quarta-feira, 30 de julho de 2014

APAGÃO



Por Gilberto Veras (*)

Tenho saudades de bons dias de minha vida,
quando flores da prosperidade perfumavam-me a alma de motivação
e realizações aconteciam em obras do bem
com o amparo generoso de irmãos superiores,
o coração alegrava-se e a esperança agitava a mente
em planos cada vez mais ousados,
não havia fracassos,
a regra confirmava-se em patamares alcançados.
Meu alvorecer era de ouro,
semelhante ao do sol que brilha
poderoso para alimentar vidas dependentes,
e o Rei, lá de cima contempla feliz
a marcha vitoriosa dos súditos,
é muito bom ser sol na vida dos semelhantes.

segunda-feira, 28 de julho de 2014

JUSTIÇA UNIVERSAL¹



Por Roberto Caldas (*)


             Difícil imaginar a sociedade humana sem a presença norteadora da justiça, mesmo que consideremos a justiça humana ainda falha, mercê das nossas limitações coletivas. A sua ausência, no entanto nos jogaria na barbárie, tornaria impossível vivermos em grupos e estaríamos em navegação sem rumo, tamanha a nossa incapacidade de resolvermos questões que ferem interesses mais profundos.
            Por analogia imaginemos a Ordem Universal destituída de justiça. Aquela justiça que naturalmente extrapola o nosso controle humano. Se o Universo fosse dirigido apenas pelas leis das ciências físicas e biológicas que conhecemos? Se a Genética fosse a única responsável pela modelagem corpórea e pela inteligência? Se a Política e a Sociologia fossem as únicas responsáveis pelas condições sociais em que vivem as populações? Se as raias de julgamento do Direito fossem as únicas possibilidades de estabelecer regras de convivência, punição e reabilitação? Se o acaso fosse o maestro dos principais fatos da existência, tais como o nascimento e a morte?

sábado, 26 de julho de 2014

DESENCARNAÇÃO E DESPRENDIMENTO



Por Sérgio Aleixo (*)



Morte é para o corpo; desencarnação, para o espírito. Essas palavras, contudo, equivalem-se. Por isso se diz que fulano desencarnou, em vez de se dizer que morreu. Espíritas, somos cientes de que a separação entre alma e corpo raramente é instantânea, donde passarmos, às vezes, dessa equivalência a uma diferença artificial e, pior, nada técnica entre morte e desencarnação, quando existe, na verdade, entre desencarnação e desprendimento. Kardec utilizou o substantivo désincarnation apenas duas vezes, por mais que os tradutores o tenham feito aparecer, e a formas do verbo désincarner, onde nunca estiveram. Em O Livro dos Espíritos, por exemplo, nenhuma ocorrência há do substantivo desencarnação, do verbo desencarnar, em qualquer de suas formas, nem mesmo do particípio ou adjetivo desencarnado (désincarné). Kardec se refere, ali, ao encarnado (incarné), reencarnado (reincarné) e não encarnado ou errante (non incarné ou errant), i. é, liberto, desprendido ou desembaraçado do corpo (dégagé du corps). Os tradutores febianos é que sempre ousam mais. E até essas ousadias indicam equivalência e não diferença entre morte e desencarnação.[1] Kardec chegou a usar, sim, o particípio ou adjetivo desencarnado, o substantivo désincarnation, mas nunca o verbo desencarnar e suas formas, o que coube, antes, aos espíritos Viennois (désincarnent), Lamennais (désincarne) e Clélie Duplantier (désincarnant).[2] Eis os dois únicos empregos substantivos do mestre, na obra O Céu e o Inferno e na Revista Espírita:

“Cada globo tem, de alguma sorte, sua população própria de espíritos encarnados e desencarnados, alimentada em sua maioria pela encarnação e desencarnação dos mesmos [espíritos]. Esta população é mais estável nos mundos inferiores, pelo apego deles à matéria, e mais flutuante nos superiores”.[3]

