“Comparemos a
Providência Divina a estabelecimento bancário, operando com reservas
ilimitadas, em todos os domínios do mundo. Pela Bolsa de Causa e Efeito, cada
criatura retém depósito particular, com especificação de débitos e haveres,
nitidamente diversos, mas, pela Carteira do Tempo, todas as concessões são
iguais para todos.”
(Estude e Viva, F.C. Xavier e Waldo Vieira)
Toneladas
de fogos de artifícios! Expectativas! Simpatias! Bebidas! Músicas! Tudo para
atender a demanda do sensorial. Eis um pequeno resumo do que é a passagem do
ano em todo o mundo. Em pouco tempo, a vida volta à rotina e se percebe que tudo continua como dantes no quartel d’ Abrantes.
Envolto nos burburinhos
da vida o homem não dispensa um tempo do seu tempo para meditar sobre o
significado e a importância do tempo em sua vida.
“O que é o tempo afinal? Se ninguém me
pergunta, eu sei; mas, se me perguntam e eu quero explicar, já não sei.” Assim,
Agostinho de Hipona conhecido universalmente como Santo Agostinho, define o tempo
em sua autobiografia Confissões. Talvez
uma das melhores definições sobre o tempo, pois atende à compreensão do vulgo.
Quem poderá defini-lo?
O
Espírito Galileu, em “A Gênese”, no capítulo VI, assim define o tempo:
“O tempo é apenas uma medida relativa da
sucessão das coisas transitórias; a eternidade não é susceptível de medida
alguma, do ponto de vista da duração; para ela não há começo, nem fim: tudo lhe é presente.”
(grifos nossos)