Pular para o conteúdo principal

CIÊNCIA DESCOBRINDO O ESPÍRITO




 
Os homens de ciência paulatinamente vêm descortinando a existência da consciência agindo fora do corpo, provando a realidade espiritual.
Na Universidade de Duke (USA), o Dr. Joseph Banks Rhine, denominado “O Pai da Parapsicologia”, foi um dos grandes desbravadores na busca da existência de um conteúdo extrafísico no homem. Em seu laboratório para pesquisa de fenômenos paranormais, afirmou categoricamente que “a mente não é física e por meios não físicos age sobre a matéria”. Contrariamente ao que pensa o materialismo, enfatizou que “o cérebro é simplesmente o instrumento de manifestação da mente no plano físico”, com a aprovação de pesquisadores da Universidade de Londres, de Oxford e de Cambridge, proporcionando que o conceituado filósofo Herculano Pires se manifestasse, dizendo que “isso equivale a dizer que o homem é espírito e não apenas um organismo biológico”.

Explicou Rhine que, nos fenômenos Psi-Gama e PsI-Kapa, o responsável é o espírito do próprio sensitivo. Enquanto que no Psi-Gama a Percepção Extra-Sensorial permite ao ser ultrapassar os limites do espaço e do tempo (Telepatia, Premonição, Clarividência, Psicometria, Xenoglossia), nos fenômenos denominados de Psi-Kapa, há a ação direta da mente sobre o mundo físico (Telecinésia, Aporte, Parapirogenia etc.).
Baseados nas asseverações de Rhine, podemos conjecturar que se o Espírito, mesmo aprisionado em um corpo físico (encarnado), pode agir com tanto poder e força, imaginemos o que possa fazer livre, completamente liberto dos grilhões terrenos.
Certa feita, Chico Xavier se encontrava dormindo em sua residência, e, se desdobrando, se materializou em uma sessão de ectoplasmia, em Caratinga, MG, fato presenciado e divulgado pelo saudoso confrade Gerson Simões Monteiro, o qual se encontrando, posteriormente, com o ilustre medianeiro, recebeu a devida confirmação do ocorrido.
O que muito chamou a atenção do mundo científico e dos espiritualistas foi o fato de Rhine não só enfatizar que a consciência não é um produto do cérebro, como igualmente constatar que ela continua atuante até mesmo após a morte do corpo físico, porquanto, através de exaustivas pesquisas, o insigne pesquisador chegou aos chamados fenômenos Psi-Tetas, alusivos às manifestações de Espíritos de indivíduos já falecidos, comprovando que os mortos vivem e se comunicam com os chamados vivos (TETA: 8ª letra do alfabeto grego, escolhida por parecença com a palavra grega “Thanatos”, a qual quer dizer morte).
Na obra O Alcance do Espírito, Rhine afirmou que “a instituição do Espírito como distinto do cérebro sob certos aspectos fundamentais vem em apoio da ideia psicocêntrica do homem. Isso significa que o Espírito é um fator de pleno direito no esquema total da personalidade”.
Ante a seguinte questão: “Existe algo extrafísico ou espiritual na personalidade humana?", Rhine diz que “a resposta experimental é afirmativa”. Concluindo, enfatiza que “há provas atualmente da existência de tal fator no homem” (O Alcance do Espírito).
O famoso psiquiatra suíço, fundador da psicologia analítica, Carl Gustav Jung (26/07/1875 – 06/06/1961), também considerava que “há faculdades peculiares da psique que não estão inteiramente confinadas no tempo e no espaço. Você pode ter sonhos e visões do futuro, pode enxergar além das esquinas, e essas coisas”. Continuando, afirmou: “A psique não está sob essa obrigação, de viver somente no tempo e no espaço, e obviamente não está. Então, até esse ponto, a psique não está subjugada, a essas regras. E isso significa praticamente continuação da vida, uma espécie de existência física, além do tempo e do espaço”.
Outro cientista que cientificou a presença do Espírito imortal foi o insigne William Crookes (1832-1919), descobridor do Tálio e Prêmio Nobel de Química (1907), uma das maiores autoridades científicas da Inglaterra, em sua época. Analisou as mesas girantes e o fenômeno da materialização, com o espírito Katie King, chegando à certeza da imortalidade do Espírito.
 Muitos homens de ciência como Alexandre Aksakof, César Lombroso, Charles Richet, igualmente, atestaram a presença do Ser Espiritual através da faculdade mediúnica de efeitos físicos de Eusápia Paladino, conhecida sensitiva italiana.
No Brasil, a presença dos seres espirituais foi marcante através de médiuns como Francisco Cândido Xavier, Francisco Lins Peixotinho, Anna Prado, Mirabelli e muitos outros.
Em relação a Chico Xavier, é importante destacar que nas comunicações os “mortos” relatavam os nomes dos parentes e amigos que lhes acompanhavam; descreviam fatos e locais, totalmente ignorados pelo médium; abordavam detalhes íntimos; escreviam em idiomas desconhecidos do sensitivo; estampavam assinaturas idênticas às inseridas na carteira de identidade e muitas comunicações escritas de trás para frente.
Já dizia Santo Agostinho: “Negar a verdade é um adultério do coração!”. Eça de Queirós – escritor luso (1845-1900): Há corpos de agora com almas de outrora. Corpo é vestido. Alma é pessoa”. Victor-Marie Hugo (Besançon, 26/02/1802 – Paris, 22 de maio de 1885): “A fé numa outra existência brota da faculdade de amar. Não o esqueçamos, nesta vida inquieta e garantida pelo amor, é o coração quem crê. O filho conta encontrar a seu pai; a mãe não consente em perder o filho para sempre. Esta recusa do nada é a grandeza do homem”.

