Por Dora Incontri (*)
A relação de Pestalozzi com seu discípulo
Rivail não está documentada, provavelmente por mais uma das conspirações do
silêncio que pesquisadores e historiadores impõem aos praticantes da heresia
espírita ou espiritualista. Digo isto, porque há 13 volumes de cartas de
Pestalozzi a amigos, familiares, discípulos, reis, aristocratas, intelectuais
da Europa inteira. Há um 14º volume, recentemente publicado, que são cartas de
amigos a Pestalozzi. Em nenhum deles há uma única carta de Pestalozzi a Rivail
ou vice-versa. Pestalozzi sonhava implantar seu método na França, a ponto de
ter tido uma entrevista com o próprio Napoleão Bonaparte, que aliás se mostrou
insensível aos seus planos. Escreveu em 1826 um pequeno folheto sobre suas ideias
em francês. Seria quase impossível que não trocasse sequer um bilhete com
Rivail, que se assinava seu discípulo e se esforçava por divulgar seu método em
Paris. Pestalozzi, com seu caráter emotivo e amoroso, não era de feitio a
desprezar ninguém. Escrevia cartas afetuosas a crianças, adolescentes, jovens;
a pessoas das mais diversas categorias sociais. Como não escreveria nada a um
discípulo tão precoce que, já aos 19 anos, publicava obras didáticas em Paris,
assinando-se seu discípulo? Entretanto, não há vestígio de nenhuma
correspondência, apenas breve menção numa carta, quando Rivail ainda era
criança, à “boa Mme Rivail”.
A hipótese dessa ausência é justamente a do
silenciamento propositado. Pude constatar pessoalmente, em contato com os mais
diversos pesquisadores e especialistas pestalozzianos na Europa, o quanto se
revelam incomodados pelo fato de Pestalozzi ter gerado um discípulo tão
inconveniente e como se adiantam em avisar que o mestre nada teve a ver com o
espiritismo. Daí a ignorarem alguma correspondência entre mestre e discípulo e
omitirem a publicação dos manuscritos – vai apenas um passo.
Outro mistério que envolve a relação de
Pestalozzi, agora com Kardec, é o fato de não haver uma única mensagem assinada
por ele, em toda a codificação. Há comunicações de todos os precursores
imediatos da ideia espírita: Swedenborg, Mesmer, Lavater – que por sinal, era
amigo e companheiro de lutas de Pestalozzi – e tantos outros. Há mensagem
inclusive de Roussseau na Revista Espírita (e este havia sido o mestre de
Pestalozzi). Por que então ele próprio não se manifestou? Ou será que se
manifestou e Kardec não publicou? Parece-me aí (o que também não passa de uma
hipótese), que Kardec quis separar muito bem a sua vida espírita da sua vida de
educador – pois que até adotou um pseudônimo. Pode ser que não tenha querido se
prevalecer da fama que tinha o nome Rivail e de sua ligação com Pestalozzi,
para defender uma ideia controvertida. Ou ainda, pode não ter querido atingir
as crianças e adolescentes que estudavam com seus livros didáticos, com uma
polêmica em torno de uma ideia revolucionária.
Seja como for, é fato que o menino Rivail
chegou aos 11 anos ao Instituto de Iverdon, levado pela mãe, para estudar com
Pestalozzi. Aos 19 anos já estava em Paris, publicando obras, para aplicar o
método pestalozziano na França, e durante 30 anos se dedicou à educação, dando
aulas, dirigindo institutos, escrevendo obras didáticas e textos com propostas
de vanguarda.
Personalidades
diferentes
A comprovação histórica da filiação de Rivail
a Pestalozzi, como discípulo e continuador de suas ideias na área da educação,
permite-nos portanto estabelecer comparações entre os dois grandes mestres e
analisar a influência que o segundo exerceu sobre o primeiro.