“Tal é a alma durante a vida e depois da morte. Para ela há, portanto, dois estados: o de encarnação ou de constrangimento, e o de desencarnação ou de liberdade; em outras palavras: o da vida corporal e o da vida espiritual”.[4]

quinta-feira, 24 de julho de 2014

FAMÍLIA



Por Gilberto Veras(*)


Para contarmos com auxílio divino na composição e manutenção de grupos sociais é imprescindível o amor e solidariedade entre os componentes para formação do trinômio amoroso DHT (dignidade, honestidade e transparência) que deve nortear o relacionamento. Há grupos de múltipla espécie e o mais importante de todos é o da família em cuja gênese encontramos providências planejadas por emissários do Todo-Poderoso, a manutenção, no entanto, é encargo daqueles em que nele estão inseridos, nessas aliança reúnem-se almas afins com propósitos comuns direcionados ao Bem para que todos recebam a lei do progresso como combustível ao movimento de avanço na jornada evolutiva de cada um. O seio familiar não dispensa, em nenhuma hipótese, o amor fraterno como aglomerante da união sólida e coesa, sem vazios permissíveis à invasão nociva externa oriunda de males doentios, envenenados de inveja, propósitos escusos e desconhecidos. Nosso dever com Deus, individual e grupal, é trabalhar na nossa melhoria e na do próximo, a partir do mais próximo localizado na família, assim procedendo edificamos bloco amoroso com vibrações intensas e poderosas que, projetas, auxiliarão no processo de crescimento espiritual do irmão ao nosso alcance, singular ou plural, esta é a programação superior que nos conduzirá, de passo em passo, à felicidade plena, porto seguro da criatura perfectível.

terça-feira, 22 de julho de 2014

O VERDADEIRO AMIGO DA HUMANIDADE¹

              

Por Roberto Caldas (*)



                   
Somadas todas as citações sofridas no decorrer dos anos, a questão nº 625 de “O Livro dos Espíritos” deve ser aquela que mais vezes foi repetida entre tantas importantes perguntas veiculadas por Allan Kardec em direção aos Espíritos que compuseram a equipe de apoio da Codificação Espírita. Retrata o aspecto moral da Doutrina Espírita indicando a sua marca referencial e filosófica: “Qual o tipo mais perfeito que Deus ofereceu ao homem, para lhe servir de guia e modelo? -- Vede Jesus”. 

            A menor das respostas da citada obra não deixa espaço para dúvidas. Jesus representa para os espíritas aquele que sintetiza e simboliza o ideal a ser perseguido a cada momento de nossas vidas. Certamente não apenas pelo curto período em que viveu no começo de nossa era, naqueles três anos de lições e ensinamentos, senão pelo que representa para a própria formação do planeta e os destinos da humanidade, como muito bem nos ilustra a sua assertiva em João (8:58) “Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou”.

segunda-feira, 21 de julho de 2014

LOUCO AMOR




Por Gilberto Veras (*)



Equilíbrio é estabilidade,
princípio das leis divinas,
presente na criação,
sustenta paz e harmonia,
fortalece o coração,
de onde projetadas são virtudes essenciais,
para comandar a vida de relação,
na qual criaturas em auxílio mútuo
caminham a passos de fraternidade
levadas pelo vento da solidariedade
em marcha cujo norte é a felicidade,
determinismo do Criador.
O movimento estável das almas a caminho,
só acontece com o equilíbrio de amor e razão,
não há outra forma ou envolvimento mágico,
qualquer tentativa alimentada por ilusão
resultará em arrependimento sofrido de decepção.
Pretenso auxílio,
movido por vibrações imperantes
que não ponderam nem avaliam,
será contido por benfeitor e

classificado pelo alto como louco amor

(*) poeta e escritor espírita.

domingo, 20 de julho de 2014

AÇÃO E REAÇÃO




Por Paulo Eduardo(*)





A toda ação corresponde uma reação. Preceito de lógica. Regra do bom senso para equilibrar comportamentos. Os princípios da Doutrina Espírita surgem lembrados em eventos os mais variados. Agora mesmo nas telas dos cinemas locais estão exibindo o filme "Causa & Efeito". Película que enfoca um drama comum no cotidiano da vida. Forma simples de mostrar a ação e reação de cada um diante dos infortúnios próprios de um planeta de expiação e provas. 

sexta-feira, 18 de julho de 2014

"CANÇÃO DO ESPÍRITO".



