No entanto, nossos movimentos não se dão de
pronto e nem são lineares. Somos indivíduos com momentos distintos na oscilação
dos dias. O ser humano comum não apresenta constância previsível e estável, ao
contrário, somos pessoas com imensas variações no campo emocional e psíquico.
Poderíamos dizer que nosso território interior segue o modelo da parábola de
Jesus. Temos dentro de nós o terreno pedregoso, os espinheiros e a terra boa.
Dito de outra maneira, também podemos conceber que apresentamos momentos distintos
no nosso território mental, há períodos em que estamos prontos para novos
plantios, em outros não.
quinta-feira, 31 de janeiro de 2019
terça-feira, 29 de janeiro de 2019
ADÃO E EVA , "PECADO", "CASTIGO", "CULPA" E O LIVRE ARBÍTRIO
É ingênuo crermos no “pecado”, qualificado
dogmaticamente como uma ofensa contra Deus, que por sua vez revida mediante o
tal “castigo” que inflige ao “pecador”. Ora, vejamos que Deus não se ofende com
os equívocos das suas criaturas em processo de evolução. Em face disso o tal
“castigo” não é e nem pode ser uma espécie de vingança ou uma atividade pessoal
do Criador (antropomórfico) para penitenciar o “pecador”.
Deus não pune; Deus AMA! Sobre isso, Jesus
inovou o pensamento teológico ao apresentar Deus como um pai bondoso e justo,
em substituição à divindade colérica, vingativa e caprichosa dos povos
ancestrais. Na verdade, o indigesto dogma do “pecado” foi criado pela senil e
heterônoma teologia humana. Advém dos espetáculos mitológicos protagonizados
por Adão e Eva, que supostamente teriam desobedecido uma ordem divina e
atraíram para si e para toda humanidade uma maldição que implicaria em toda
sorte de males, dores, erros, crimes e tudo quanto fosse ruim.
domingo, 27 de janeiro de 2019
IRMÃO
O
céu é de estrelas; a noite tropical.
Alegres
pessoas, vestidas ricamente,
Aguardam
a noiva em frente à catedral;
Um
homem de rua se deita num batente.
Novo,
parece velho! Está sujo e "ausente"...
Família...parece
que nunca a teve não! ...
Sonha?
Sequer olhou as estelas... E o que sente? ...
De
outro mundo...vive aqui sem motivação.
sexta-feira, 25 de janeiro de 2019
O CLAMOR DOS NOVOS TEMPOS
Será que há alguém satisfeito com o estado de
coisas que cercam as diversas comunidades humanas? Eis aí uma pergunta que
provavelmente obtenha o NÂO como resposta unânime. Decerto existem pequenos
grupamentos que conseguem sobreviver sem os sobressaltos desses novos tempos
que ainda se encontram isentos da internet e em atividade exclusivamente
agroextrativista, em localidades distantes e constituídas por minúsculas
populações. No todo estamos escorchados por agonias patrocinadas pela violência
alçada à qualidade de “proposta de negociação”, em dupla via.
quarta-feira, 23 de janeiro de 2019
DEVER NEGLIGENCIADO
Essa expressão foi usada por Allan Kardec no
capítulo XXVIII de O
Evangelho Segundo o Espiritismo, item 34 – Prefácio – Num perigo iminente.
Referido capítulo é intitulado Coletânea
de Preces Espíritas, onde há preciosas considerações em compactos
“prefacinhos” que antecedem os modelos de preces ali apresentados.
Na referência em destaque, a expressão diz
respeito aos perigos variados que corremos, onde podemos constatar a
fragilidade da vida humana, exposta que está a tantas situações difíceis,
perigosas e, em alguns casos, promovedoras de autênticas tragédias.
segunda-feira, 21 de janeiro de 2019
AS AMARRAÇÕES ESPIRITUAIS ENTRE OS GÊMEOS
A concepção de um novo filho no seio familiar
possibilita o reencontro de espíritos que trazem em comum as boas experiências
de vidas anteriores. Reaproximação que começa na programação pré-existencial
reencarnatória, esquematizada nas instituições espirituais. Se sucederem filhos
gêmeos idênticos, serão situações especiais que despertarão a maior atenção dos
pais.
