sexta-feira, 30 de maio de 2014

ESPIRITISMO, COISA DO DEMÔNIO?





“Reconhecereis meus discípulos por muito se amarem”. Jesus
Sou espírita. Respeito todas as religiões que têm Deus como o Pai maior. Vejo os integrantes das demais religiões como diletos irmãos. Nem poderia ser diferente. Se somos filhos do mesmo Deus por que o fato de professarmos diferentes religiões impediria vermo-nos como irmãos?
E como irmão do caro leitor, aproveito desta oportunidade para trazer à tona alguns conceitos - ou preconceitos - equivocados em relação ao Espiritismo.
Caro irmão-leitor, não tenho o intuito de convertê-lo ao Espiritismo. Se você se encontrou no Catolicismo ou no Protestantismo para que mudar de religião?

quarta-feira, 28 de maio de 2014

BINÔMIO DIVINAL




Por Gilberto Veras (*)


O sentido do amor não se define apenas com sentimento (emoção íntima) ou força poderosa que domina o coração e inibe parceiras de recurso menor na atividade harmoniosa que se desenvolve no recôndito da alma, há engano nesse entendimento. Que é ele o motor da vida, energia motivadora, base de sonhos e projetos renovadores, não temos do que duvidar, mas a razão de ser não finda com esses predicados ou sensações especiais experimentados na intimidade individual, finalidade superior do sentimento áureo requer continuidade no mundo das relações sociais, e para isso necessário se faz sua exteriorização representada pelo comportamento, fator não menos importante, de caráter complementar. O verdadeiro e completo sentido do amor, não adianta contestar, é definido não por monômio abstrato e sim pelo binômio concreto, sentimento-comportamento, de feição perfeccional com resultados exemplares no universo denso das reencarnações, palco de aprendizados ascensionais.

segunda-feira, 26 de maio de 2014

UMA LIÇÃO ANTIGA PARA O MUNDO CONTURBADO¹

            



Por Roberto Caldas (*)



            A Doutrina Espírita além de esclarecer quanto às normas de convivência entre o mundo material e o invisível possibilitando ao ser encarnado uma ampla visão das responsabilidades que o tornam senhor absoluto de suas ações, antes e depois do seu desencarne, cumpre um papel social dos mais importantes. Deixando explícito que não existem dois mundos e sim apenas um, cujo limite é a morte, assinala que vale mais uma atitude sadia que mil orações vazias. O alcance dos seus ensinos norteia a posição política e social dos seus seguidores.

domingo, 25 de maio de 2014

C.E. "O POBRE DE DEUS" EM DESTAQUE

Entrevista concedida pelo confrade Everaldo Mapurunga, voluntário do C. E. "O Pobre de Deus", Oiticicas, Viçosa do Ceará, à estudante Ahinsa, do Curso de Jornalismo da Universidade de Fortaleza (UNIFOR).


Iniciando o diálogo. Oi, senhor. Boa noite! Conforme conversamos, estou escrevendo uma matéria para o jornal do meu curso de jornalismo da Unifor sobre pessoas que ajudam a mudar realidades a partir de boas ações. Lembrei da inciativa da padaria Pão da Vida e por isso resolvi entrevistá-lo. Seguem as perguntas. Desde já, muito obrigada pela atenção.

De onde surgiu a ideia de abrir a Padaria? Quando começou?
-Surgiu do desejo de alcançar a sustentabilidade da obra social que lhe deu origem. Tal obra teve início 10 anos antes da padaria. A inspiração veio dos Atos dos Apóstolos, que começaram a atender os necessitados mas não tinham o dinheiro necessário. Complementa o livro “Paulo e Estêvão” (Emmanuel/Francisco Cândido Xavier) que eles pretendiam trabalhar para dar provimento às ações; no entanto, não conseguiram realizar seu desejo, dado às fortes perseguições que enfrentaram e que se estenderam até o Séc. III. Mas a semente não se perdeu no tempo. Outros cristãos inspiraram ou materializaram aquele sonho, como São Francisco de Assis, que é o inspirador da referida obra social, dando-lhe, inclusive, o nome: CENTRO ESPÍRITA “O POBRE DE DEUS”.

sexta-feira, 23 de maio de 2014

O COTIDIANO DO TRATAMENTO DO HOSPITAL ESPÍRITA ANDRÉ LUIZ - HEAL





O presente trabalho apresenta a realidade da assistência numa instituição psiquiátrica que se utiliza também dos recursos terapêuticos espíritas no tratamento dos seus pacientes, quando estes solicitam os mesmos.