(...) "Teus amigos conhecem a "tua canção"
e a cantam quando a esqueces.
Aqueles que te amam não podem ser enganados pelos erros que cometes ou as escuras imagens que mostras aos demais.
Eles recordam tua beleza quando te sentes feio;
tua totalidade quando estás quebrado;
tua inocência quando te sentes culpado
e teu propósito quando estás confuso.”
                                       (“Canção da Criança”, Tolba Phanem)






            É tradição de certa tribo da África de que quando uma mulher engravida, as outras mulheres se juntam a ela, rezam e meditam até que surja a “Canção da Criança”, que é cantada quando do seu nascimento, no início da sua educação, no momento do seu casamento e quando próximo da sua desencarnação, para acompanhá-lo na “viagem”.
            A canção será cantada sempre que a pessoa cometa desatinos na vida, pois a tribo reconhece que os corretivos sociais não são castigo, mas sim a lembrança da sua identidade; da sua essência. Quando é reconhecida a própria canção, já não há o desejo nem a necessidade de prejudicar ninguém.
            Hermann Hesse, escritor alemão (1877-1962) em sua obra O Jogo das Contas de Vidro, adverte que o que marca o estado de decadência do mundo são as fases musicais em que a estridência supera a harmonia. Sem sombra de dúvidas essa é uma dessas fases.
            A música não se fecha em idiomas, fronteiras e nações. A poesia, o intérprete, pouco importa à sonoridade. O tom musical é a sinfonia da criação. Todos somos um, assim como cada nota contém todas outras e a principal. Eis a harmonia! Eu e o Pai somos um, afirmou Jesus de Nazaré.

quinta-feira, 17 de julho de 2014

SABEDORIA




Por Paulo Eduardo (*)





É bom saber. Ter conhecimento do todo ou de tudo o que nos cerca. Previsões do que está por vir. Ferramentas necessárias para se apaixonar pela própria vida.
A sabedoria da simplicidade a fim de evitar a fase do obscurantismo capaz de maltratar os sonhos de crescimento como meta das vitórias pelo nosso esforço amparado pelas inteligências celestes tão decantadas nos parâmetros religiosos.
Aqui enfocamos a Doutrina Espírita pelo seu aspecto da religiosidade que nos torna fraternos, solidários na forma de conviver com os nossos semelhantes construtores do amanhã de luz com a crença em Deus, nas virtudes dos céus em qualquer credo capaz de compartilhar as vozes do infinito.

terça-feira, 15 de julho de 2014

A CONSPIRAÇÃO DO SILÊNCIO EM TORNO DO ESPIRITISMO¹



Por Dora Incontri (*)




Resolvi escrever no meu blog esse desabafo porque é necessário pelo menos que aqui, num terreno meu, e livre, eu possa dizer tudo o que penso e me seja garantida uma escuta honesta.

Há uma conspiração do silêncio de 150 anos em torno do Espiritismo e eu, como militante da ideia emancipadora da Pedagogia Espírita, sofro na pele diariamente esse silenciamento em forma de censura, de boicote, de patrulhamento ideológico, de que aliás, os próprios espíritas, muitas vezes fazem parte, por medo, covardia e por falta de entendimento do que o Espiritismo representa.

