"...pessoas da família de Cloé, informaram-me a Vosso respeito, meus irmãos, que está havendo contendas entre vós. Digo isso, porque cada um de vós afirma: 'Eu sou de Paulo'; 'Eu sou de Apolo'; ou 'Eu sou de Cefas'; ou 'Eu sou de Cristo'. Será que Cristo está dividido?" (1 Cor 1: 11-13)
Por Jorge
Luiz
Compartilho
com a ideia daqueles que acreditam que os ensinamentos morais do Cristo serão
vivenciados mais por força das relações do mundo corporativo do que no contexto
inter-religioso, apesar dos mais de dois mil anos de domínio do último.
Se
olharmos o cenário religioso da atualidade é fácil constatar que vivemos o
apogeu do fenômeno que o Profr. Herculano Pires definiu como “Agonia
das Religiões”. É um processo cíclico e característico das religiões
consideradas sociais, dentro da estrutura de Pestalozzi, o grande Mestre de
Allan Kardec: religiões primitivas, sociais e morais.
Um sinal
desse processo “agonizante" das
religiões sociais é o crescente florescimento das seitas.
Se
voltarmos à vista para o contexto da família espírita é fácil de verificar que
experienciamos um grande cisma (*) em todas as suas
dimensões, apesar das advertências de Allan Kardec elaboradas nos
estudos sobre o tema, publicadas em Obras
Póstumas, Constituição do Espiritismo.