Interessante notar que eram personalidades
muito diferentes, embora com ideias muito próximas. Pestalozzi era
eminentemente intuitivo, emotivo, apaixonado. Abria-se publicamente,
confessando seus sentimentos, seus conflitos, narrando fatos de sua vida
pessoal. Conhecemos assim todos os detalhes de sua biografia, todos os
problemas que enfrentou, todas as reações que teve. Ao contrário, Kardec era a
discrição em pessoa, falava pouquíssimo de si mesmo. Era grave, calmo. Afável
sim, sem essa sisudez cinzenta que às vezes querem ver em sua personalidade,
mas sem expansões muito ostensivas. Contava Leymarie que ele “se distraía a
contar anedotas de alto nível, às quais não faltavam ditos gauleses. Aos
domingos, sobretudo nos últimos dias de sua vida, convidava amigos para jantar
em sua Villa Ségur”. (AUDI, 2004:88) Portanto, a sua contenção não era frieza e
sua gravidade não era humor sombrio.
Outra diferença marcante entre ambos está
relacionada à linguagem. Pestalozzi escrevia aos borbotões, num estilo às vezes
confuso, sem muita precisão nos conceitos. É certo que a língua alemã favorece
os períodos longos, arrevesados. Mas é notório que o mestre suíço era
verborrágico. Basta ver que sua obra completa soma 40 volumes, cada um deles
com 300, 400 e até 500 páginas, contendo vários títulos. Também é preciso dizer
que escreveu de tudo: obras filosóficas, políticas, literárias, pedagógicas – e
até um tratado que é considerado um dos primeiros livros de sociologia da
juventude (Legislação e Infanticídio).
Mas uma das preocupações mais fortes da
pedagogia pestalozziana (preocupação idêntica à do educador checo, hussita, Jan
Amos Comenius, um século e meio antes), era a de favorecer na criança a posse
da linguagem dentro de parâmetros de precisão e objetividade. Achavam tanto
Comenius quanto Pestalozzi que era necessário impedir que o aluno falasse
demais e falasse do que não soubesse, que papagueasse um palavrório que não
tivesse sentido para ele. Tratava-se de garantir que tudo o que passasse ao
domínio da linguagem fosse antes sentido, percebido, observado, experimentado.
Por isso, para Pestalozzi, o amor entre educador e educando e a educação ativa,
em que a criança aprende fazendo, devem preceder a racionalização de conceitos
e a sua verbalização. Do mesmo modo para Comenius, deve-se aprender os
fundamentos e as finalidades de todas as coisas, também através de uma educação
ativa, antes de sobrecarregar a memória de palavras vazias.
Portanto, justamente o que Pestalozzi não
tinha, mas pretendia semear em seus educandos, que era uma linguagem clara,
objetiva, racional e precisa, tornou-se característica marcante na
personalidade de Rivail, que já aos 24 anos, quando escreve seu Plano de
Melhoria do Ensino Público, revela um estilo seguro, claro, elegante, com rara
firmeza e objetividade na defesa de suas ideias.
Missionários
da educação
O que aproxima principalmente Pestalozzi e
Kardec é a sua crença de que a educação seja a grande resposta para os
problemas essenciais da humanidade. Impasses morais, econômicos, políticos só
podem ser solucionados por uma educação integral, que atinja todas as pessoas.
Resumindo com as palavras de Comenius: ensinar tudo a todos é a única via de
realizar a felicidade humana aqui e na eternidade.
Coerentes com essa ideia, ambos se dedicaram
de corpo e alma à obra da educação humana. Pestalozzi, sabemos, não teve outra
atividade, outro ideal, outra paixão na vida que a educação. E num dos raros
momentos em que Rivail falou de si mesmo foi para dizer que: “… a educação é a
obra da minha vida, e todos os meus instantes são empregados em meditar sobre
essa matéria; feliz quando encontro algum meio novo de descobrir novas
verdades. (…) não faltarei à minha missão, pois penso compreendê-la. Inimigo de
todo charlatanismo, não tenho o tolo orgulho de acreditar cumpri-la com
perfeição, mas tenho ao menos a convicção de cumpri-la com consciência.”
