É sábado na rotina
De blog no ciberespaço,
Mas a tarde se espreguiça
E quase me vence o cansaço!
Agora não me vem fôlego
Para um artigo de impacto…
Mas a poesia me ronda
E tira leite de cacto!
Os tempos são tão difíceis
Que a exaustão bate à porta
Todo dia a reavivar
A esperança quase morta!
São empeços no trabalho
Desencontros, deserções,
Que carregamos no peito
Contundidos corações…
São horizontes tão turvos
Que quase se apaga o céu
São cristãos que esquecem Cristo
E andam no mundo ao léu!
Mas vem-me em visita a musa
Espírita, calma e forte
Que levanta meu olhar
E transcendo a própria morte!
– O mundo foi sempre assim!
Diz-me ela com doçura –
Um lugar de luta e dor
Onde a alma se depura!
Todos os que se deram
Para a semeadura boa
Sofreram e pelejaram
Mas não sofreram à toa!
Como bem disse o Mahatma
O bem anda como lesma
Mas chegará à sua meta
Que de todos nós, é a mesma!
A meta do bem comum
Da grande fraternidade
Da florescência do amor
Para toda a humanidade!
Cabe-nos, pois, a paciência
De uma lenta semeadura
De um arado que não pára
De uma esperança segura!
Que em passagem nessa terra
Sejamos rastro de luz
Porque à frente, em nossos passos
Caminha o mestre Jesus!
Aplausos. Chega em boa hora. Obrigado Dora. Roberto Caldas
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