quinta-feira, 18 de agosto de 2016

VIDA E MORTE




Vida. Existência. Estado de atividade funcional própria do tempo de viver entre o nascimento e a morte. Tempo de viver numa espécie de antítese da relação vida e morte. Morte como o ato de morrer. Fim da vida. Termo! Retorno à vida, tendo-a como existência de além túmulo. Sobrevivência tão bem explicada pela Doutrina Espírita. Longa percepção da rota existencial. Fases da vida infindável. Vida e morte prolongamento poderoso entre as duas expressões da programação espiritual. Morte é vida e vida no corpo não deixa de ser morte... Assim o complexo das lições trazidas por Allan Kardec na sua obra básica do Espiritismo. Lembramos que a vida e o tempo são concessões de Deus.

Trabalhar o conhecimento racional e lógico dos conceitos de vida e morte é a forma de conseguir asserenar o eterno temor a respeito da extinção da vida orgânica que acarreta a separação da alma em consequência do rompimento do laço fluídico que a une ao corpo. A morte como prelúdio de uma nova vida, de um novo progresso que nos deixa apaziguados nessa onda de terror que vem apavorando o “mundo” neste planeta Terra. Dessa antítese entre vida e morte ousamos refletir nos parâmetros da respeitabilidade da tese espiritista que esclarece a vivência dessas etapas existenciais que se finda tal qual ponto e vírgula e não num ponto final. Realidade capaz de nos amparar na senda do raciocínio da fé racional nessa libertação do espírito pela passagem ao outro plano da nossa própria existência. Vida e morte sugerindo luta pela preservação da atual encarnação a fim de que possamos completar nossa ideia e dizer que inexiste contraste, oposto, oposição ou contraposição aos termos vida e morte exatamente por ambas serem sinônimos de uma forma de existir.

Publicado originalmente na coluna Opinião, do Diário do Nordeste.

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