BOX 1-      A Disseminação da Ciência Não-Material

A era da ciência não-material, inaugurada por Rhine, foi reexaminada e expandida popularmente por outro cientista americano, o Dr. Raymond Moody, divulgando suas pesquisas, em 1975, na obra Vida Depois da Vida (best seller), com dezenas de milhões de livros vendidos.
Com a declaração de cerca de 150 pessoas que passaram pela morte clínica, Moody enfatizou o fenômeno do desdobramento espiritual, descrevendo que, entre as experiências mais comuns relatadas, salientou a sensação de paz e ausência de dor; Sentir-se a viajar dentro de um túnel; Ouvir um zumbido nos ouvidos; Ver pessoas, principalmente familiares já falecidos; Encontrar Seres Espirituais Superiores; Sentir-se a subir "pelos céus"; Vivenciar um retrospecto da própria vida, desde o nascimento até à morte e não desejar voltar à vida física.





BOX 2-     Pesquisas Científicas Atuais de Descoberta do Espírito

Atualmente, os cientistas estão se cientificando da presença do Espírito através das pesquisas envolvendo a relação entre mente, cérebro e consciência, inclusive, sendo noticiado que neurocientistas encontraram fortes evidências da vida após a morte e as apresentaram nas Nações Unidas.
O Dr. Gary Schwartz, Professor Emérito de Psiquiatria e Ciência Neurocomportamental da Universidade da Virgínia, atualmente, é o mais atuante pesquisador dos estudos de quase-morte (EQM), onde são relacionados e documentados casos de pessoas clinicamente mortas (sem atividade cerebral), que tinham consciência do que se passava com elas durante a urgência médica.
Relatam os pacientes que, após a ressuscitação, presenciaram tudo que tinha acontecido no momento do atendimento, demonstrando que a consciência não é fruto do cérebro, provando que a psique não está subjugada a viver nos limites do tempo e do espaço.
Pelo motivo de a consciência se apresentar insofismavelmente atuante por si mesma, sem se mostrar como resultante do funcionamento cerebral, portanto uma ação “não física”, faz com que os cientistas, acostumados com pesquisas materiais, acreditem que não devam perder seu tempo estudando tais fatos.
A revista médica internacional, The Lancet (Reino Unido), uma das mais antigas e conhecidas do mundo e referida como uma das mais conceituadas, divulgou um estudo de 13 anos sobre Experiências de Quase-Morte (EQMs), quando o indivíduo, clinicamente morto, se vê liberto do corpo e permanece vigil, em Espírito, observando o que ocorre ao seu redor.
A pesquisa revela que fatores médicos não podem explicar essa ocorrência e que os pacientes, em sua totalidade, se encontravam inconscientes devido a uma parada cardíaca, com consequente falta de fornecimento de sangue no cérebro. Nessa ocorrência, a atividade elétrica do EEG torna-se plana pela cessação súbita da circulação.
O estudo, englobando 344 pacientes, apontou que, nessa ocasião em que estavam clinicamente mortos, não iniciada a ressuscitação cardiopulmonar, 18% apresentaram algum tipo de memória, sendo que 12% vivenciaram experiências marcantes de desdobramento espiritual.
Em verdade, o Ser Espiritual abandona provisoriamente o corpo físico e, além de observar tudo que acontece na sala de emergência, encontra seus seres queridos já desencarnados e mantêm com eles vida de relação, comprovando que os mortos vivem e têm consciência de suas individualidades.
Em 2001, The Lancet publicou um artigo do Dr. Pim van Lommel, holandês, no qual é narrado o fato extraordinário de um paciente em coma, totalmente inconsciente, ter visto, no ato da intubação oro-traqueal, a enfermeira retirar sua dentadura e guardá-la em uma das gavetas da mesa da emergência.
Em 1998, o medalhista olímpico brasileiro Lars Grael, após acidente de atropelamento por uma lancha, em Vitória, ES, em quadro de parada cardíaca, vivenciou uma inesquecível experiência de desdobramento, relatando que se viu levantando do seu corpo, sentindo-se mais leve e vivenciando muita paz.
Outro importante estudo com avanços promissores vem da Universidade de Southampton, publicado na revista Resuscitation, relatando que os pesquisadores encontraram evidências de que a consciência se mantém acordada, em torno de alguns minutos após a morte clínica. Essa pesquisa é marcante pois o mundo científico hodierno já está atestando ser possível a consciência agir livremente sem dependência do cérebro, o qual é apenas o veículo físico de expressão da consciência, mas não o originador da mesma.

