor foi constrangido a aceitar em prol de um
apaziguamento ou visando à obtenção de projetos que, no respectivo momento,
considerava mais prioritários para o Movimento Espírita e para a melhor
divulgação doutrinária? Que avaliação retrospectiva o senhor faria, hoje, desse
(s) procedimento (s) e de suas repercussões?
Cesar
Perri – Assumimos a presidência interina da FEB, na condição de
um dos vice-presidentes, por indicação do ex-presidente Nestor João Masotti,
que se licenciava para tratamento de saúde; em seguida, por renúncia deste
amigo, fomos eleito presidente. No conjunto atuamos na presidência no período
de maio de 2012 a março de 2015. Foram momentos de muitas complexidades
internas na FEB e na sua relação com o Conselho Espírita Internacional, que
também apresentava dificuldades administrativas. Não fizemos concessões, mas
percebemos resistências e o ritmo lento de muitas providências. Sentimos
claramente que existiam pontos de vistas diferentes dos nossos acerca do papel
a ser exercido pela FEB no movimento espírita. Em nossa ótica, entendemos a FEB
como uma instituição nacional, que deve interagir com o movimento espírita do
país, e, nesta condição o chamado “campo experimental” não deveria gerar a
ideia de “modelo”, pois entendemos que o mais importante para o trabalho
federativo são as experiências provenientes do movimento espírita como um todo,
sem qualquer ação que poderia vir a ser confundida com centralização.
quarta-feira, 5 de outubro de 2016
NADA EM EXCESSO
Conta Platão (428-348 a.C.), em
seu Protágoras, que gregos famosos,
que ele situa como os sete sábios da
Grécia, reuniram-se no templo de Apolo, em Delfos, no século VI a.C.
Eram Tales de Mileto, Pítacos de
Mitilene, Bias de Priene, Sólon, Cleóbulo de Lindos, Mison de Khene e Chilon.
Após intensos debates fizeram
gravar duas inscrições numa das paredes do templo. A primeira é bastante
conhecida, sempre lembrada quando se cogita da edificação de uma vida melhor:
Homem,
conhece-te a ti mesmo.
segunda-feira, 3 de outubro de 2016
ALLAN KARDEC, O DRUIDA REENCARNADO
Das reencarnações atribuídas
ao Espírito Hipollyte Léon Denizard Rivail, a mais reconhecida é a de ter sido
um sacerdote druida chamado Allan Kardec. A prova irrefutável dessa realidade é
a adoção desse nome, como pseudônimo, utilizado por Rivail para autenticar as
obras espíritas, objeto de suas pesquisas.
Os registros acerca dessa
encarnação estão na magnífica obra “O
Livro dos Espíritos e sua Tradição História e Lendária” do Dr. Canuto de
Abreu, obra que não deve faltar na estante do espírita que deseja bem conhecer
o Espiritismo.
sábado, 1 de outubro de 2016
PRECISAMOS ESTUDAR "O LIVRO DOS ESPÍRITOS"
Allan Kardec, em O Livro dos Espíritos, para
explicar o que de fato o motivou à publicação do livro, que trata da Doutrina
Espírita, e até refutar algumas possíveis críticas, faz uma introdução bastante
extensa, que ocupa mais de quarenta (40) páginas, mas que valem a pena a sua
leitura.
Em seguida à introdução, ele publica uma
página a que ele denominou de “Prolegômenos”. Consultando a enciclopédia livre,
Wikipédia, na internet, ficamos sabendo que essa palavra tem sido usada como
introdução a um estudo particular de qualquer ciência, uma espécie de estudo
preparatório para que se possa compreender melhor o assunto numa exploração
posterior.
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