“No princípio, criou Deus os céus e
a terra. A terra, porém, estava sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do
abismo, e o Espírito de Deus pairava sobre as águas. Disse Deus: Haja luz; e
houve luz.”
Gênesis, 1:1-3.
Por Roberto Lúcio(*)
Estes belos ensinamentos, contidos no
primeiro livro do pentateuco judaico, acrescidos de toda a descrição da criação
do mundo, segundo o autor, vem sendo constantemente ponto de discussão
acirrada, onde criacionistas e evolucionistas tentam provar qual das teorias
estaria verdadeiramente certa.
A busca da compreensão da origem do Universo
e, consequentemente, da origem da Vida, tem sido uma constante para a
Humanidade que, no entanto, se esquece, na sua presunção, de que tal procura se
confunde com a própria essência do Criador e que para tal nos falta “o
sentido”, como nos afirmam os Espíritos da Codificação sobre as possibilidades
do homem de compreender a Deus.
Apesar das limitações humanas, é dever da
Ciência encontrar respostas para os anseios de todos, tentando explicar-nos as
causas, das quais resultou o maravilhoso espetáculo da vida. Sendo assim, ainda
ficam para a maioria as perguntas: A vida surgiu por acaso ou a partir de uma
vontade superior? Os seres vivos sempre tiveram a aparência atual ou sofreram
transformações ao longo do tempo? Os animais de diferentes espécies apresentam
algum grau de parentesco? Temos um ancestral comum?