VIVER NOVAMENTE

 Por Paulo Eduardo (*)

Parece ficção. Não é. As experiências de regressão a vidas passadas estão aí nos estudos psicológicos. A Doutrina Espírita presta relevante serviço de ajuda ao próximo e a si mesmo quando consegue respostas objetivas a medos pueris que nos inquietam. Viver novamente é preceito de lógica profunda que o Espiritismo enfoca com a riqueza da simplicidade. Mostra de forma sublime a nossa posição em dois planos de vida. Incomoda pela assertiva de verdade que o tempo e o preparo da espécie humana faz retardar para um entendimento sério sobre a imortalidade da alma. Vai e vem da esperança de não perder de vista nossos irmãos em Deus. Nada de pregação nesta crônica de jornal. Somos meros divulgadores de fatos concretos. Muitas vezes somos abençoados ou alertados por leituras de rara objetividade para esclarecer e descobrir o porquê da repetição de vidas. Somos capazes de entender a evolução da espécie sem o crivo da religiosidade e seus antagonismos nas crenças?

Estamos caminhando para os acertos da fé em Deus, no sentido de nortear o rumo certo da existência entre vida material e vida espiritual. Vamos despertar para viver a fraternidade tão necessária a uma convivência de paz. Sem essa de dizer que “a minha religião é melhor que a sua”! Somos todos iguais na dimensão das Doutrinas de luz. Nenhuma falsa ilusão da vida. Vamos operar usando a chave mestra para a paz da nossa era. Sair da temática de horror capaz de inspirar um ser humano ao suicídio, levando de roldão 149 vítimas de um ato insano. Todos voltarão a viver. Viver novamente a fim de entender a razão de tanta crueldade que escapa ao nosso senso normal de observação do mundo em que estamos em estágio probatório de evolução. Vidas inocentes ceifadas e que precisam retornar. Viver novamente na certeza de um crescimento espiritual muito além do senso comum de iluminação da existência física.

(*) jornalista, colunista do Diário do Nordeste e integrante da equipe do programa Antena Espírita.