(RIVAIL, 2000: 78 e 92)
Que educação propunham eles? Pode-se dizer
que Rivail, como discípulo de Pestalozzi, não acrescentou nada à proposta do mestre,
apenas desenvolveu-a e aplicou-a na prática. Apenas com Kardec, na formulação
da doutrina espírita, a pedagogia pestalozziana alcança um salto qualitativo,
porque a ideia de que a criança é um ser reencarnado aclara e torna muito mais
abrangentes os princípios pedagógicos defendidos por Pestalozzi e Rivail.
Resumamos alguns desses princípios:
Tanto Pestalozzi quanto Rivail (e também o
antecessor de ambos, o grande Comenius) pregavam a educação como
desenvolvimento harmônico de todas as potencialidades do ser. Pestalozzi, com
seu estilo mais metafórico, resume essas potencialidades na tríade cabeça, mãos
e coração e Rivail, com sua linguagem menos poética e mais precisa, as define
como faculdades intelectuais, físicas e morais. Esse processo de desenvolvimento
não é, porém, uma internalização de informações, padrões de comportamento,
conceitos morais – mas um despertar, um desabrochar de algo que já está latente
no ser. Rivail apontou isso como “desenvolvimento dos germes das virtudes”
(RIVAIL, 2000:8) e Pestalozzi explicou da seguinte maneira:
“A meta para o qual o método [criado por
Pestalozzi] tende constantemente e em todas as coisas, é de atingir, vivificar
e fortificar o que há de verdadeiramente humano, espiritual e moral na criança.
Em outros termos, ele considera e trata a criança, desde o primeiro momento,
como uma natureza humana, espiritual e moral e reconhece nele principalmente
esta existência e esta atividade. O fundamento de sua confiança na criança é a
primeira revelação divina a respeito do homem, que é na realidade uma imagem de
Deus. Longe de considerá-la como uma tábula rasa, sobre a qual é preciso
escrever, como um vaso vazio que deve ser preenchido, ela o vê ao contrário
como uma força real, viva, ativa por si mesma, que desde o primeiro momento de
sua existência, opera, organizando, como um corpo orgânico sobre seu próprio
desenvolvimento e extensão…(…) A natureza externa, os cuidados maternos, o
entorno doméstico despertam e determinam, regulam e dirigem entretanto, por sua
influência, a atividade dessa força, mas eles nada podem sobre a sua natureza.”
(PESTALOZZI, vol.28:298)
Assim, é a partir de uma confiança básica no
ser humano e, portanto, com uma grande dose de liberdade, que se constrói a
pedagogia pestalozziana, que obviamente fundamenta a pedagogia espírita. Com o
acréscimo de que, em Kardec, essa confiança no ser humano se amplia ao
infinito, já que todas as criaturas se realizarão como deuses, anjos ou
Espíritos puros e o processo educacional de desenvolvimento dos germes divinos
da alma transcende esta vida terrena, para projetar-se nas múltiplas
existências, que são estágios educacionais do espírito.
A confiança na capacidade de auto-gestão do
ser humano, de sua autonomia para se autoconstruir, aprendendo inclusive com os
próprios erros, é fundamental na compreensão e na prática do próprio
espiritismo. Por exemplo, Kardec democratizou o conhecimento espiritual, tornou
acessível e simples a qualquer pessoa, o desenvolvimento da potencialidade
mediúnica (que em toda a história humana, havia sido fruto de processos
iniciáticos, cobertos de mistérios e inacessíveis à massa), traduziu de forma
didática, clara e sintética os grandes ensinamentos morais e espirituais – que
estiverem presentes nas religiões de todos os tempos, mas que também ficaram
nas mãos de alguns poucos – com o objetivo de tornar possível o exercício da
espiritualidade de forma livre, destituída de intermediários hierárquicos e
institucionais.