Calcula-se que mais de 10 milhões de americanos já tenham vivenciado a experiência de quase-morte. Em 1982, uma pesquisa do Instituto Gallup, nos Estados Unidos da América, relatou uma estatística já revelando a menção de cerca de 8 milhões de americanos.
Em 1978, foi fundada a International Association for Near-Death Studies (Associação Internacional de Estudos do Quase-Morte) nos EUA, constituída de muitos membros, onde se faz um arrolamento de todos os casos, utilizando uma escala criada pelo psiquiatra e parapsicólogo Bruce Greyson para determinar as EQMs legítimas.

BOX 3 Espiritismo Sempre Testemunhou a Realidade Espiritual

A Doutrina Espírita, de mãos dadas com a Ciência, vem testificar que o desdobramento corresponde ao estado de emancipação completa da alma. O Espírito encarnado, revestido dos seus envoltórios, projeta-se para o exterior do corpo somático, do qual se separa, formando uma cópia ou duplo.
Trata-se de fenômeno ímpar: a consciência age fora do espaço físico, como se fosse uma desencarnação parcial e provisória da alma. Esta, emancipando-se, passa a gozar de todas as faculdades próprias do ser desencarnado.
Portanto, o desdobramento do Espírito trata-se de tema estudado, no Espiritismo, que vê com bons olhos a Ciência cada vez mais penetrando na essência do fenômeno. Assim como aconteceu com os pesquisadores de antanho, mais evidências científicas aparecem, já apontando a realidade espiritual.
O desdobramento ou projeção da consciência contribui, sobremaneira, para que o homem se conscientize da realidade do Plano Espiritual e se veja como um ser imortal, filho de Deus que é Amor, um cidadão do Universo, em busca da perfeição, iluminado pelas estrelas incomensuráveis do Pai.


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

PESTALOZZI E KARDEC - QUEM É MESTRE DE QUEM?¹

Por Dora Incontri (*) A relação de Pestalozzi com seu discípulo Rivail não está documentada, provavelmente por mais uma das conspirações do silêncio que pesquisadores e historiadores impõem aos praticantes da heresia espírita ou espiritualista. Digo isto, porque há 13 volumes de cartas de Pestalozzi a amigos, familiares, discípulos, reis, aristocratas, intelectuais da Europa inteira. Há um 14º volume, recentemente publicado, que são cartas de amigos a Pestalozzi. Em nenhum deles há uma única carta de Pestalozzi a Rivail ou vice-versa. Pestalozzi sonhava implantar seu método na França, a ponto de ter tido uma entrevista com o próprio Napoleão Bonaparte, que aliás se mostrou insensível aos seus planos. Escreveu em 1826 um pequeno folheto sobre suas ideias em francês. Seria quase impossível que não trocasse sequer um bilhete com Rivail, que se assinava seu discípulo e se esforçava por divulgar seu método em Paris. Pestalozzi, com seu caráter emotivo e amoroso, não era de ...