Primeiramente, há um breve histórico do Hospital Espírita André Luiz (HEAL), acompanhado da descrição dos recursos terapêuticos espíritas, seguido, posteriormente, do atendimento bio-psico-sócio-espiritual, dando ênfase neste último aspecto.
   

    Histórico

    O HEAL foi fundado em 25/12/1949, por um grupo de idealistas espíritas, sob orientação direta dos espíritos, em reuniões de materialização, preocupados com a assistência psiquiátrica aos mais carentes daquela região, além de oferecer o tratamento espiritual para os atendidos, por acreditarem na conjunção das patologias psiquiátricas com os processos obsessivos (ação maléfica dos espíritos).
    O serviço de internação foi inaugurado em 18/10/1967 e, nesta época, a assistência psiquiátrica clássica era associada ao atendimento psicológico, ao serviço social e da praxiterapia. Havia uma assistência espiritual, mas dicotomizada do restante do atendimento, oferecida por voluntários espíritas.

quarta-feira, 21 de maio de 2014

PRECONCEITO







Erros e imperfeições são reais em nossas almas, nas mais variadas quantidade e forma, estamos em estágio infantil ou, quando muito, na adolescência da jornada infinda do Espírito, na verdade nossa luz é oscilante e de pouca intensidade, nesta fase da vida não temos garantia dos acertos porque poucos são eles, no entanto, podemos adotar procedimentos que irão contribuir no saneamento do quadro, e o primeiro deles, não duvidemos, é a própria conscientização humilde dessa realidade.
Nossa existência reencarnatória tem fim de aprendizado, nela, na convivência com o próximo, o imperfeito semelhante, surgem oportunidades divinas das lições de vida direcionadas ao melhoramento da alma, sejamos bons alunos e aprovados seremos na escalada vitoriosa de degraus ascendentes. E qual a regra infalível (divina) para o êxito?
Nada mais do que manter-se fiel à prática do bem.

segunda-feira, 19 de maio de 2014

A FAMÍLIA E O ESPÍRITO¹

       


Por Roberto Caldas (*)







       A família é a porta de entrada das nossas encarnações. Nela encontramos definitivamente as pessoas que registram as grandes afinidades para o bem e para o mal que estabelecemos nas experiências passadas. Sabemos que a afinidade reúne sentimentos, não importa qual a polaridade de tais sentimentos, são eles que nos aproximam daqueles que se comprometeram conosco no passado. Ao mesmo tempo é no seio dessa instituição natural que empreendemos os primeiros passos dessa aventura que é a existência sobre a Terra.
            À parte da importância dos laços familiares, considerado o seu aspecto de reencontro de personagens que conviveram em outra época, é importante ressaltar o seu aspecto de inserção do indivíduo no cenário social que o aguarda depois dos primeiros anos de sua infância. A maneira como somos envolvidos e educados tem uma decisiva atuação nos cometimentos vida afora do cidadão. A transcendência dos papéis representados pelos pais é quase uma carta de representação do caráter da pessoa frente às cobranças das disposições que desenham a personalidade de cada um.

quinta-feira, 15 de maio de 2014

O SUPOSTO KARDEC DE DENIS





Por Sérgio Aleixo (*)



A despeito das naturais dificuldades no ato de um espírito comunicar-se, mais ainda pela possessão do corpo de um médium, nunca poderá isso justificar que o mais exótico misticismo venha a ser elevado ao patamar de doutrina espírita. Infelizmente, tal foi o erro em que Léon Denis incidiu mais de uma vez. A tendência mística de que era portador jamais foi suficientemente superada por sua formação kardeciana. A isso é que se deve, em suas obras, a presença de ensinos heterodoxos ao espiritismo, como a doutrina das almas irmãs, ou gêmeas; da evolução do espírito sempre num único sexo, salvo em trocas expiatórias; os informes duvidosos de que o Cristo fora Crisna e Napoleão, César, entre outras exorbitâncias aos escritos kardecianos.[1]

terça-feira, 13 de maio de 2014

VAMOS COMEMORAR JUNTOS!