Toda a doutrina espírita está impregnada de
fortes ideias de otimismo em relação ao ser humano e de liberdade e autonomia
de consciência. Esta é claramente uma herança pedagógica que remonta a
Comenius, Rousseau e foi entregue a Rivail pelas mãos de Pestalozzi, mas que na
verdade, tem uma origem única na pedagogia de Jesus, pois foi ele quem disse:
“vós sois deuses”; “o Reino de Deus está dentro de vós”, “podeis fazer tudo o
que eu faço e mais um pouco ”… Com Kardec essa herança se ilumina, pela
perspectiva da reencarnação. Dilatam-se o tempo e o espaço da educação – não apenas
uma só vida, não apenas um só cenário – mas várias oportunidades, em diferentes
moradas celestes, já anunciadas por Jesus.
Pestalozzi,
como precursor
Numa carta ao amigo Nicolovius, ministro de
Estado da Prússia, datada de 1793, Pestalozzi parafraseia João Batista:
“Às vezes me parece que minha voz é como
a voz que clama no deserto para preparar o caminho de alguém que virá depois de
mim. É como se muitas vezes eu mesmo não soubesse o que estou fazendo e para
onde estou indo.”
Em sua intuição, Pestalozzi previa a vinda de
um grande Espírito, que abriria novos rumos à evolução humana.
Pode-se entender este papel precursor de
Pestalozzi em vários sentidos. Em primeiro lugar, na função que teve de educar
o menino Rivail, dentro dos princípios de liberdade de consciência, de
universalismo, de pedagogia livre, ativa e amorosa, que marcou
determinantemente a vocação pedagógica do discípulo. Entenda-se que, embora o
Espírito iluminado que vem ao mundo em missão já traga sua bagagem de outras
experiências, a influência que recebe na existência presente pode determinar
quais das heranças passadas virão à tona. O estímulo da educação do presente
ajuda no despertar harmonioso das tendências positivas do passado. Por isso, se
Kardec, que, segundo informação vista por Canuto de Abreu em sua biblioteca no
início do século XX, fora antes Jan Huss, o grande reformador morto na fogueira
em 1415, trazia ele do passado a vocação de educador – Huss havia sido reitor
da Universidade de Praga – o estilo claro e objetivo e o interesse pela
linguagem (tanto Huss quanto Kardec foram autores de gramáticas). A educação no
Instituto de Yverdon de Pestalozzi naturalmente reforçou estes impulsos.
Em segundo lugar, Kardec propõe com a
doutrina espírita uma continuidade das idéias que vinham sendo trabalhadas
desde Comenius, passando por Rousseau e chegando em Pestalozzi. A primeira
delas está relacionada com a visão otimista do ser humano, que rompe com a
ortodoxia cristã do pecado original. Comenius já dava menor ênfase a este aspecto
da doutrina cristã e Rousseau e Pestalozzi rompem definitivamente com esse
dogma, proclamando a herança divina na criatura e o mal como resultado da
liberdade humana.
A segunda, intimamente ligada a esta, está na
ideia da religião. Já Rousseau e depois Pestalozzi vinham trabalhando um
conceito de religião natural e resgate do cristianismo essencial, ou seja, de
uma religiosidade livre, de ligação direta do homem com a divindade,
dispensando sacerdócios, igrejas, hierarquias e intermediações e a interpretação
da mensagem de Jesus, como proposta educacional para a humanidade e não como
proposta salvacionista. É óbvio que esse trilho aberto por ambos desemboca
necessariamente no Espiritismo, que realinha o cristianismo com a mensagem de
Jesus e inaugura uma nova forma de religiosidade: livre, direta, universal.
A terceira, que decorre da segunda ideia,
está ligada ao plano de mudança social. Tanto Comenius, como Rousseau e
Pestalozzi, preocupados igualmente com o estabelecimento de uma sociedade mais
justa na terra (ou seja, o aspecto espiritualista do pensamento desses autores
não os tornava alienados socialmente), veem na educação a melhor estratégia de
reforma da sociedade. Nem revolução armada, nem apenas mudanças na estrutura
econômica, trata-se de formar um novo homem, para fundar uma nova sociedade.