OS FILHOS DE BEZERRA DE MENEZES

                              As biografias escritas sobre Bezerra de Menezes apresentam lacunas em relação a sua vida familiar. Em quase duas décadas de pesquisas, rastreando as pegadas luminosas desse que é, indubitavelmente, a maior expressão do Espiritismo no Brasil do século XIX, obtivemos alguns documentos que nos permitem esclarecer um pouco mais esse enigma. Mais recentemente, com a ajuda do amigo Chrysógno Bezerra de Menezes, parente do Médico dos Pobres residente no Rio de Janeiro, do pesquisador Jorge Damas Martins e, particularmente, da querida amiga Lúcia Bezerra, sobrinha-bisneta de Bezerra, residente em Fortaleza, conseguimos montar a maior parte desse intricado quebra-cabeças, cujas informações compartilhamos neste mês em que relembramos os 180 anos de seu nascimento.             Bezerra casou-se...

UM POUCO DE CHICO XAVIER POR SUELY CALDAS SCHUBERT - PARTE II

  6. Sobre o livro Testemunhos de Chico Xavier, quando e como a senhora contou para ele do que estava escrevendo sobre as cartas?   Quando em 1980, eu lancei o meu livro Obsessão/Desobsessão, pela FEB, o presidente era Francisco Thiesen, e nós ficamos muito amigos. Como a FEB aprovou o meu primeiro livro, Thiesen teve a ideia de me convidar para escrever os comentários da correspondência do Chico. O Thiesen me convidou para ir à FEB para me apresentar uma proposta. Era uma pequena reunião, na qual estavam presentes, além dele, o Juvanir de Souza e o Zeus Wantuil. Fiquei ciente que me convidavam para escrever um livro com os comentários da correspondência entre Chico Xavier e o então presidente da FEB, Wantuil de Freitas 5, desencarnado há bem tempo, pai do Zeus Wantuil, que ali estava presente. Zeus, cuidadosamente, catalogou aquelas cartas e conseguiu fazer delas um conjunto bem completo no formato de uma apostila, que, então, me entregaram.

TRÍPLICE ASPECTO: "O TRIÂNGULO DE EMMANUEL"

                Um dos primeiros conceitos que o profitente à fé espírita aprende é o tríplice aspecto do Espiritismo – ciência, filosofia e religião.             Esse conceito não se irá encontrar em nenhuma obra da codificação espírita. O conceito, na realidade, foi ditado pelo Espírito Emannuel, psicografia de Francisco C. Xavier e está na obra Fonte de Paz, em uma mensagem intitulada Sublime Triângulo, que assim se inicia:

ALLAN KARDEC, O DRUIDA REENCARNADO

Das reencarnações atribuídas ao Espírito Hipollyte Léon Denizard Rivail, a mais reconhecida é a de ter sido um sacerdote druida chamado Allan Kardec. A prova irrefutável dessa realidade é a adoção desse nome, como pseudônimo, utilizado por Rivail para autenticar as obras espíritas, objeto de suas pesquisas. Os registros acerca dessa encarnação estão na magnífica obra “O Livro dos Espíritos e sua Tradição História e Lendária” do Dr. Canuto de Abreu, obra que não deve faltar na estante do espírita que deseja bem conhecer o Espiritismo.

“BANDIDO MORTO” É CRIME A MAIS

  Imagens da internet    Por Jorge Luiz   A sombra que há em mim          O Espírito Joanna de Ângelis, estudando o Espírito encarnado à luz da psicologia junguiana, considera que a sociedade moderna atinge sua culminância na desídia do homem consigo mesmo, que se enfraquece tanto pelos excessos quanto pelos desejos absurdos. Ao se curvar à sombra da insensatez, o indivíduo negligencia a ética, que é o alicerce da paz. O resultado é a anarquia destrutiva, uma tirania do desconcerto que visa apagar as memórias morais do passado. Os líderes desse movimento são vultos imaturos e alucinados, movidos por oportunismo e avidez.