            






            Hoje é um dia muito especial!
            O blog “Canteiro de Ideias” completa dois anos de sua criação.
            Seria impossível construí-lo sozinho. O seu sucesso só foi possível pela dedicação dos articulistas e fidelidade dos amigos, leitores e seguidores que compartilharam os artigos aqui publicados.
            O objetivo principal do blog sempre será o de divulgar a Doutrina Espírita, e nesses dois anos o objetivo foi plenamente alcançado. Vejamos:

  • Mais de 50.000 acessos;
  • 377 artigos publicados de 16 articulistas;
  •    74 seguidores cadastrados;
  •   11 seguidores contemplados com brindes;
  •  O blog foi acessado em mais de 50 países;
  •   834 comentários registrados;


           O blog “Canteiro de Ideias” é a principal referência do movimento espírita do Estado do Ceará.
          Por estes motivos, queremos compartilhar com todos vocês a alegria de comemorar este segundo ano de conquistas e realizações. Esperamos contar com a sua participação, comentando e sugerindo, para juntos comemorarmos outros tantos aniversários que virão.
             Agradecimento especial à equipe do programa Antena Espírita, que vai ao ar aos domingos, a partir das 21 horas, na rádio Cidade AM, 860MHZ, que tem contribuído de forma valiosa e entusiasticamente, para a divulgação do blog Canteiro de Ideias.
           
            Gratos somos aos articulistas-colaboradores, leitores e seguidores!



domingo, 11 de maio de 2014

O TRABALHO MAIS DIFÍCIL DO MUNDO


TRIBUTO À MÃE¹




Por Roberto Caldas (*)



Incontestavelmente a expressão MÃE só é possível quando a MULHER que a detém absolutamente passou longe das raias do ABORTO. Muitas delas terão experimentado situações que infligiram sacrifícios e sofrimentos durante a gestação: pobreza, solidão, abandono, condenação pública, incompreensões. Porém se são chamadas de MÃE é porque conseguiram absolutamente vencer todas as dificuldades para darem passagem ao maior presente que a vida lhes deu. E o que pensar daquelas que foram informadas quanto aos problemas de natureza genética dos seus conceptos e ainda assim resolveram manter até o final a gestação recebendo o filhinho defeituoso com o mesmo carinho e até maior dedicação do que se fosse de todo saudável?

MATERNAL



Por Paulo Eduardo (*)

Maio, mês terno e materno. Junção de ternura compatível com o enleio do Dia das Mães. Afinal, maternal é próprio de mãe. O Dia das Mães é tradução do afeto para definir o amor maior por todas as mães. Mamãe sonorização poética e belíssima para identificar quem nos deu a luz da vida.

sábado, 10 de maio de 2014

O MUNDO PRECISA DE MÃES!




Por Dora Incontri (*)



Vou começar a minha reflexão do dia das mães, sobre maternidade e maternagem, relembrando a minha própria mãe. Quando ela se foi, eu tinha 34 anos. Ela era uma grande parceira intelectual, uma mãe presentíssima. Compartilhávamos conversas, ideias, ideais, livros lidos, projetos a realizar. Apesar dessa ligação muito “cabeça” que tínhamos, quero lembrar de um fato aqui que me introduz no tema de hoje. Até um mês antes de ir para o hospital, onde faleceu dois meses depois, com câncer de pâncreas, ela diariamente arrumava minha cama. Não que fosse uma mãe essencialmente doméstica: fazíamos os serviços de casa em parceria, tínhamos uma pessoa que nos ajudava, a Maria, que depois veio a se tornar para mim uma segunda mãe. Minha mãe estudava, trabalhava, mas sabia que eu detestava arrumar a cama (coisa de que até hoje não gosto) e ela nunca falhava em me oferecer esse gesto de carinho diário.

MÃE, SUBLIME MISSÃO



Por Gilberto Veras (*)



A natureza física da mulher é relativamente frágil, a mais forte delas detém força que poderá ser superior ao do homem fraco, porém ainda muito distante do limite da identificada no sexo oposto, o homem hercúleo que pode mover toneladas. O avanço expressivo da mulher não é material, e sim espiritual, nelas encontramos sentimentos à frente que no homem ainda hiberna ou engatinha. Em campo comparativo, há em algumas sensibilidade apurada em grau inalcançável pelo melhor dos homens. Podemos dizer, então, que as mulheres têm poderes sutis além e mais desenvolvidos do que os nossos. Tão somente elas estão prontas para a sublime missão da maternidade que ativa o sentimento do amor em condução confortável, construída por virtudes sinceras, desprovidas de interesses compensatórios, a mãe é pura doação, não espera retorno, perdoa sem condicionar, educa sem cansar e ama sem restringir, compreende as faltas e estimula sempre.
Encanto-me com a riqueza das mães
e congratulo-me com a mulher
que no ventre acolheu
rebento que Deus lhe deu,
parabéns a todas elas
do filho reconhecido que sou eu.


