Vamos juntos!..Seja por onde for...
Seja serena, ou árdua a caminhada,
Importa é a vida entusiasmada...
E as brisas do céu serão a favor.
Vamos juntos!..Seja por onde for...
Seja serena, ou árdua a caminhada,
Importa é a vida entusiasmada...
E as brisas do céu serão a favor.
Analisar o que está por trás das cortinas é o que faz existir uma cientista social em mim, e muitas vezes é doloroso enxergar o que foi jogado para baixo do tapete, ignorando vidas e mortes, principalmente em processos de adoecimentos.
Uma epidemia me levou a um hospital. Neste lugar eu vi a política matando.
Na calada da noite, um erudito judeu procurou o Mestre Jesus e dele recebeu lições profundas a respeito da doutrina reencarnacionista. Disse-lhe o Cristo: “Em verdade, em verdade: Ninguém pode ver o Reino de Deus se não nascer de novo” (1).
O fariseu Nicodemos, membro influente do famoso Sinédrio (Conselho Supremo dos Judeus), no decorrer do diálogo com o Mestre, recebeu informações valiosas relativas ao fenômeno palingenésico, recebendo, de pronto, do próprio Jesus, tudo que necessitava para a compreensão do tema.
Ainda havia fumaça saindo dos canhões e o horror que havia ceifado a vida de milhões de pessoas estava entranhado na pele das pessoas que haviam experimentado toda sorte de flagelos causados pela devastação da Segunda grande Guerra, quando em 10 de dezembro de 1948 o mundo recebe a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Um dia senti que as luzes do Natal piscavam menos e estavam perdendo o encanto, já não queria festas nem cânticos, porque dentro de mim não havia celebração.
A violência havia ferido meu materno coração.
Nascia o filho de Maria quando há apenas um mês haviam feito morrer o meu. Com 16 anos, na força do corpo e no princípio das descobertas sobre um mundo que abriga tudo, inclusive assassinos impunes e frios senhores que se dizem de bem, legitimando a morte.
O momento decisivo da evolução humana pede persistência, coragem, mas também calma.
Se pensarmos no alcance no final da conhecida expressão de Jesus: Amai-vos uns aos outros como eu vos amei, podemos ampliar seu entendimento e entender seu divino convite.
Afinal o “como eu vos amei”, como devemos entender?
Essa foto marcou a semana passada o Brasil: bebê tomando água com maizena para matar a fome |
O material distribuído pela Federação Espírita Brasileira (FEB) em seu Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita (ESDE) baseia seu trabalho de assistência social (considerado caridade) na seguinte passagem bíblica, que abre o capítulo XV de O Evangelho Segundo o Espiritismo:
Durante o longo período de evolução do pensamento religioso e espiritual, com grandes resquícios ainda no presente, acredita-se que uma força externa ao Espírito se imponha, de forma a selar o seu destino. Criou-se a crença de que as ocorrências estariam determinadas pelas estrelas e, portanto, definidas por questões que extrapolam qualquer possibilidade de controle. Provável que a crença na unicidade da existência tenha reforçado essa interpretação. Assim sendo chegou-se à proposta de Deus como um ser intervencionista ou a possibilidade do acaso funcionar como estratégia determinante para os eventos da vida.
(continuação)
O mundo da fé cristã é o mundo do homem dominado pela natureza do homem que se subordinava ao desconhecido, do homem que não entendia o raio e o trovão e que vivia a noite sem luz. Este homem via em Deus o pai que castigava, via todos seus sofrimentos como decorrências dos pecados originas da existência. Eram homens sem conhecimentos, sem ciências, sem técnicas, sem liberdade, sem as possibilidades da vida nas próprias mãos.
806. É lei da natureza a desigualdade das condições sociais?
“Não; é obra do homem e não de Deus.” (O Livro dos Espíritos)
“A riqueza e o poder fazem nascer todas as paixões que nos prendem à matéria e nos afastam da perfeição espiritual. Por isso foi que Jesus disse: “Em verdade vos digo que mais fácil é passar um camelo por um fundo de agulha do que entrar um rico no reino dos céus.”
(O Livro dos Espíritos questão 816)
“Numa sociedade organizada segundo a lei do Cristo ninguém deve morrer de fome.”
(O Livro dos Espíritos questão 930)
Se quiserem de fato conhecer os nichos das dores humanas, será preciso sair dos casulos assépticos e buscar conhecer o que as tem gerado no planeta que abriga vidas criadas pela mesma lei de amor.
Assim refletindo, pensamos sobre o significado dos Direitos Humanos para a meio espírita brasileiro, majoritariamente viciado em sentir -se “bom” por doar coisas e espalhar jargões resignados aos que sofrem.
As luzes do conhecimento e da compreensão não têm proprietários. A iluminação não é privilégio de quem quer que seja. E a ninguém é vedado abrir a antessala de possibilidades de fazer luz em seu próprio caminho. Nesse particular é importante entender que a alquimia das expressões espirituais jamais sofre retardamento em seus mecanismos e toda nova percepção terá imediata correspondência com alteração de posicionamento.
À margem das estradas, sobranceira,
Vigilante e plácida, a contemplar
Os transeuntes nas noites de luar,
Ao ver-te, deslumbro-me, carnaubeira.
O movimento espírita tem uma tendência de procurar em obras psicografadas e em alguns tópicos deixados por Kardec e em obras posteriores, algumas supostas continuadoras e outras que resolveram contrariar postulados do filósofo do Espiritismo, as razões para tudo, mesmo que não tenham base lógica nem demonstrem bom-senso.
Quase 20 anos atrás, quando fiz um projeto numa escola pública de Ensino Fundamental I, em Bragança Paulista, aconteceu o seguinte fato: um dia, entrei na escola e as crianças me perguntaram o que era aquela tal guerra do Iraque. Diante dessa pergunta, fizemos um projeto interdisciplinar de 6 meses na escola inteira, em que fomos pesquisar as causas da guerra, a questão do petróleo, discutimos a paz mundial e por fim fizemos uma campanha pela paz e as próprias crianças propuseram para se debater: a paz em casa, a paz no bairro, a paz na cidade, a paz no Brasil e a paz no mundo. Inúmeros assuntos vieram à tona, como violência doméstica, violência urbana, geopolítica, a possibilidade da não violência… enfim, passeamos por história, geografia, ética, política, filosofia e artes, pois a campanha final foi feita em cartazes, com poemas e slogans sobre a paz.
Quem dera, num mágico despertar, cada ser humano, assumisse a sua identidade divina, abrisse os olhos e o dia tivesse paisagem diferente. Pudesse tocar nas ondas do som e escutar a vibração do silêncio. Olhasse o espelho e na própria imagem enxergasse as luzes da alegria e da solidariedade, mergulhado numa sensação de universalidade e fluidez, sem limites para perceber a sua conexão e sintonia com o mundo invisível que o envolve. Quem dera!