Várias teorias já foram sugeridas para explicar
os mecanismos determinantes da gemelaridade idêntica. Fatores ambientais e
genéticos foram descritos como predisponentes a essa circunstância obstétrica.
Todavia existem causas mais transcendentes. Os gêmeos univitelinos (idênticos)
renascem com a semelhança física e suas células são geneticamente iguais. Têm
mesma alimentação e os mesmos cuidados. Convivem sob as mesmas influências
magnéticas e impressões mentais do meio ambiente. Possuem um cérebro com idênticas
possibilidades biológicas e potenciais bioquímicas. Contudo, quase sempre esses
gêmeos seguem condutas diferentes.
domingo, 20 de janeiro de 2019
REFLEXÕES SOBRE A PARÁBOLA DO SEMEADOR - PARTE 1
5. Naquele mesmo dia, tendo saído de casa,
Jesus sentou-se à borda do mar; em torno dele logo reuniu-se grande multidão;
pelo que entrou numa barca, onde sentou-se, permanecendo na margem todo o povo.
Disse então muitas coisas por parábolas, falando-lhes assim:
“Aquele
que semeia saiu a semear; e, semeando, uma parte da semente caiu ao longo do
caminho e os pássaros do céu vieram e a comeram. Outra parte caiu em lugares
pedregosos onde não havia muita terra; as sementes logo brotaram, porque
carecia de profundidade a terra onde haviam caído. Mas, levantando-se, o Sol as
queimou e, como não tinham raízes, secaram. Outra parte caiu entre espinheiros
e estes, crescendo, as abafaram. Outra, finalmente, caiu em terra boa e
produziu frutos, dando algumas sementes cem por um, outras sessenta e outras
trinta. Ouça quem tem ouvidos de ouvir.” (Mateus, 13:1 a 9.)
quarta-feira, 16 de janeiro de 2019
MEDIUNIDADE - PERCEPÇÃO DA IMORTALIDADE
O intercâmbio mediúnico, segundo a Doutrina
Espírita, corresponde a uma disposição orgânica de que qualquer homem pode ser
dotado, estabelecendo relações com os espíritos, em diferentes graus e tipos.
Contudo, a qualificação de médiuns se aplica somente aos que possuem uma
faculdade mediúnica bem caracterizada, que se revela por efeitos patentes de
certa intensidade, o que depende de uma organização mais ou menos sensitiva (O
Evangelho Segundo o Espiritismo – Cap. XXIV:12 e O Livro dos Médiuns – item
159).
segunda-feira, 14 de janeiro de 2019
BRANDURA COM ENERGIA
É inegável que Jesus agia de forma branda,
porém enérgica. Branda porque destituída de ranços, ódios, senso de perseguição
ou vingança. Enérgica porque não se permitia em momento algum fugir do roteiro
ético que desenhara ao largo dos inumeráveis milênios de evolução e crescimento
até atingir a condição de conduzir os primeiros momentos de um planeta tornando-se
seu mentor e guia (LE – q. 625).
Relata-se
que expulsou os vendilhões do templo (João II; 13 a 25), pois negociavam com as
profundas esperanças da fé, algo inaceitável dentro do respeito absoluto pela
crença das pessoas, mas os incluiu entre os doentes da alma e se mostrou como o
médico que vinha para curá-los (Marcos II; 17). Foi forte suficiente com Simão
Pedro quando o impeliu a largar as redes do ofício humano, mas o candidatou a
se tornar um pescador de homens. Discutiu com os doutores da lei sem perder
tempo de mostrar-se como o preposto de Deus, muito além das palavras contidas
nas escrituras. Admoestou sua mãe quanto ao pertencimento à família universal
mantendo a gentileza filial e a reciprocidade ao seu carinho. Brandiu
autoridade diante de Espíritos malévolos que atacavam o rapaz atormentado,
contudo prometeu que nenhuma das almas se perderia do seu rebanho.