(*) poeta e escritor espírita, autor das obras: Vinte Contos Conclusivos, Extrato do Ser, Recompensa do Bem.

quinta-feira, 8 de maio de 2014

MANTENDO OS VALORES DO CRISTO¹




Por Roberto Caldas (*)



        No belíssimo musical A Ópera do Malandro, o brilhante compositor numa de suas canções assinala: “vai trabalhar vagabundo, vai trabalhar criatura Deus permite a tudo mundo uma loucura”, traduzindo uma incongruente associação entre o termo vagabundo e a expressão trabalho, duas grandezas que ocupam espaços diferentes no ideário humano. Curiosamente aquilo que parecia uma advertência ao menos habilitado para pensar a sua vida sob a luz do esforço produtivo ganhou uma interpretação, aos olhos daqueles que se enfurnaram pelas cavernas da delinquência, quando o desafortunado que recolhe o resultado do suor do próximo lhe retira a condição de dignidade ao apontar-lhe uma arma chamando-o de vagabundo, numa absoluta inversão de papéis.

segunda-feira, 5 de maio de 2014

A HISTÓRIA DAS TRADUÇÕES BÍBLICAS




Quando examinamos as diversas traduções da Bíblia em português e comparamos com o texto original hebraico, chegamos a triste conclusão de que a Bíblia não possui “traduções” e sim “traições”. Somos obrigados a refletir sobre o porque de tantas alterações. Não queremos julgar os tradutores, pois julgar é tarefa muito difícil, no entanto, temos que nos questionar sobre as causas que levaram à tantas aberrações.
Apresentaremos a seguir uma breve história de suas traduções para que o leitor possa tirar duas conclusões.
Os rabinos afirmam categoricamente que traduzir a Bíblia é tarefa de muita responsabilidade e complexidade. Leia o que afirma o “Rebe de Lubavitch” sobre a Bíblia:
“A Torá ou Bíblia tem sua própria terminologia complexa e um único conjunto de regras e linhas mestras pelas quais pode-se interpretá-la. Uma tradução direta pode facilmente levar a uma distorção, mau entendimento, e até a negação da unidade de Deus”.
 
A tradução da Bíblia para o Ocidente: uma Torre de Babel

O Gênesis nos relata, em seu capítulo 11, a história da Torre de Babel. Toda a terra possuía uma só língua e serviam-se das mesmas palavras.   Os homens construíram uma torre cujo cimo atingia os Céus, com o objetivo de tornarem célebres os seus nomes. Mas Deus percebeu que eles queriam ir além dos seus limites, e lhes confundiu a linguagem, dispersando-os por toda a terra.
Semelhantemente, a Bíblia possuía uma só língua, que era completa e tinha seu conjunto de regras e terminologia próprias para o seu entendimento. No entanto, vieram os gregos e mudaram a essência e significados dessa língua, espalhando-a por todo o mundo. Produziram, assim, uma nova “Torre de Babel” com sua Tradução.
Fica difícil compreender o porquê de tantas modificações. Todos os livros do Pentateuco de Moisés foram alterados em seus nomes hebraicos.
Os Salmos reencarnacionistas de David não aparecem em nenhuma tradução em português. Podemos citar, por exemplo, o Salmo 19:8 que afirma: “O ensinamento de Deus é perfeito porque faz o espírito voltar”. O Salmo 23:6 cita: “Certamente que bondade e benevolência me seguirão por todos os dias de minhas vidas e habitarei na casa de Iahvéh por dias sem fim”.
Estas alterações continuaram, por todo o seu texto, e o resultado é o que se tem, hoje, uma verdadeira “Torre de Babel”, nas diversas versões da Bíblia, em português.

sábado, 3 de maio de 2014

CRIANÇAS ANTIGAS



Por Paulo Eduardo (*)


Vamos tecer considerações em torno de um livro cujo título pode parecer metafórico: "Crianças Antigas". A autora é Lucila Barros, uma juíza do Trabalho de São Paulo. Ela revelou-se curiosa com o fato de crianças surgirem em sublimes assuntos colocados no tempo de forma inteligente. Diálogos recuados em episódios intrigantes para uma conversa de crianças. Caminhos inteligentes e educativos em crescimento na direção de verdadeira libertação espiritual. Personalidades nascentes em novas vidas. Lembranças vindas em crianças antigas. São atributos mediúnicos que a lógica da vida sedimenta ao constatar detalhes importantes no novo caminhar de espíritos. A juíza passeia com rara elegância em capítulos bem distribuídos de uma vivência infantil que a cerca em relatos realísticos e bem analisados.