Kardec foi banido da cultura do século XIX, juntamente com todos os que o sucederam em pesquisas sérias a respeito dos fenômenos espíritas, como Crookes, Geley, Lodge, Zöllner, Lombroso, Conan Doyle e tantos outros. Se estes continuam a ser respeitados nos domínios do conhecimento cientifico em que se destacaram – as biografias, os artigos científicos, a divulgação de seus nomes omitem sutilmente que eles tenham se envolvido com esse modismo ultrapassado do século XIX e início do século XX.

segunda-feira, 14 de julho de 2014

ESPIRITISMO E CIVISMO



"O sol nem sempre brilha, mesmo para aqueles que já ganharam cinco Copas do Mundo".
(frase do jornalista inglês Henry Winter, do The Telegrapf,
em carta aberta ao jogador brasileiro Neymar Jr.)



Por Jorge Luiz (*)



            Diferente da cidadania, que é a maneira do cidadão viver o seu dia a dia, usando plenamente os direitos e deveres do País em que nasceu e onde mora, o civismo, segundo o dicionário Michaelis é “a dedicação pelo interesse público ou pela causa da pátria. Patriotismo.” Consolida-se em três dimensões: ética (tudo o quereis que vos faça, fazei vós também - Mt, 7:12); normativa (regras de convivência) e identitária (memórias, valores e heranças patrimoniais).
            Durante os anos que precederam a realização da 20ª edição da Copa do Mundo de futebol em gramados brasileiros, o que se viu no Brasil foi um espetáculo de anticivismo, desde a imprensa, políticos, iniciativas coletivas e individuais, - que não existam motivos para isso -, que culminaram com as vaias à Presidenta do Brasil, Sra. Dilma Roussef, no jogo de abertura e na final, em desrespeito claro às regras de boa convivência. A violência que marcaram alguns desses atos, contribuíram de forma decisiva para o esvaziamento da população de turistas que pretendia assistir ao evento, em decorrência da imagem do Brasil, projetada negativamente no Exterior.

domingo, 13 de julho de 2014

HUMILDADE, POSICIONAMENTO INTELIGENTE.


Por Gilberto Veras (*)




Na vida tudo é lição,
direcionada à mente ou ao coração,
onde estivermos carentes receberemos reparos.
A Providência do Amor é sábia,
desígnios são traçados com linhas da perfeição,
não devemos resisti-los com imprudência
da empáfia movida pela vaidade,
é preciso compreender o projeto divino da criação
com a prática perseverante da humildade.
Somos imperfeitos e precisamos crescer
em harmonia com leis superiores,
jamais contrariá-las com a ilusão de estarmos prontos,
essa norma é implacável para atividades em geral,
não há qualquer exclusão,
tanto faz o aprimoramento na ciência ou da moral na religião,
e o esporte, meio de desenvolvimento da roupa material,
deve ser levado em conta nas diversas modalidades,
sejam eles exercitados na terra, no mar ou no ar.  

(*) poeta e escritor espírita.

sábado, 12 de julho de 2014

A GERAÇÃO "Y"¹ E O DILEMA DAS EMPRESAS E DAS RELIGIÕES.




Por Alkíndar de Oliveira (*)


Uma nova geração está chegando com muita força no meio empresarial e religioso. É conhecida como Geração Y. E ao contrário do que muitos líderes empresariais e religiosos pensam, não são irresponsáveis, são, sim, questionadores. Não aceitam a liderança imposta, aceitam a liderança conquistada. Não trabalham para fazer carreira numa empresa e ali trabalhar por toda a vida, mas, sim, trabalham para fazerem algo com sentido num ambiente prazeroso e crescerem profissionalmente de forma rápida. Se não encontram estas circunstancias na empresa em que trabalham, demitem-se, procuram novas empresas. Os jovens desta geração têm muita pressa. Por isto são tachados de inconstantes e irresponsáveis. Benditas inconstância e irresponsabilidade. Ricardo Khauaja, Diretor de Recursos Humanos da Whirpool Latin America diz que “para os mais antigos, a velocidade da Geração Y é estímulo para sair da zona de conforto”.

quinta-feira, 10 de julho de 2014

REVELAÇÃO LUIZINA, MERO EQUÍVOCO.






