Por que a Federação “espírita” brasileira –
instituição que aparelhou no ambiente espírita um sistema de cúpula com
evocação de infalibilidade, sendo a coordenadora da propalada “unificação” do
movimento “espírita” brasileiro, promove nas suas instalações (Av. Passos/RJ e
L 2 Norte/DF), sempre às terças feiras, a “centenária” contraditória e
inexplicável reunião pública de estudo da obra antidoutrinária “Os Quatro
Evangelhos” de J.B. Roustaing ?
Por que existe e é conservada nos dispositivos
do estatuto da afamada Feb a cláusula “pétrea” no “parágrafo único’ do art. 1º,
cuja ordem jurídica estabelece os mandatórios “estudos e difusão da obra de
J.B. Roustaing”?
Como é simples de concluir, o citado órgão
“unificador” é estatutária e oficialmente adepto e divulgador do ideário docetista,
que nada mais é do que a crendice no ridículo Cristo APARENTE e VAPOROSO.
A direção da Feb, durante o ano de 2016,
planejou fazer uma homenagem ao livro “Os Quatro Evangelhos” de J.B.Roustaing,
para glorificar o sesquicentenário do agourento livro. Sabendo disso, soltamos
um brado de alerta e, juntamente com os clamores atentos de alguns escritores
espíritas, delatamos publicamente a empreitada. Deu resultado, pois a
programação da “edição especial” foi temporariamente “abortada” pelo afamado
órgão “unificador”. Todavia soubemos “nos bastidores” que a obra está
finalizada e revisada desde 2015, mas está sendo mantida de “quarentena”, por
enquanto (?!!…) Até quando?
Aproveitando o ensejo, reafirmamos que urge ser
revista a condução do movimento espírita, quase sempre infligida pela cúpula
dos “órgãos oficiais”, mormente através da programação e implantação de
folhetos e temas apostilados, visando implantação de cursos teóricos muito
extenuantes, propondo fadigosos conteúdos doutrinários.
Por que a editora do afamado órgão “unificador”,
docetista por injunção estatutária, possui diversos títulos de livros
supostamente espíritas que vem abastecendo o achocalhado movimento espírita com
mensagens “voláteis” e ideias ardilosas, separatistas e antidoutriárias de J.B.
Roustaing?
Dentre os inúmeros títulos e autores de livros
com princípios docetistas (editadas pelo afamado órgão “unificador”), listamos
alguns abaixo, visando informar e alertar que o roustaguismo não morreu e nem
foi enterrado no Brasil e infelizmente permanecerá por longo tempo enquanto
existir o afamado órgão “unificador”.
Na qualidade de professor de História sinto-me
na obrigação de apontar e elencar algumas obras editadas pela editora da Feb
que têm embaraçado a compreensão das obras de Kardec ante a cognição dos
neófitos e até alguns veteranos.
Eis uma lista de literatura facciosa, portanto
danosa para a melhor compreensão da Codificação kardequiana:
“Grande espíritas do Brasil” (Zeus Wantuil);
“Vida e obra de Bezerra de Menezes” (Sylvio Brito Soares); “Ide e pregais”
(Newton Boechat); “O espinho da insatisfação” (Newton Boechat); “No oásis de
Ismael” (F. Thiesen ); “Allan Kardec volumes 2 e 3” (Thiesen e Zeus Wantuil);
“Universo e vida” (Hernani t. Sant’anna); “Grande vultos da humanidade e o
espiritismo” (Sylvio Brito Soares); “Síntese do novo testamento” (Minimus);
“Antônio de Pádua” (Almerindo Martins de castro); “O martírio dos suicidas”
(Almerindo Martins de castro); “A caminho do abismo” ( Antônio Lima); “Estrada
de damasco” ( Antônio Lima); “Vida de jesus” (Antônio Lima); “Elucidações
evangélicas” (Antônio Luiz Sayao); “Elos doutrinários” (Ismael Gomes Braga);
“Irmãos de Jesus” (Krueger Mattos); “O livro de Tobias” (Ismael Gomes Braga);
“O Cristo de Deus” (Manuel Quintão); “A divina epopeia” (Francisco Leite de
Bittencourt Sampaio); “Do calvário ao apocalipse” (Frederico Pereira da Silva
Junior); “Jesus perante a cristandade” (Frederico Pereira da Silva); “Jesus,
nem Deus nem homem” (Guillon Ribeiro) . Poderia ainda citar “Brasil coração do
imundo…” que avalio ser obra adulterada; “Testemunho de Chico Xavier” que
contém adventícios trechos roustanguistas e a célebre interpolação ideológica
sobre a tal “Evolução em linha reta de Jesus”, contida na obra “O Consolador”.
Por que a afamada Feb não consegue sustentar a
fidelidade à Codificação?
Por que os “fiéis” diretores das federativas
estaduais não se organizam mirando a fundação de uma Confederação espírita brasileira,
estruturada em nova composição “unificacionista” e de união?
A USE União das sociedades espíritas de São
Paulo possui uma sede bem modesta e
coordena o movimento espírita do estado inteiro, logo a sede da Confederação
espírita poderia ser em instalações humildes, sem luxo e sem a monumental
ostentação da soberba sede da Feb em Brasília.
Pensemos nisso.
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