domingo, 9 de fevereiro de 2025

A GRANDE ASPIRAÇÃO DO HOMEM

 


Por Doris Gandres

“A aspiração do homem para uma ordem de coisas melhor que a atual é um indício certo da possibilidade de que chegará a ela.” (Allan Kardec – Obras Póstumas)

     Hoje, mais do que nunca – visto a comunicação entre as criaturas, em todos os níveis e quadrantes, se alastra de forma estonteantemente rápida – essa afirmativa de Allan Kardec é da maior relevância, porque o que o homem vivencia na atualidade física, e extrafísica também, parece que ainda não atende absolutamente aos seus melhores anseios, às suas aspirações por um mundo melhor.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025

COMO SOBREVIVER NA ERA DOS ZUMBIS

 

Por Ana Cláudia Laurindo

A sensação de perda que invade o nosso tempo está cada vez mais abrangente, pois a futilidade mostra que venceu em todas as áreas que tínhamos preservado como importantes, até mesmo na educação com vistas ao futuro profissional, a massa acredita que se tornar um influencer é menos oneroso e pode trazer retorno mais rápido do que o estudo e a qualificação formal.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025

O TEMPO NÃO É MERCADORIA

 

Por Jorge Luiz

                     A contagem do tempo nas corridas de Fórmula 1, cujo vencedor, em muitas oportunidades, vence por milésimos de segundos de diferença para o segundo colocado é representativo em milhões de dólares na premiação, dão a dimensão exata do custo do tempo em uma sociedade pautada pela reprodução da forma de mercadoria.

            No passado, os relógios eram afixados nas torres das igrejas, era a religião que controlava o tempo nas suas dimensões espirituais. Com a revolução industrial, os relógios pontos passaram a dar o contorno da nova forma de sociedade que se estabelecia. O filme Tempos Modernos, de Charles Chaplin, é simbólico da era que se iniciava, e se consolidou.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

O SUPREMO E A CRUZ*

 


Por Dora Incontri

Desde a chegada (ou invasão) dos portugueses em terras depois chamadas brasileiras, a promiscuidade entre Estado e religião é histórica, enraizada a fundo em nossa tradição. De início, não havia contexto histórico para ser diferente: o projeto de colonização estava pautado juntamente com a Contrarreforma. Inácio de Loyola, o superior de Manuel da Nóbrega (há cartas enviadas do Brasil deste último para o fundador da ordem jesuíta), encabeçava um movimento internacional de reconquista das almas, perdidas para a Reforma protestante.