Por Sergio F. Aleixo




Não é novidade luizina a menção a “regiões similares à Terra” no post-mortem. Erasto, na Revista Espírita (maio/1863), reporta-se a isso, e São Luís (junho/1862), consoante, já revelara os “mundos intermediários”, “viveiros da vida eterna”, uns mais adiantados, outros menos, de onde os espíritos vêm para se reencarnarem.[1] Pensam alguns, no entanto, haver aí total confirmação a André Luiz, bem como nisto que disse o sábio espírito Mesmer:

“O mundo dos invisíveis é como o vosso. Em vez de ser material e grosseiro, é fluídico, etéreo, da natureza do perispírito, que é o verdadeiro corpo do espírito, haurido nesses meios moleculares, como o vosso se forma de coisas mais palpáveis, tangíveis, materiais. O mundo dos espíritos não é o reflexo do vosso; o vosso é que é uma imagem grosseira e muito imperfeita do reino de além-túmulo”.[2]

O problema está na conclusão apressada dos andreluizistas de que só haveria mudança pura e simples de densidade, sendo tudo o mais igualzinho depois da morte. Eis aí o engano letal. Não lhes permite sequer bem ler Mesmer. Nosso mundo é uma imagem grosseira e muito imperfeita do além, não o contrário! Na Terra é que se precisa, portanto, de comida, de bebida, de reprodução, etc. Com efeito, não há espíritos urinando, defecando, comendo, tomando banho, casando, senão na ilusão a que “legiões” deles se apegam após a morte, como ensina Kardec.

segunda-feira, 7 de julho de 2014

RELIGIÃO OU ESPIRITUALIDADE?¹

            


Por Roberto Caldas (*)




                 O simples exercício de refletirmos acerca dos grandes reveladores que vieram à Terra é suficiente para nos demonstrar que eles se encontram muito acima das instituições que se criaram depois que deixaram a existência terrena. Assim aconteceu com Confúcio, Buda, Krishna, Moisés, Jesus. Não é necessário empreendermos muito esforço para compreender o que aconteceu nesses casos. Esses homens trouxeram à luz do mundo os conteúdos de espiritualidade que os seus patamares evolutivos permitiram, muito acima da compreensão da média, enquanto aqueles que os sucederam fundaram religiões em torno da interpretação de suas idéias. Com essa atitude empobreceram o pensamento profundo que eles deixaram conferindo caráter dogmático normativo aos seus ensinamentos.

sábado, 5 de julho de 2014

O APARELHO PSÍQUICO - Uma proposta a partir da obra de André Luiz




Por Roberto Lúcio (*)





Um estudo sobre a visão espírita da mente deve iniciar com as informações das obras de André Luiz, psicografadas por Chico Xavier e Waldo Vieira.

As principais anotações encontram-se no livro “No Mundo Maior”, capítulo 03, ditado ao médium Chico Xavier. No entanto, em vários tópicos de suas obras encontram-se informações preciosas a serem apreciadas. No capítulo, André Luiz retrata o cérebro em três grandes áreas, como a biologia já indicava, mas ampliando a abordagem sob o ponto de vista espiritual.

É necessário lembrar que uma divisão do aparelho psíquico em três grandes áreas já estava também presente nos textos de Freud, o grande estudioso e criador da Psicanálise. A Neurociência vem, nos últimos anos, avançando suas pesquisas na compreensão de certos aspectos da vida psíquica, clareando certas colocações freudianas, o que deu campo para a criação de uma nova subespecialidade: a neuropsicoanálise.    Não se pode negar a importância desse estudo para a melhor compreensão da realidade espiritual. Além de explicar o processo evolutivo, no aspecto prático, auxilia na identificação das posturas do espírito em sua caminhada e quais os elementos psíquicos precisam ser acionados para sua melhoria espiritual.

sexta-feira, 4 de julho de 2014

A COPA VERDE DO BRASIL




Por André Trigueiro (*)




Fizemos 3 perguntas para o principal responsável pelo projeto brasileiro de tornar a Copa de 2014 a “Copa das Copas” na área da sustentabilidade.

