terça-feira, 2 de agosto de 2016

HOSPITAL DE ALMAS



                 


                   Diariamente, um grande contingente de pessoas aporta nos Centros Espíritas, em busca de uma caridade.
            A problemática é a mais variada: dores nas costas, nas pernas, na cabeça; desequilíbrios nervosos; problemas renais, hepáticos, pulmonares; tumores benignos, malignos, etc. Isso para citar apenas os problemas de saúde.
            Todas apresentam uma característica comum: desejam ficar boas e, não tendo mais para quem apelar, procuram o Centro Espírita.
            O que não sabem é que o Espiritismo, cuja prática se encontra nos Centros Espíritas, não se destina a fazer com que as pessoas fiquem boas, mas sim, conduzi-las a se tornarem boas, através da reforma íntima que aconselha.

            Ora, o que fica bom é o corpo e o que se torna bom é o espírito. O corpo morre, mas o espírito sobrevive.
            O hospital que é o Centro Espírita é um hospital de almas. Nele os espíritos encarnados são assistidos pela doutrinação e os desencarnados pelo esclarecimento amoroso, através da mediunidade daqueles já compreendem o seu alto mister.
            Quando o espírito já demonstra alguma conquista no campo da evolução, o corpo pode, eventualmente, nem estar bom e isso não terá tanta importância, porque o espírito compreende a necessidade da dor.
            Vejamos alguns exemplos: de nosso querido CHICO, homem de idade avançada, saúde precária, nem por isso deixa de levar, diuturnamente, confiança e consolo àqueles que o procuram; de MADRE TEREZA DE CALCUTÁ, velhinha e doente, mas incansável na prática do bem. Quantas outras dezenas, centenas e até milhares que, anonimamente, se esquecem de si mesmos para se dedicarem àqueles que a sociedade olvidou!
            A dor que hoje bate à nossa porta é, na maioria das vezes, o socorro Divino, para que não comprometamos mais uma existência, enveredando pelos caminhos do vício e da perdição.
            Tratemos, pois, de nos tornar melhores porque, assim, estaremos cuidando da saúde do espírito, sem nos descuidarmos da saúde do corpo, que nos é dado por empréstimo para que possamos, através das experiências encarnatórias, caminhar para Deus.



3 comentários:

  1. Caro amigo Castro,
    Oportunos os dois artigos - o seu e o do Cajazeiras -, considerando que ainda, como movimento espírita, não sabemos lidar com essas realidades. Acredito que os dois artigos oferecem contribuições valiosas para aqueles que lidam com as questões diárias das casas espíritas.
    Parabéns!

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  2. Excelente.
    O assunto reforma intima precisa ser tema sempre que possível nos centros, afim de esclarecer como se dá a cura tão almejada por muitos, pois o centro espírita não é o reduto milagreiro que as pessoas pensam.

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  3. Francisco Castro de Sousa7 de agosto de 2016 às 11:17

    Caros amigos, esse texto não é novo, ousei reprisá-lo em razão do excelente texto do Cajazeiras, apenas para aproveitar a sinergia resultante da leitura desses textos, vejam que o Chico e a Madre Tereza ainda estavam encarnados!

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