Por Jerri Almeida
É imprescindível o direito de exame e de crítica e o Espiritismo não alimenta a pretensão de subtrair-se ao exame e à crítica, como não tem a de satisfazer a toda gente. Cada um é, pois, livre de o aprovar ou rejeitar; mas para isso, necessário se faz discuti-lo com conhecimento de causa (Allan Kardec. “Obras Póstumas”, 1ª Parte. Ligeira Resposta aos Detratores do Espiritismo).
Não são poucos os conflitos envolvendo o problema das interpretações sobre aspectos doutrinários. Sabemos que o Espiritismo não foi ditado completo, nem imposto à crença cega. Cabe ao ser humano a observação dos fatos, o trabalho de estudar, comentar e comparar a fim de tirar suas próprias ilações e aplicações. No entanto, um dos primeiros problemas que se apresenta é o das interpretações dos textos da Codificação. Mas o que é interpretar?