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CONVIVER




 Por Paulo Eduardo (*)


Viver em comum. Uma arte. Saber o porquê da existência da família. Ter familiaridade. Respeitar os limites do outro. Convivência para sustentar harmonia. Tudo tem o seu aporte notadamente em preceitos religiosos. A Doutrina Espírita vem crescendo conceitualmente nessa temática de conviver.

O Centro Espírita trabalha bem a ideia de igualdade. Ambiente de estudo para integrar. Objetivos bem definidos na valorização dos espaços a fim de exercer a solidariedade. A convivência solidária e fraterna estimula a paz social. Religião é religar com Deus. O Espiritismo vem crescendo também como religião.

Avança na ciência e pratica a filosofia da caridade. Regras básicas para conviver. O convívio é essencial a fim de estabelecer sintonia agradável. Os considerados bons espíritos amam os relacionamentos de paz. Faz parte da diuturna forma no sentido de preservar o vínculo família. A conversação do equilíbrio surge do modo simples e inteligente de conviver.


Um começo de ano tem a energia necessária para reverter comportamentos antagônicos. Conviver é realmente uma arte. Só interpreta o jogo cênico da bondade quem anda desarmado de preconceitos. Arte pura no cenário da vida. Teatro da existência onde todos nós podemos e devemos protagonizar o papel principal da compreensão e da concórdia.

Colocar na internet dos nossos corações a força do amor família. O momento é o de sintonizar com o bem para combater, definitivamente, o mal que teima em avançar caminhos pelas drogas e a violência de todos os dias em todos os quadrantes do nosso planeta de expiação e provas.


(*) jornalista e integrante da equipe do programa Antena Espírita.

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