Houve épocas em que se confessar adepto da Doutrina Espírita gerava um verdadeiro problema social. A ignorância a respeito das idéias que são defendidas em suas obras básicas foi capaz de empurrar as suas práticas para a clandestinidade até que fosse possível entender a sua importância no contexto da sociedade e dessa forma ampliar o papel do espírita à altura de qualquer cidadão, respeitado a condição de laicidade do Estado brasileiro, pela liberdade do pensamento e da livre crença. O espírita é toda a pessoa que estuda a Doutrina dos Espíritos, cuja teoria se encontra na Codificação de Kardec, a Enciclopédia norteadora, que remete à prática do respeito e da solidariedade conforme os ditames do Mestre Jesus.