Por Gilberto Veras (*)
A
natureza física da mulher é relativamente frágil, a mais forte delas detém
força que poderá ser superior ao do homem fraco, porém ainda muito distante do
limite da identificada no sexo oposto, o homem hercúleo que pode mover
toneladas. O avanço expressivo da mulher não é material, e sim espiritual,
nelas encontramos sentimentos à frente que no homem ainda hiberna ou engatinha.
Em campo comparativo, há em algumas sensibilidade apurada em grau inalcançável
pelo melhor dos homens. Podemos dizer, então, que as mulheres têm poderes sutis
além e mais desenvolvidos do que os nossos. Tão somente elas estão prontas para
a sublime missão da maternidade que ativa o sentimento do amor em condução
confortável, construída por virtudes sinceras, desprovidas de interesses
compensatórios, a mãe é pura doação, não espera retorno, perdoa sem
condicionar, educa sem cansar e ama sem restringir, compreende as faltas e
estimula sempre.
Encanto-me
com a riqueza das mães
e
congratulo-me com a mulher
que
no ventre acolheu
rebento
que Deus lhe deu,
parabéns
a todas elas
do
filho reconhecido que sou eu.
(*) poeta e escritor espírita, autor das obras: Vinte Contos Conclusivos, Extrato do Ser, Recompensa do Bem.