OS FANATISMOS QUE NOS RODEIAM E NOS PERSEGUEM E COMO RESISTIR A ELES: FANATISMO, LINGUAGEM E IMAGINAÇÃO.

  Por Marcelo Henrique Uma mensagem importante para os dias atuais, em que se busca impor uma/algumas ideia(s), filosofia(s) ou crença(s), como se todos devessem entender a realidade e o mundo de uma única maneira. O fanatismo. Inclusive é ainda mais perigoso e com efeitos devastadores quando a imposição de crenças alcança os cenários social e político. Corre-se sérios riscos. De ditaduras: religiosas, políticas, conviviais-sociais. *** Foge no tempo e na memória a primeira vez que ouvi a expressão “todos aprendemos uns com os outros”. Pode ter sido em alguma conversa familiar, naquelas lições que mães ou pais nos legam em conversas “descompromissadas”, entre garfadas ou ações corriqueiras no lar. Ou, então, entre algumas aulas enfadonhas, com a “decoreba” de fórmulas ou conceitos, em que um Mestre se destacava como ouro em meio a bijuterias.

"FOGO FÁTUO" E "DUPLO ETÉRICO" - O QUE É ISSO?

  Um amigo indagou-me o que era “fogo fátuo” e “duplo etérico”. Respondi-lhe que uma das opiniões que se defende sobre o “fogo fátuo”, acena para a emanação “ectoplásmica” de um cadáver que, à noite ou no escuro, é visível, pela luminosidade provocada com a queima do fósforo “ectoplásmico” em presença do oxigênio atmosférico. Essa tese tenta demonstrar que um “cadáver” de um animal pode liberar “ectoplasma”. Outra explicação encontramos no dicionarista laico, definindo o “fogo fátuo” como uma fosforescência produzida por emanações de gases dos cadáveres em putrefação[1], ou uma labareda tênue e fugidia produzida pela combustão espontânea do metano e de outros gases inflamáveis que se evola dos pântanos e dos lugares onde se encontram matérias animais em decomposição. Ou, ainda, a inflamação espontânea do gás dos pântanos (fosfina), resultante da decomposição de seres vivos: plantas e animais típicos do ambiente.

REENCARNAÇÃO E O MUNDO DE REGENERAÇÃO

“Não te maravilhes de eu te dizer: É-vos necessário nascer de novo.” (Jesus, Jo:3:7) Por Jorge Luiz (*)             As evidências científicas alcançadas nas últimas décadas, no que diz respeito à reencarnação, já são suficientes para atestá-la como lei natural. O dogmatismo de cientistas materialistas vem sendo o grande óbice para a validação desse paradigma.             Indubitavelmente, o mundo de regeneração, como didaticamente classificou Allan Kardec o estágio para as transformações esperadas na Terra, exigirá novas crenças e valores para a Humanidade, radicalmente diferenciada das existentes e que somente a reencarnação poderá ofertar, em face da explosiva diversidade e complexidade da sociedade do mundo inteiro.             O professor, filósofo, jornalista, escritor espírita, J. Herc...

A PROPÓSITO DO PERISPÍRITO

1. A alma só tem um corpo, e sem órgãos Há, no corpo físico, diversas formas de compactação da matéria: líquida, gasosa, gelatinosa, sólida. Mas disso se conclui que haja corpo ósseo, corpo sanguíneo? Existem partes de um todo; este, sim, o corpo. Por idêntica razão, Kardec se reportou tão só ao “perispírito, substância semimaterial que serve de primeiro envoltório ao espírito”, [1] o qual, porque “possui certas propriedades da matéria, se une molécula por molécula com o corpo”, [2] a ponto de ser o próprio espírito, no curso de sua evolução, que “modela”, “aperfeiçoa”, “desenvolve”, “completa” e “talha” o corpo humano.[3] O conceito kardeciano da semimaterialidade traz em si, pois, o vislumbre da coexistência de formas distintas de compactação fluídica no corpo espiritual. A porção mais densa do perispírito viabiliza sua união intramolecular com a matéria e sofre mais de perto a compressão imposta pela carne. A porção menos grosseira conserva mais flexibilidade e, d...