O sentimento de amor mais
refinado que nos envolve, 
massageia nosso coração com
sensações sublimadas, 
sem qualquer interferência
sediciosa ou de caráter mundano, 
é aquele experimentado do
filho para mãe ou da mãe para o filho, 
não há do que duvidar, 
o passar do tempo revela
essa verdade cada vez mais 
com transparência e
comprovação sentimental. 
No esposo amoroso, 
à medida que cuidados
esponsais são recebidos, 
amor materno é convocado, 
no idoso em final da
trajetória terrena o fenômeno é relevante, 
como septuagenário percebo
com clareza essa realidade, 
mormente em estados de
convalescenças prolongadas,  
meu pai, 
já próximo da partida à
pátria espiritual, 
tratado por minha mãe com
paciência imperturbável, 
sensibilizado, 
agradecia identificando-a
como sua mãezinha 
e assim a tratava no
relacionamento diário, 
via nela a presença de quem
outrora recebeu carinhos protetores 
que lhe rejubilavam a casa
íntima do amor. 
Bendito amor de mãe!
(*) poeta e escritor
espírita.

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