quarta-feira, 9 de janeiro de 2019
MITOLOGIA, KARDEC E MARIA - UMA REFLEXÃO SOBRE A NATUREZA BIOLÓGICA DE JESUS
Os evangelhos de Lucas e Mateus descrevem que
Maria manteve-se “virgem” e que Jesus hipoteticamente fora concebido pelo
“Espírito Santo”, ou seja, a concepção de Maria acontecera de forma
“sobrenatural”, sem a participação do esposo, conquanto já fosse recém-casada
com José à época.
A crença na virgindade de Maria e a suposta
“fecundação divina” nada mais é senão uma “fotocópia” rudimentar, diríamos, uma
imitação burlesca, dos mitos pagãos organizados pelas castas sacerdotais
ancestrais. A explicação desses pormenores históricos é indispensável ao
espírita, para preservar-lhe contra as deturpações místicas impostas por longos
anos pela tradicional instituição “unificadora” do Brasil. Até porque pesquisas
e estudos sobre a fábula mitológica, bem como da História das Religiões,
comprovam de maneira categórica a origem da alegoria do nascimento virginal.
segunda-feira, 7 de janeiro de 2019
FANATISMO E FASCINAÇÃO
O
Espiritismo é uma doutrina expositiva, racional, de livre acesso, sem a
pretensão de revelar toda a verdade, que favorece a construção de uma fé
sólida, inquebrantável por ser raciocinando, que convida à sua análise e livre
aceitação.
Por
tudo isso, seus profitentes verdadeiros desenvolvem uma capacidade crítica que
os preserva de um do grave problema para as relações humanas: o fanatismo. Este estado mental tem por
base a paixão gerada por uma fé desarrazoada, fruto da pretensão de senhor da
verdade absoluta, ancorada pelo orgulho e o egoísmo, as duas maiores chagas do
ser humano que engendra um maniqueísmo insensato e um mecanismo psicológico de
clivagem, resultando nas expressões de intolerância, de ódio, de cisão e de
violência em suas mais diversas facetas.
sábado, 5 de janeiro de 2019
quarta-feira, 2 de janeiro de 2019
PERMUTA INTELIGENTE
E
naquele dia, segundo narra Mateus no capítulo V do seu Evangelho, Jesus tendo
subido o monte, premia aos presentes com uma das mais belas peças que o
pensamento humano teria em sua biblioteca universal eternizando-o como o Sermão
do Monte. Ali o maior dos sábios que pisou a Terra propala as Bem-Aventuranças
e encaminha a grande lição para quem objetive encontrar o caminho para o
encontro com o seu deus interior. Lançou simplesmente o código adequado para a
manutenção do coração tranquilo e a mente focalizada no crescimento pessoal em
um mundo tão incendiado pelas imperfeições que permeiam as relações humanas.
terça-feira, 1 de janeiro de 2019
DIANTE DAS TRAGÉDIAS, O QUE DIZER?
A mídia diariamente noticia inúmeros casos
trágicos, envolvendo até crianças, ocorrendo em todo o mundo. Diante de tais
acontecimentos, vivenciam muitas pessoas o desalento e a perplexidade, até
mesmo questionando onde se encontra Deus nesses momentos de dúvida e de
desesperança.
A Doutrina Espírita enfatiza que Deus não nos
julga e nem nos castiga. Em realidade, não existe o acaso. As tragédias,
levando às desencarnações coletivas, não são casuais. Na questão 258, de
"OLE", A.K. pergunta se, antes de reencarnar, o espírito tem consciência
ou previsão do que lhe sucederá no curso da vida terrena. A resposta: "Ele
próprio escolhe o gênero de provas por que há de passar e nisto consiste o seu
livre-arbítrio".
Assinar:
Postagens (Atom)