Mas, como avisa Herculano Pires, que compreendia o Espiritismo de forma
dialética (e com isso se inseria na melhor tradição desses grandes pedagogos,
que também entendiam assim), não basta apenas mudar o indivíduo: “Transformar o mundo pela transformação do
homem e transformar o homem pela transformação do mundo. Eis a dialética do
Reino, que o cristão deve seguir.” (PIRES, 1967:136)
Bibliografia
AUDI, Edson. Vida e Obra de Allan Kardec. Bragança Paulista, Publicações
Lachâtre, 2004.
COMENIO, João Amós. Didáctica magna. Lisboa, Fundação Calouste
Gulbenkian, 1996.
COVELLO, Sérgio Carlos. Comenius. A construção da Pedagogia. São Paulo,
Comenius, 1999.
INCONTRI, Dora. Para entender Allan Kardec. Bragança Paulista,
Publicações Lachâtre, 2004.
INCONTRI, Dora. Pedagogia Espírita, um projeto brasileiro e suas raízes.
Bragança Paulista, Editora Comenius, 2004.
INCONTRI, Dora. Pestalozzi, Educação e ética. São Paulo, Scipione, 1996.
PESTALOZZI, Johann Heinrich. Sämtliche Werke und Briefe. Kritische Ausgabe. Zurique, Orell
Füssli, 1927-1980. Obras, Vol. I a XXVIII. Cartas, Vol. I a XIII.
PIRES, J. Herculano. O Reino. São Paulo, Edicel, 1967.
RIVAIL, Hippolyte Léon Denizard. Textos Pedagógicos. São Paulo, Comenius,
2000.
ROUSSEAU, Jean Jacques. Ensaios Pedagógicos. Tradução Priscila Grigoleto
Nacarato. Prefácio Dora Incontri. Bragança Paulista, Editora Comenius, 2004.
ROUSSEAU, Jean-Jacques. Œuvres complètes. Vol 4. Bibliothèque la Pléiade.
Paris, Éditions Gallimard, 1967.
(*) paulistana,
nascida em 1962. Jornalista, educadora e escritora. Suas áreas de atuação são
Educação, Filosofia, Espiritualidade, Artes, Espiritismo. Tem mestrado, doutorado
e pós-doutorado em Filosofia da Educação pela USP. É sócia-diretora da Editora
Comenius e coordenadora geral da Associação Brasileira de Pedagogia Espírita.
Coordenadora geral da Universidade Livre Pampédia.
Por considerar, em um primeiro momento o texto extenso, pensei em publicá-lo em duas partes. Ao lê-lo, no entanto, pela sua leveza e riqueza, não resisti e resolvi publicá-lo na integra, pois se o fizesse em duas partes, o leitor ficaria prejudicado em decorrência da linha de raciocínio da autora. Boa Leitura!
ResponderExcluirPois fizeste bem Jorge! O texto é de uma riqueza fora do comum. A relação que Dori Incontri faz desde Jan Huss passando por Comenius, Pestalozzi até chegar em Rivail é fantástica!
ResponderExcluirQue extraordinário texto. Relembrando Dènis, quando diz que "viu" o cortejo das civilizações mortas, parece que estamos revendo o desfile dessas marcantes almas, os ambientes em que viveram, as grandes lutas travadas, suas notáveis ideias e exemplos, o holocausto pela verdade, e todos quantos os cercavam, famintos e sedentos de um mundo mais justo e fraterno: Huss, Comenius, Russeau, Pestalozzi, Lavater, Mesmer, Swedenborg e aquele grande reformador, tão incompreendido quanto todos os outros, ou quem sabe muito mais, O SOLITÁRIO DA RUA DOS MÁRTIRES, ele que nasceu na CIDADE DOS MÁRTIRES, que sugestivo! “Transformar o mundo pela transformação do homem e transformar o homem pela transformação do mundo. Eis a dialética do Reino, que o cristão deve seguir.” Que fechamento de Herculano Pires!
ResponderExcluir