Cláudio Langone é engenheiro químico, consultor em gestão ambiental e sustentabilidade, Coordenador da Câmara Temática Nacional de Meio Ambiente e Sustentabilidade da copa 2014, do Ministério do Esporte.

1) A Copa da Alemanha em 2006 foi a primeira a preocupar-se com um legado ambiental. A Copa do Brasil fez algo diferente nesse sentido?
Cláudio Langone: O Brasil estruturou sua Agenda de Sustentabilidade com base nas lições aprendidas na Alemanha e África do Sul, que tiveram representação em seminários promovidos pela Câmara Temática Nacional de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Copa 2014.

O diferencial do Brasil se deu primeiramente no sistema de governança montado para a estruturação da Agenda, com participação dos atores envolvidos na CTMAS e na criação de Câmaras Locais de Sustentabilidade.

Nos projetos desenvolvidos, destacam-se como diferenciais o fato de termos a primeira Copa em que todos os estádios passaram por processos de certificação em construção sustentável. Além disso, são pioneiros a iniciativa de promoção de produtos orgânicos e sustentáveis e o fornecimento de alimentação orgânica aos voluntaries, a inclusão de catadores de materiais recicláveis, o Selo Baixo Carbono - mecanismo de arrecadação de créditos de carbono para a compensação das emissões da Copa, e a abordagem da Campanha Passaporte Verde, voltada à sensibilização do turista para práticas conscientes (a campanha foi desenvolvida na África do Sul, mas foi totalmente reformulada, com foco na utilização de ferramentas digitais e interativas).

quinta-feira, 3 de julho de 2014

A REALIDADE DA FICÇÃO¹



Por Roberto Caldas (*)



O cinema brasileiro comemora o lançamento de mais uma obra que versa sobre o tema espírita, cuja primeira e especial exibição ocorreu em 26/06 para convidados e deverá ter lançamento nacional em 03/07 próximo nas salas de projeção em todas as capitais. Trata-se da película Causa e Efeito, uma obra ficcional, logo não derivada de um único livro. Como o título determina, o filme retrata fatos que acontecem na vida de pessoas comuns que se veem atordoadas diante de situações altamente desafiadoras do equilíbrio, capazes de desnortear uma existência, e que encontram explicação na compreensão das atitudes do presente e do passado, ao criarem as aflições como resposta. Baseado no capítulo V de O Evangelho segundo o Espiritismo, o filme aborda temática vinculada às causas anteriores e atuais das aflições.
A Doutrina Espírita é contundente quando arrazoa a extensão da Misericórdia e da Justiça divina fortalecendo a realidade verbalizada em Tiago (II; v 19/20): “Você é uma pessoa bem insensata se não conseguir compreender que a fé sem actos de nada vale”. Não há qualquer fórmula mágica que facilite o resultado de quem quer que seja, nem palavra sacramental, sequer perdões a serem alcançados mediante promessas de qualquer gênero ou moedas de troca. A força consoladora do Espiritismo está fundamentada na sua capacidade de possibilitar ao indivíduo produzir uma reflexão de profunda mudança de comportamento em torno das circunstâncias existenciais que estabelecem as dificuldades de cada um.

terça-feira, 1 de julho de 2014

PATRIOTISMO





Por Gilberto Veras (*)



Sabemos o que é o amor quando sensações de paz,
solidariedade e carinho nos preenchem a alma,
dominam-nos a vontade,
exteriorizam-se e buscam encontro nas relações sociais.
A saudade se identifica na percepção agradável de fatos antes vividos.
A fraternidade ocorre no momento em que força íntima se manifesta
e nos lança ao encontro do próximo em movimento de auxílio confortante.
O perdão é verdadeiro quando o fel do ressentimento
é substituído pelo refrigério da compreensão.
O aprendizado moral é consolidado na vivência exemplar,
sentida no âmago e aplicada fora,
em trabalho propagador.