1 - Os Espíritos que reencarnam planejam seu casamento na Terra?
Sim, quando esclarecidos e conscientes de suas necessidades, o que não ocorre com multidões que retornam à carne atendendo ao automatismo reencarnatório.
1 - Os Espíritos que reencarnam planejam seu casamento na Terra?
Sim, quando esclarecidos e conscientes de suas necessidades, o que não ocorre com multidões que retornam à carne atendendo ao automatismo reencarnatório.
A derrocada humanitária demonstrada no cerne do Movimento Espírita brasileiro desde a campanha eleitoral para a presidência da República, induziu diversas pessoas ao abandono da vivência espírita em centros aos quais se agregavam e trabalhavam coletivamente, por não suportarem o contrassenso de contemplarem dirigentes e palestrantes, apoiarem Jair Bolsonaro, o destruidor das referências crísticas.
Toda pessoa que pretenda alcançar êxito em seus anseios de conquistas, de forma alguma pode negligenciar as convicções que norteiam suas crenças na direção dos objetivos que ambicione alcançar.
A concretização de toda tarefa vencedora traz em si uma série de exigências e renúncias durante a trajetória. Habitualmente ocorrem mudanças à medida que os passos avançam no tempo. Decidir qual porta abrir é iminente descarte de outras portas, que haverão de ficar fechadas e suas paisagens deixadas para trás. Aprender a cicatrizar perdas é parte do desiderato de quem segue adiante independente dos resultados imediatos.
Estamos postando textos da obra (acima) do prof. Alysson Mascaro. Esse é o 3. artigo |
Também os riscos de uma filosofia social espírita são grandes. Teria o mesmo risco que qualquer filosofia cristã, ou judaica, ou muçulmana, se tratássemos o Espiritismo a partir de um aspecto religioso. Vale dizer, as filosofias que começam da ética para reexplicar o mundo têm uma grave deficiência de formação que é começar a filosofia do céu e não da Terra; o Espiritismo por essa razão não arroga a si o direito de uma filosofia necessariamente espírita ou de uma teoria social espírita. O que é certo é que o conhecimento científico do espírito implica em grandes transformações filosóficas e sociais, mas não pode haver uma filosofia espírita ao lado de uma filosofia geral, concorrendo as duas. Há uma confluência do conhecimento e da experiência humana, não há conhecimentos estanques. Aliás, estes conhecimentos estanques – filosofia cristã, etc. – acabam por deturpar, dada sua insuficiência, o próprio esteio de onde se originaram. A “política cristã”, os partidos políticos cristãos e a chamada democracia cristã na prática só fazem manchar o cristianismo. Da mesma maneira a existência do espírito como comprovação científica em nada tem o direito de conduzir a uma política espírita ou mesmo a uma ética espírita. E, dentre estes lados, o Espiritismo é tão simplesmente o lado da ciência, muito embora os espíritas se encarreguem de implicações.
Onde começa a identidade política e a política de religiosidade, fé ou transcendência, pouco importa no contexto de uma existência, pois o que merece observação é a direção na qual se conduz a vida, sob os parâmetros erguidos.
Como é possível perceber, na vida social, política é como o fluido universal, está em tudo! Portanto, negá-la é insistir no discurso alienado. Há quem afirme que a própria negação é em si uma ação política.
A mente humana é um mosaico, cujas partes componentes são pedaços de outras mentes que geraram influências ao largo do tempo e foram instalando uma série de dispositivos que definiram o nível de amadurecimento alcançado por alguém.
Como uma colcha de retalhos de tecidos coloridos, os conteúdos vão se acomodando sistematicamente em áreas do cérebro apenas aguardando o estímulo para emergirem ao consciente denotando que lição aprendida não se perde, apenas jazem guardadas.
Acredito na fé e na religiosidade humana inseridas, ambas, na esfera política, como caminhos de perdição ou salvação das almas, libertando ou condenando espíritos para seguirem amadurecidos pelos altiplanos ou retornarem comprometidos aos caminhos dos enganos, como respostas da evolução.
Após a divulgação de lista de pessoas que possuem contas em paraísos fiscais pelo Panamá Papers e pelo Pandora Papers, cumpre tecer uma reflexão necessária relativa a esse tema, muito comum nas rodas político-econômicas, mas cuja questão moral acaba causando impactos que podem gerar consequências perigosas para quem se utiliza desse meio ou defende quem o faça de maneira ostensiva.
O ímpeto religiosista nos foi legado pela história de maneira intrinsecamente individualista. Por duas razões, é preciso apontar. A primeira delas é dos próprios fenômenos religiosos: a fé e a salvação, esteios da maioria dos sistemas religiosos, são tidos como eventos do indivíduo, daquele que crê e que se salva. Nas religiões cristãs este individualismo é agudo. A segunda das razões básicas é da inserção da religião no próprio sistema de relações sociais. As religiões institucionais formam um mundo metafísico cuja razão ideológica é conservadora, plenamente favorecedoras e em função do domínio da exploração social e de relações produtivas como as capitalistas, individualistas em suma. Esta ligação, embora rejeitada ferozmente pelos religiosos de modo geral, só faz por denunciar o que não se quer ver. Embora seja de ressaltar, em todos estes casos, as históricas exceções.
Antena Espírita comemorou com estilo, inteligência, cultura doutrinária e percepção contemporânea a passagem dos 15 anos do programa no ar pelas ondas do rádio. Compor a programação com a evocação de vultos femininos históricos do Espiritismo, sob o olhar de personagens femininos que fazem a história do Movimento Espírita no presente, além de estratégia acertada para homenagear as personalidades do passado, trouxe à baila a necessidade de abrir-se espaço à chegada das mulheres espíritas ao habitat ainda dominado pelo gênero masculino.
É preciso esperançar. Ganhar ânimo ao se reconhecer sujeito da história que é sua e coletiva. Sair da zona de conforto, encarar os dilemas sociais, e agir na mudança. Porque esperançar é sonhar e fazer acontecer o sonho do bem comum. Porque a inação gera o desespero, o cansaço no viver.
Todos nós renascemos com possibilidades reais de ajudar outras individualidades, alguns porém, trazem consigo a capacidade de ajudar multidões, e nos movimentos da vida estas ações se integram, se abraçam, comunicando ao amor maior que o fluxo da evolução salva esta humanidade a partir de si mesma, a partir de cada ser que leva adiante sua própria gana de descoberta e auxílio ao próximo.
A personalidade que o Programa Antena Espírita homenageia nessa ocasião é alguém que precisou lutar de forma renhida do começo ao fim de sua existência na Terra. Muito cedo precisou cuidar de irmãos mais novos, aos quais se juntaram sobrinhos órfãos, antes mesmo de exercitar as suas capacidades pedagógicas pela formação que buscou para educar pessoas mundo afora. Professora, educadora, jornalista, ativista do movimento feminino, mulher, médium. Essa é Zilda Gama (11/03/1878 em MG - 10/01/1969 no RJ).