“O Espiritismo é uma doutrina científica,
filosófica, de consequências morais.”(*)
DIDÁTICA
ESPÍRITA
Quando se referiu ao exame
da verdade, ou da virtude, uma das poderosas alegorias que Allan Kardec
utilizou foi a “pedra de toque” (**). Trata-se de um material de lítio; risca-se com
ele o metal que se quer examinar, para que mostre sua composição e pureza. Tal
“verdade” suporta a “pedra de toque”? Ou seja: Examinada em profundidade, mostrará
que é o que diz ser?
A exemplo do que representa
o Evangelho de Jesus em sua essência, a Doutrina Espírita aceita o “risco” da
verdade e se sente honrada em recebê-lo. Quanto mais se mexer em suas “dobras”
(Deus, imortalidade, comunicabilidade, reencarnação, pluralidade dos mundos,
leis morais), mais se descobrirá a perfeição de sua proposta ao homem.
Tão elevado entendimento
poderá ser trazido a conceitos simples, ao entendimento de uma criança ou de
uma pessoa sem instrução. Já o processo de simplificar não nos parece tão
simples. E demonstrar essa relação complexidade/simplificação é o objeto da
tese que ora defendemos.